Capítulo 14

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Sem revisão 

Ufa! Demorei, mas cheguei. Pra quem é de Carnaval, boa festa pra todas. Brinquem bastante e pra quem não é, com eu, bom descanso.

 Mais uma vez, obrigada pelas visualizações e comentários. Semana passada o wattpad tava estranho, consegui visualizar, porém não consegui responder.


 Catarina percebeu algo errado no momento em que Miguel a soltou sem jeito. Ela olhou e lá estava o namorado nada feliz vendo-a nos braços do outro. Ops! Era um péssimo momento para Daniel aparecer. E, genioso como ele só, a moça teve um segundo de pânico pensando que o homem fosse se virar e ir embora ou, pior, entrar e brigar com o outro. Não crie caso com isso, amor! Ela desejou fervorosamente, parando ao seu lado. Felizmente, ainda com cara de poucos amigos ele entrou, agarrou-a e plantou um beijo demorado o suficiente para constrangê-la. Discretamente, tentou empurrá-lo, mas o diabo era forte e soltou-a quando quis.

- Miguel. Como vai? – segurou, possessivamente, a mulher pela cintura ele encarou o professor. Nem um dos dois estendeu a mão.

- Bem... – o rapaz  disse triste olhando o novo casal – Eu já estava saindo.

Ele despediu-se e Catarina fez menção de segui-lo, Daniel agarrou seu braço impedindo e, rápido fechou a porta. Ganhando uma careta da namorada.

- Por que não me deixou acompanhá-lo até a saída? – Catarina cruzou os braços, brava. Considerando revoltante a atitude machista e os maus modos dele.

- Para quê? Continuar mimando o sujeito?- ele respondeu com pouco caso – Criatura, você tá dando o fora nele. Levar um pé na bunda é chato, eu sei. A gente se sente um trapo, mas o cara é adulto e vai superar. Não ajuda nada é prolongar a coisa toda. – ele passeava pela sala. – E, te ver toda preocupada andando atrás desse sujeito seria demais pra minha paciência.

- Miguel estava magoado, Daniel. E ser gentil com ele é o mínimo que posso fazer... Eu ainda serei amiga dele. - avisou chateada.

- Catarina, tô tentando manter o controle desde que entrei por aquela porta e achei os dois agarrados, mas não abuse. Caralho, tá difícil engolir essa baboseira de não ferir sentimentos. – acusou zangado. – Mesmo porque não me deu essa colher de chá toda quando terminou comigo! – zangado, o homem deu as costas para ela olhando a janela.

Culpada, ela sentiu o rosto queimar diante da acusação, havia mágoa na voz dele. Era sempre assim quando falavam do rompimento. Aproximou-se e abraçou Daniel por trás, colando o rosto nas costas largas.

- Querido, não quero brigar com você nunca mais... Se vamos deixar o passado onde deve ficar não podemos deixar espaço para mágoas, eu não quero repetir os mesmos erros. Sabe, ando meio cansada de bancar a insensível e só pretendia agir diferente dessa vez, não sei, talvez tenha exagerado. Senti necessidade de fazer o certo por Miguel e por mim também.

- Ok. – o namorado cedeu menos irritado – Sou meio esquentado e vi tudo vermelho quando achei minha mulher sendo super carinhosa com outro... Vamos encerrar por aqui, esse assunto já deu. Ah, e se faz questão de ser amiga dele... Que seja!Agora, preste atenção, Catarina. Nada de exagero: sem toque, abraços ou beijos.

- Ok. Abraços e beijos estão reservados ao homem da minha vida. – ela o fez virar-se – Vem cá, quero um repeteco do beijo que me deu quando entrou aqui... E dessa vez, sem plateia.

Xxx

Alguns dias depois a advogada  esperava Roberto trazer seu carro da oficina, parada em frente a uma loja perto do fórum. Acabara de sair de uma audiência especialmente difícil em que, apesar dos esforços dos advogados das partes, seu cliente e a mulher se recusavam ceder um pouco para chegar a um acordo sobre divisão dos bens e também dos direitos de guarda dos dois filhos pequenos casal. O encontro do ex casal descambara em uma troca de farpas e xingamentos quando o homem acusara a esposa de colocar as crianças contra ele.

Por mais uma vezOnde histórias criam vida. Descubra agora