Capítulo 11

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Sem revisão

Disse que a postagem seria no domingo... Perdoem o atraso, visitas inesperadas acabam com qualquer planejamento. Mas foi bom!



- Ai!

- Desculpe, meu bem. Mas você também não está ajudando... Podia parar quieta. – Sophia ajustava o vestido azul tomara que caia no corpo de Ana. A peça tinha um corpete justo e bordado ia até a cintura, abria-se levemente no quadril e terminava na altura dos joelhos. Fantástico! A dona da loja admirou o pescoço esguio e o perfil delicado da morena. É, a futura esposa de Jonas estava linda, apesar das olheiras que marcavam a pele branquinha.

- Rosa está te enlouquecendo, não é? – a loira finalmente terminou a marcação. Sua costureira faria as alterações necessárias para a festa de noivado daqui a três dias.

- Estou me sentindo no meio de um furação. – a moça confessou desanimada – A gente pensou em pedir aos meus pais que falassem com ela para fazermos uma  festa mais íntima, mas Rosa já havia seduzido os dois. Incrível! Porque meu pai nem gosta de festas... Jonas e eu resolvemos, para não brigar com eles ou entre nós, deixar tudo por conta dos quatro.

- Eu te entendo. – Sophia ajudou a moça a tirar o vestido – Às vezes, é difícil se impor diante de tanta gente de personalidade forte. Os Camargo são uns amores: receptivos, carinhosos e generosos, também são as criaturas mais teimosas de que já tive notícias. Quando eles estiverem insanos assim, vá com calma. Com o tempo, saberá deixar claro o que quer.

- É. Todos estão tão empenhados que resolvi ceder um pouco desta vez e tentar relaxar. Hoje à noite iremos comemorar do nosso jeito com uma reunião para alguns amigos e adoraria que você aparecesse por lá. – Ana convidou e vestiu suas roupas. A ex- modelo e ela conversaram de modo descontraído sobre o jantar até a moça mencionar, muito casualmente, que o amigo Miguel estava saindo com a ex-mulher de Daniel.

A loira refletia sobre a notícia horas depois. Nossa, como era estranho o fato de Catarina sempre se fazer presente de alguma maneira na vida de Daniel ultimamente.

- Um centavo pelos seus pensamentos. – Isabel viu a amiga pensativa e deu um puxão de leve no cabelo dela.

- Eles não valem tanto. – disse distraída e completou decidida – Preciso comprovar uma coisa.

Xxx

- Terminamos por hoje. – Roberto fechou o notebook e recolheu a pasta com alguns processos em cima da mesa. Sua chefe pegou uma pasta e anotou algumas observações. Passava das 20h e eles eram os únicos no escritório àquela hora.

- Você precisa de algo mais, eu posso esperar...?– o rapaz ofereceu, pois tinha a noite livre.

- Não, pode ir. – o doutor Manuel pediu a advogada para dar uma olhada no processo de um cliente contra um supermercado bem conhecido, ele precisava de sua avaliação o mais rápido possível. – Até amanhã, Roberto.

O assistente saiu e ela voltou à leitura. Embora não fosse sua especialidade, concordara em examinar o processo. O cliente, um homem de 70 anos, alegara ter sofrido uma queda dentro do supermercado, onde quebrara a perna. Os donos haviam tentado um acordo que não foi aceito pela família. Eles exigiam uma indenização milionária.

Meia hora mais tarde mandou uma mensagem ao sócio mais velho com suas conclusões e desceu até a garagem. Por tratar-se de um prédio comercial tinha poucos carros estacionados nesse horário; a maioria das pessoas encerrara o expediente e deviam estar a caminho de casa ou se divertindo por aí. Pensou em Miguel e sentiu falta dele, combinaram não se ver esta noite, ele e a turma iriam jantar com Jonas e Ana. Fariam uma espécie de aquecimento para a festa de noivado, dali a dois dias.

Por mais uma vezOnde histórias criam vida. Descubra agora