Capítulo 2

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ANNABELLE

Abro a porta do apartamento onde moro enquanto seguro a pequena bebê nos meus braços cuidadosamente

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Abro a porta do apartamento onde moro enquanto seguro a pequena bebê nos meus braços cuidadosamente.

Hoje pela manhã deixaram uma rosa vermelha como fizeram ontem, porém hoje não teve nenhum bilhetinho ou algo do tipo.

Infelizmente tive que sair mais cedo da floricultura, pois a minha filha passou mal na creche e eu tive que ir buscá-la. Luna tem exatamente um ano e três meses e é simplesmente uma criança muito adorável. Descobri que estava grávida depois de dois meses do dia que era para mim ter se casado. Mas o meu noivo me deixou plantada no altar. No dia em que descobri que estava grávida não sabia se sorria ou se chorava.
Luna é a minha vida, eu vivo para fazê-la sorrir e ser feliz. Ela se parece muito comigo. O seu cabelo é ruivo como o meu, porém ela tem os olhos verdes que herdou do maldito do seu pai.
Thierry não quis assumir a filha, ou até mesmo registrá-la, eu não me importei muito com isso, pois ele não era mesmo digno de ter uma filha tão linda.

Vou diretamente para o meu quarto e jogo a minha bolsa em cima da cama. Levo a minha pequena até o banheiro e a coloco sentada na pia para que eu possa tirar a sua roupa enquanto a banheira enche de água morna.

Ela está um pouco resfriada, e eu não percebi isso pela manhã quando à levei para a creche onde passa o dia inteiro. Quando Luna pega um resfriado fica bem enjoadinha, acho que todas as mães sabem bem como é isso.

Meus pais morrem de amores por ela, e babão muito na neta. Ainda não contei para a Evelyn que tenho uma filha. E nem eu sei o motivo por não ter contando, mas contarei isso em breve.

— O que a bebê da mamãe quer? — Pergunto pegando ela nos braços e a colocando dentro da banheira.

— Patin. — Fala apontando para o pequeno armário que tem embaixo da pia onde fica alguns brinquedos para que ela brinque durante o banho.

— A mamãe vai pegar. — Digo abrindo o armário e pegando um patinho de borracha rosa. — Era esse que você queria né? — Pergunto entregando o patinho de borracha para ela que o pega sorridente.

— Como ela está minha filha? — Me viro e vejo a minha mãe parada na porta do banheiro preocupada. Ela chega mais perto e se agacha para ficar na altura da minha filha que está na banheira. — Fechei a floricultura mais cedo, quis vim ver como a minha netinha está. Acho que não vamos abrir a floricultura hoje pelo resto do dia, quero te ajudar com a Luna e o seu pai foi pegar mudas de flores na cidade vizinha, e com certeza chegará tarde. — Fala calma.

— Ela só está enjoadinha. — Digo olhando para a minha bebê.

— Isso é normal. — Ela sorri. — Vou preparar o almoço, qualquer coisa é só ir lá na cozinha. — Avisa.

— Olha mamãe. — Minha princesa fala com a sua voz infantil me mostrando o patinho rosa.

— Ele é lindo. — Digo calma.

Você Não Soube Me Afastar (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora