Cinco Anos Atrás

CAPÍTULO 33.

Richard Jacobs

Acordei cedo para encontrar com Lee. Nós vamos alugar um jardim inteiro, como sei que Maria não é religiosa, pensei em ser um casamento ao ar livre.
Fui para a cozinha depois de eu ter me arrumado e pego uma maçã verde que estava no balcão.

— Você precisa comer, não pode sair de barriga vazia. — minha mãe alertou.

— E é por isso que eu não vou sair de barriga vazia. — sorrio mostrando a maçã e dou outra mordida na mesma.

— Você entendeu o que eu disse, o café da manhã é a refeição mais importante. Lee não vai morrer de esperar um pouco.

— Ah, ele vai sim. Você não conhece o Lee. — rio pegando a chave do carro.

— Vai com cuidado filho. — ela vem até mim e me entrega um beijo na testa, acompanhado de um abraço.

— Pode deixar, eu te amo. — retribuo o abraço e saio de casa.

Maria estava dormindo com Sofia, então não quis acordar as duas. Agora estou no meu carro, enfrentando uma chuva leve, que pode ser um problema mais tarde.
Finalmente chego no local marcado com Lee, ele já estava lá, com a cara emburrada por eu estar atrasado, suponho.
Desço do carro e vou até ele, cumprimentando o mesmo.

— E aí, demorei muito?

— Não, nem tanto... ele ainda não chegou. — ele se refere ao senhor Chagas.

— Estou muito animado, nem acredito que vou casar.

— Imagino, você era um completo galinha, que bom que ela mudou  você amigão. — ele ri e me empurra com o cotovelo.

— Que isso, não era nada. — rio lembrando de tudo que passamos. — Mas eu trocaria todas as transas de um dia por ela.

— Eu sei amigo, e você é um rapaz de sorte. — ele coloca a mão sobre meu ombro. — Ou ela é...

— Valeu, mas eu sou muito confiante da fruta que eu gosto. — rio brincando com Lee.

— Que isso, nem uma rapidinha? — ele ri, mas logo fica sério ao ver o Sr. Chagas vindo em nossa direção.

Aperto a mão dele e sorrio para o mesmo. Ele estava acompanhado de um segurança, e estava bem vestido. Seu olhar era calmo e ao mesmo tempo estressado.

— Vamos direto ao assunto. Vai alugar só por um dia? — ele se pronunciou.

— Sim, apenas para um casamento. — Lee diz, sem me dar a chance de falar nada.

— Feito, eu tenho muita coisa para fazer, então Mark, entregue o contrato para eles. — ele disse.

Assino o contrato depois de Lee, e agora estamos olhando em volta do jardim que será meu casamento. Maria ainda não sabe que será em um jardim, mas espero que ela goste.
Depois de tempos pensado em alguns possíveis lugares para ficar as decorações, eu liguei para Jayne, ela provavelmente irá me ajudar na decoração.
Depois que liguei para ela, a mesma me disse que chegaria em menos de duas horas. Então fui até um restaurante com Lee e sentamos em uma mesa perto da janela, ainda estava um pouco frio por causa da chuva de ontem, mas nada muito ao extremo.