Capítulo 35

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ANNABELLE

Sorrio ao caminhar até a portaria do prédio onde estou morando junto com o Benjamin sua mãe e minha filha

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Sorrio ao caminhar até a portaria do prédio onde estou morando junto com o Benjamin sua mãe e minha filha.

O loiro ainda está um pouco abatido, mas pelo menos essa noite conseguiu dormir muito bem, pois na noite anterior ele não conseguiu dormir.
Só Deus sabe como eu me sentia ao ver o homem que amo sofrendo dessa maneira, era a mesma coisa de alguém estar pisando em meu coração. Eu amo aquele homem com uma intensidade assustadora.

Quando sai de casa deixei todos dormindo, fui até a padaria comprar o nosso café da manhã, já que a empregada que trabalhava para o Ben tirou algumas semanas de férias e eu sou um completo terror na cozinha.

Sinto o meu coração bater mais rapidamente quando vejo o Thierry parado na entrada do prédio.

— Até que enfim nos encontramos novamente ruiva, eu já estava com saudades de você. — Diz caminhando até mim em passos lentos e largos.

— Não posso dizer o mesmo. — Digo tentando passar mas ele me impede segurando em meu braço. — Me deixe passar Thierry. — Peço respirando fundo para não ficar nervosa e acabar prejudicando o meu bebezinho.

— Vamos conversar um pouquinho, não seja mal educada comigo Annabelle. Pelo que eu me lembre você era uma mulher muito dócil, e não uma mulher tão mal educada. — Diz ainda segurando em meu braço com força, tenho certeza que a marca dos seus dedos vão ficar em meus braços.

Um medo corre pelo meu corpo ao olhar nos olhos do Thierry, ele não se parece nem um pouco com o homem que eu iria me casar no passado, o seu olhar é carregado de frieza. Confesso que mesmo não querendo eu tenho muito medo de que ele faça algum mal a mim, pois não sei do que ele é capaz.

Ele olha para mim e sorri.

— Me solte. — Peço.

— Vamos conversar. — Um sorriso nojento e ao mesmo tempo assustador toma conta dos lábios dele. — Que tal você ir até a minha casa para tomarmos café da manhã juntos e conversar.

— Não temos nada para conversar Thierry, e você sabe muito bem disso.

— É claro que temos Annabelle, principalmente sobre aquela coisinha de cabelos cor de fogo que acredito que seja minha filha. — Diz sorrindo.

Deus! Ele não está com o seu juízo mental perfeito, tenho certeza disso.

— Não chame a minha filha de coisinha. — Digo nervosa.

— Nossa filha. — Me corrigi. — Pelo que eu saiba aquela coisinha tem o mesmo sangue que eu, ou você quer que façamos um exame de DNA para termos total certeza disso. — Propõe.

— Pare de palhaçadas Thierry. — Digo tentando retirar o meu braço do aperto de sua mão novamente, mas não dou conta, ele é mais forte que eu.

Você Não Soube Me Afastar (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora