Camila me olhava e sorria com pura malícia enquanto davas passos lentos até mim. Eu me sentei na ponta da cama e esperei por ela que agora era iluminada pela pouca luz da lua que era a única fonte de luz do meu quarto, eu queria poder gravar aquela cena para reassistir todos os dias.
Ela tocou meus ombros e deslizou suas mãos pelos meus braços até alcançar as minhas mãos. Eu não conseguia desviar o olhar de seus olhos. Suas mãos guiaram as minhas até seus seios, eu os massageei e depois a puxei para mim. Subiu para o meu colo deixando os dois joelhos apoiados no colchão ao lado do meu corpo. Aquele quarto deveria estar fazendo uns 50 graus, meu corpo já se encontrava em chamas.
Grudei nossos lábios e enfiei gentilmente a minha língua em sua boca. Segurei na nuca dela e aprofundei o beijo sem delongas, ela me apertava contra si e nossas línguas brincavam uma com a outra descontando a saudade. Ela interrompeu o nosso beijo e esfregou seu nariz bem de levinho sobre minha pele até meu pescoço onde senti sua língua passear suavemente. Apertei seus seios novamente mas existia muita roupa entre nós, e isso estava começando a me incomodar. Camila pareceu perceber a minha agonia pois logo se endireitou no meu colo e puxou sua camisa para que se livrasse dela deixando seus seios facilmente expostos por não estar usando sutiã. Ela se levantou e tirou o resto de sua roupa e então ficou parada me olhando, talvez estivesse pensando em seu próximo passo.
— Eu poderia facilmente ficar o resto da noite aqui olhando para você. – eu disse levando minha mão até sua cintura para tocá-la novamente.
— Tenho planos melhores do que apenas a observação. – ela levantou meu queixo apenas com um dedo.
E a temperatura acaba de subir mais uns 10 graus, eu estava queimando de desejo por ela.
— Se eu pudesse, rasgaria toda a sua roupa agora. – ela disse com os olhos presos aos meus.
— Você pode fazer o que quiser. – disse mais rápido do que desejei e ela abriu um sorriso safado.
— Eu sei! – se gabou.
Virou as costas para mim e eu a acompanhei com o olhar, Camila pareceu procurar por algo e logo pegou seu short do chão. Agora eu estava curiosa, ela ia me deixar ali assim? Até que vi que pegou o seu celular do bolso e o levou até um pequeno aparelho de som que eu tinha no quarto, conectou o aparelho e logo Make it rain – Ed Sheeran tomou conta do ambiente. Caminhou de volta em minha direção no ritmo da música e estendeu uma de suas mãos para mim, que logo peguei e ela me fez levantar.
Foi a vez dela de me segurar pela cintura fazendo nossos corpos se colarem enquanto nos movíamos no mesmo ritmo, entrelacei meus dedos em seus fios de cabelo e estava prestes a beija-la, mas ela me impediu me girando rapidamente para ficar de costas para ela, me puxou e senti o impacto de nossos corpos e foi então que começou a subir as mãos por dentro da minha camisa fazendo a mesma subir acompanhando os movimentos. Cada milímetro da minha pele que era tocada por ela logo se arrepiava. Apertou meus seios com um pouco mais de força do que o normal e seguiu com uma de suas mãos que parou no meu pescoço e fechou os dedos com força me fazendo tombar um pouco a cabeça para trás. Eu estava completamente a mercê.
Ela aliviou a pressão e então se desfez de minha camisa, nossos corpos se colaram mais uma vez e sentir o corpo dela sem nada entre nós me levou ao céu. Estava disposta a me virar para olhar para ela, mas ela me impediu.
— Eu não disse que você podia virar. – sua voz era firme.
Eu nada respondi e deixei que ela me guiasse. Suas mãos apertavam e acariciavam meus seios, minha cintura e chegaram no cós do meu short, e eu nunca vi alguém conseguir abrir um zíper tão rápido em toda a minha vida, em questão de segundos meu short estava no chão. Ela mordiscou meu pescoço e chupou meu ponto de pulso no mesmo momento que deslizou um de seus dedos pela minha boceta, que não preciso dizer que já estava quase pingando né? Soltei um gemido rouco.
