CAPÍTULO 32 - parte 2.

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Richard Jacobs

O sorriso espontâneo de minha quase esposa, enchia meu peito de uma tal alegria que eu nunca presenciei antes.

— Claro que caso! — esta frase acompanhada de um selinho com certeza me encheu de felicidade.

Eu estava perdidamente apaixonado, eu não sabia que poderia sentir isso novamente... e pela mesma pessoa.
Mesmo depois de tantos anos eu continuo completamente apaixonado por Maria Eduarda.
E aqui estou eu, dando o melhor beijo de minha vida, provavelmente um beijo que vai marcar nossa história.
Afastei ela e olhei seus olhos, seu sorriso estava bem perceptível, deixando seus dentes perfeitos a mostra. Seu cabelo estava próximo ao olho, fazendo eu passar a mão no seu rosto e tirá-lo.

— Eu te amo tanto. — colo minha testa na sua.

— Ah, Richard... eu também te amo. — sua voz abafada percorreu pelo ambiente, fazendo eu esquecer totalmente que estávamos em um restaurante.

— Quer ir pra casa? — pergunto ainda colado em sua testa.

— Ainda não, vamos curtir um pouco mais. — ela puxa minha mão até a nossa mesa e pega a garrafa de vinho.

— Pensei que você não quisesse beber. — disse confuso.

— Isso não é pra mim, e sim pra você. — ela enche minha taça.

— Eu estou dirigindo meu amor, já bebi o suficiente — seguro sua mão, fazendo ela parar de despejar o líquido no meu copo.

— Eu sei dirigir, esqueceu? — seu sorriso deslumbrante novamente estava a mostra.

— Você quer me embebedar, é?

— Se eu tiver que fazer isso pra ter você sobre meu controle, sim. — ela soltou uma risada baixa, mas audível.

Pego a taça e viro todo vinho em um só gole.

— Acho melhor irmos.

— Você quer ir pra casa? Quer fazer o que lá? — ela me pergunta com uma sobrancelha erguida.

— Você vai descobrir. — pego sua mão e vou em direção de Lee.

— Amigão, já vai? — ele tira sua atenção de uma morena ao seu lado e me olha.

— Sim, amanhã a gente se fala! — dou dois tapinhas nas costas dele e saio com minha noiva até a saída do restaurante.

— Wow, aqui está frio — Maria diz, colocando suas duas mãos em sua boca e assoprando as mesmas.

— Ah, pegue aqui. — retiro meu paletó e coloco sobre seus ombros frágeis.

— Obrigada — ela sorri e se aproxima de mim.

Abraço minha noiva e vou até meu carro. Abro a porta do mesmo para Duda, que entra calmamente no veículo. Dou a volta e entro em meu carro.
Começo a dirigir até a casa de meus pais, e enquanto isso, tocava no ambiente Angels-The xx.

— Hey, você não disse que tinha uma surpresa pra mim? — pergunto olhando para ela e depois volto minha atenção para a estrada.

Cinco Anos AtrásOnde histórias criam vida. Descubra agora