Sem revisão
- O-oh! – Catarina soltou um gritinho estrangulado quando Daniel a agarrou e fez passar as pernas pelos seus quadris. As mãos dele fecharam sobre suas nádegas possessivamente, a mulher cruzou os pés em volta do homem, prendendo-o firmemente contra si. Fascinada, espalmou a mão sobre o rosto sentindo a aspereza da barba não feita. Ele depositou um beijo leve na pele macia da mão e sussurrou rouco.
- Não tive tempo de me barbear, te incomoda? – quis saber enquanto seguia com ela até o quarto do apartamento. A advogada balançou a cabeça negando.
Chegaram ao final do corredor. Ali, havia um grande espelho preso à parede e, ela pode ver um relance dos dois. Observou, hipnotizada, o contraste entre a pele bronzeada e a sua negra. imediatamente atraída pela imagem refletida, a sensualidade dos corpos juntos. Seus cabelos soltos caiam sobre pescoço e ombros formando grandes cachos. O coque severo se fora bem antes de entrarem em casa, a camisa branca totalmente aberta, arriada nas costas e ombro dava a visão do sutiã cor de vinho, transparente que empurrava seus seios tornando-os maiores e sedutores. A saia de malha viera parar na cintura no momento em que entrara no apartamento, estava enroscada expondo seu traseiro e as pernas longas enganchadas em Daniel que, não estava em melhor estado. Os cabelos revoltos, marcas de batom no rosto e no peito sem camisa. No caminho até o apartamento pararam várias vezes para trocar beijos inflamados; olhar de Catarina ficou enevoado de desejo ao sentir o membro cutucá-la.
Daniel empurrou a porta satisfeito por, enfim chegarem. Não aguentava mais esperar por aquela mulher, deu uma olhada rápida em volta e deparou com móveis de design simples e discretos, poucos enfeites femininos revelavam a personalidade da dona. Vendo-a linda e seminua parada à beira da cama, decidiu que tornara-se urgente tê-la deitada e nua.
- Deite-se e tire isso logo! – ordenou aflito começou a se livrar dos sapatos.
Ela sorriu diante da pressa dele e ergueu a sobrancelha com uma expressão de dúvida se iria cumprir ou não a ordem. Daniel resolveu a questão dando um empurrão de leve, lançando-a sobre a cama.
- Ei! – a mulher lançou um olhar de falsa indignação. Com ele, aprendeu a amar as preliminares, as brincadeiras e provocações. Sabendo que Daniel a olhava Catarina engatinhou pela cama, descartou a camisa e encostou-se a cabeceira, cheia de malícia, viu-o atirar duas camisinhas para ela e desfazer-se rapidamente do resto das roupas revelando a musculatura bem trabalhada de quem se exercita e vive ao ar livre. Admirou sem reservas o peito coberto de pelos, as coxas grossas o pênis subir lhe dando boas vindas. Sentiu o coração falhar uma batida quando ele, num movimento sensual, pôs um joelho sobre a cama e puxou-a pelo calcanhar fazendo escorregar ao seu encontro.
- Agora minha bela, vamos ver quem manda aqui. - impaciente, puxou a saia e a jogou longe. O rosto sensual ficou sombrio ao notar a cicatriz da bala. Correu os dedos sobre a marca de cerca de 20 cm que começava abaixo do seio e ia até o ventre. Era um verdadeiro milagre ela ter sobrevivido àquilo. – Dói?
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Por mais uma vez
RomansaPara alguém acostumado ao sucesso como Daniel Camargo um casamento fracassado era um erro que devia ser completamente esquecido, uma página virada em sua vida... Só não esperava que um incidente trágico ameaçasse trazer o passado de volta o obrigand...