Capítulo 40

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   No capítulo anterior…

   - Saia de perto dela seu maldito infeliz!

   - Victoriano! - exclama Inês aliviada por vê-lo.

   - Como me encontrou seu miserável?! - exclama Loreto.

   - Nada, nem ninguém vai conseguir me separar da Inês. Principalmente, um verme como você. E agora, vamos acertar as nossas contas!

   Victoriano parte para cima de Loreto e os dois começam à brigar.

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   Loreto até que tenta, mas Victoriano sempre foi mais forte. Eles trocam socos, mas Loreto parece sentir mais os golpes.

   - Estou te devendo uma surra, Loreto! Mas eu sempre pago o que eu devo! - disse Victoriano.

   - Dessa vez eu vou te matar, Victoriano! - disse Loreto. - Então, Inês, finalmente vai ser minha!

   Nesse momento, Victoriano se enfurece de verdade.

   - Você, nunca mais, vai, nem sequer pensar, em tocar na Inês, seu desgraçado! - dizia Victoriano enquanto castigava o corpo de Loreto com bons socos.

  
   Inês começava a se desesperar, pois não queria que Victoriano fizesse uma besteira.

   - Victoriano!… Victoriano, pare por favor! - ela pedia.

   Ao ver que Inês estava aflita, Victoriano resolve atender seu pedido e pára de bater em Loreto, deixando-o! Ele se aproxima de Inês, para ver se ela está bem.

   - Inês, você está bem??… Ele te machucou??… Me fale a verdade!

   - Não. Eu estou bem. Graças à você. … Mas ele me algemou nessa cama, olha. - disse Inês lhe mostrando que estava presa.

   - Esse maníaco! Maldito animal! - disse Victoriano vendo que o pulso de Inês estava machucado. - Esse desgraçado merecia que eu desse cabo da vida dele aqui e agora!

   - Não fale assim, você não é um assassino. - disse ela acariciando o rosto de Victoriano. - Vamos embora daqui.

   - Vamos, sim.

   Victoriano começa a revirar a cabana de cima à baixo, procurando as chaves da algema, mas não estava encontrando.

   - Onde esse infeliz colocou essas malditas chaves! - disse Victoriano.

   - Ele está acordando, Victoriano! - disse Inês.

   Victoriano o agarra pela gola da camisa e o levanta fo chão.

   - Cadê as chaves, maldito?!

   - Eu nunca vou te dizer! - respondeu Loreto.

   - Prefere que eu te vire do avesso até encontrar?!

   Foi então, que Loreto tirou um punhal escondido na manga e enfiou no ombro de Victoriano, que urrou de dor e caiu no chão.

   - Victoriano, não!! - gritou Inês.

   - Agora, seu desgraçado, sou que estou por cima, Victoriano! - dizia Loreto enquanto chutava Victoriano que estava caído.

   - Pára, Loreto! Não faz isso! - gritava Inês.

   - Isso, Inês! Grita, esperneia, implora!… Não faz ideia do quanto me exita fazendo isso!

   Loreto tinha uma risada maquiavélica, estava tomado pelo ódio e pela loucura. Ele pega uma arma que estava escondida e aponta para Victoriano que nada podia fazer.

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