Sem revisão
Ufa! Demorei, mas cheguei. Pra quem é de Carnaval, boa festa pra todas. Brinquem bastante e pra quem não é, com eu, bom descanso.
Mais uma vez, obrigada pelas visualizações e comentários. Semana passada o wattpad tava estranho, consegui visualizar, porém não consegui responder.
Catarina percebeu algo errado no momento em que Miguel a soltou sem jeito. Ela olhou e lá estava o namorado nada feliz vendo-a nos braços do outro. Ops! Era um péssimo momento para Daniel aparecer. E, genioso como ele só, a moça teve um segundo de pânico pensando que o homem fosse se virar e ir embora ou, pior, entrar e brigar com o outro. Não crie caso com isso, amor! Ela desejou fervorosamente, parando ao seu lado. Felizmente, ainda com cara de poucos amigos ele entrou, agarrou-a e plantou um beijo demorado o suficiente para constrangê-la. Discretamente, tentou empurrá-lo, mas o diabo era forte e soltou-a quando quis.
- Miguel. Como vai? – segurou, possessivamente, a mulher pela cintura ele encarou o professor. Nem um dos dois estendeu a mão.
- Bem... – o rapaz disse triste olhando o novo casal – Eu já estava saindo.
Ele despediu-se e Catarina fez menção de segui-lo, Daniel agarrou seu braço impedindo e, rápido fechou a porta. Ganhando uma careta da namorada.
- Por que não me deixou acompanhá-lo até a saída? – Catarina cruzou os braços, brava. Considerando revoltante a atitude machista e os maus modos dele.
- Para quê? Continuar mimando o sujeito?- ele respondeu com pouco caso – Criatura, você tá dando o fora nele. Levar um pé na bunda é chato, eu sei. A gente se sente um trapo, mas o cara é adulto e vai superar. Não ajuda nada é prolongar a coisa toda. – ele passeava pela sala. – E, te ver toda preocupada andando atrás desse sujeito seria demais pra minha paciência.
- Miguel estava magoado, Daniel. E ser gentil com ele é o mínimo que posso fazer... Eu ainda serei amiga dele. - avisou chateada.
- Catarina, tô tentando manter o controle desde que entrei por aquela porta e achei os dois agarrados, mas não abuse. Caralho, tá difícil engolir essa baboseira de não ferir sentimentos. – acusou zangado. – Mesmo porque não me deu essa colher de chá toda quando terminou comigo! – zangado, o homem deu as costas para ela olhando a janela.
Culpada, ela sentiu o rosto queimar diante da acusação, havia mágoa na voz dele. Era sempre assim quando falavam do rompimento. Aproximou-se e abraçou Daniel por trás, colando o rosto nas costas largas.
- Querido, não quero brigar com você nunca mais... Se vamos deixar o passado onde deve ficar não podemos deixar espaço para mágoas, eu não quero repetir os mesmos erros. Sabe, ando meio cansada de bancar a insensível e só pretendia agir diferente dessa vez, não sei, talvez tenha exagerado. Senti necessidade de fazer o certo por Miguel e por mim também.
- Ok. – o namorado cedeu menos irritado – Sou meio esquentado e vi tudo vermelho quando achei minha mulher sendo super carinhosa com outro... Vamos encerrar por aqui, esse assunto já deu. Ah, e se faz questão de ser amiga dele... Que seja!Agora, preste atenção, Catarina. Nada de exagero: sem toque, abraços ou beijos.
- Ok. Abraços e beijos estão reservados ao homem da minha vida. – ela o fez virar-se – Vem cá, quero um repeteco do beijo que me deu quando entrou aqui... E dessa vez, sem plateia.
Xxx
Alguns dias depois a advogada esperava Roberto trazer seu carro da oficina, parada em frente a uma loja perto do fórum. Acabara de sair de uma audiência especialmente difícil em que, apesar dos esforços dos advogados das partes, seu cliente e a mulher se recusavam ceder um pouco para chegar a um acordo sobre divisão dos bens e também dos direitos de guarda dos dois filhos pequenos casal. O encontro do ex casal descambara em uma troca de farpas e xingamentos quando o homem acusara a esposa de colocar as crianças contra ele.
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Por mais uma vez
RomancePara alguém acostumado ao sucesso como Daniel Camargo um casamento fracassado era um erro que devia ser completamente esquecido, uma página virada em sua vida... Só não esperava que um incidente trágico ameaçasse trazer o passado de volta o obrigand...