Bônus

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WESLEY

— Vamos coisinha pequena pirracenta, me deixe colocar essa calça em você

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— Vamos coisinha pequena pirracenta, me deixe colocar essa calça em você. — Digo olhando para a Luiza que continua a mexer as suas perninhas gordas me impedindo de a vesti-la com a calça.

Respiro fundo quando ouço o choro da minha outra pequena menina.

Já estou ficando louco com elas. As meninas estão perto de completar quatro meses de vida, e estão terríveis.
Praticamente todas as pessoas me iludiram dizendo que com o tempo elas não iam acordar tantas vezes na noite, e eu todo iludido acabei acreditando nessa enorme mentira terrível.

— Um minuto Manu, deixe o papai vestir a roupa nessa criatura aqui para depois ir aí. — Digo a minha filha que me ignora completamente e volta a chorar. — Deus! Ficarei louco.

A porta do quarto das gêmeas se abre e vejo a Evy entrar sorrindo.

Ela pega a Manu nos braços fazendo a pequena parar de chorar. Ainda com a pequena nos braços ela vem até mim e pega a calça de minhas mãos e veste a outra bebê com apenas uma mão.

— Pequena traidora, ela você deixou colocar a calça. — Digo olhando para a bebê que sorri para mim.

— Coisa linda da mamãe. — Evy diz beijando a bochecha da Manu.

— Dá um sorrisinho do papai. — Digo a Manu que apenas vira o rosto.

— Antipática. — Resmungo. — Até parece que está aprendendo com sua irmã. — Digo apontando para a Luiza.

Por incrível que pareça ela acha graça e sorri mexendo seus braços. É impossível brigar com uma coisa tão linda, ou até mesmo ficar chateado.

— Elas são bebês Wes, não entendem nada do que você fala. — Evelyn diz passando sua mão nos cabelos da Manu. — E você as provoca.

— Não provoco minhas filhas. — Digo indignado pelo que ela disse.

— Claro que não, você é muito adulto para fazer isso. — Diz com ironia.

Pego a Luiza nos braços e beijo o seu pescoço sentindo o seu cheirinho de bebê. Amo tanto essas duas bebês. É algo muito louco, umas coisinhas tão pequenas são amadas de uma maneira enorme por mim e pela mãe.

— Eu te amo. — Sussurro beijando a minha esposa que sorri.

Mesmo com o cabelo todo bagunçado em um coque frouxo vestindo apenas um short jeans curto com uma regata preta ela consegue ser a mulher mais linda que pode existir no mundo.

— Eu também te amo maluco. — Diz passando sua mão em meu cabelo. — Ela já está quase dormindo, vou a colocar no berço. — Ela caminha até o berço e coloca a Manu deitada e a cobre com um lençol não tão grosso.

O quarto das bebês tem um aquecedor, a Evelyn não gosta de enrolar elas em muitos lençóis pois tem medo de que de noite elas acabem se sufocando.

Você Não Soube Me Afastar (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora