Capítulo 07 (Revisado)

55 8 0
                                    

Sara

Enquanto a Caren fazia jantar e os meninos davam um jeito na casa eu liguei para Iris para elas virem jantar com a gente.

- Chegamos. - fala Iris ao entrar.

- Ate que em fim, pensei que não viriam mais. - digo enquanto a comprimento-as.

- Claro você nos chamou de última hora. - Melissa diz rindo.

- Eu trouxe minha especialidade, torta de frango de massa podre. - fala Iris colocando a forma sobre a mesa.

- Eu adoro essa torta. - diz Caren.

- E a sobremesa, quem fez? - pergunta Fernando.

- Eu fiz um musse de chocolate com morango. - responde Gustavo.

- Eu adoro musse. - fala Melissa.

Depois que comemos ficamos conversando na sala. Já passava das dez horas quando a Iris e Melissa foram embora, a Caren e o Gustavo foram arrumar a cozinha me deixando sozinha com o Fernando na sala.

- Bom, eu tenho que ir. - Fernando fala ao se levantar do sofá.

- Eu te levo ate a porta. - me levanto e o guio ate a porta.

- Amanhã as oito. - ele fala.

- O que? - pergunto.

- Você me disse que sairia comigo mas que não seria hoje, então você sai comigo amanhã?

- Ta bom, amanhã as oito.

Eu entro, fecho a porta e vou para cozinha ajudar eles.

- Ai miga ele é um gato, desculpa amor. - Caren da um selinho em Gustavo.

- É sim; e nos vamos sair amanhã. - eu disse rindo.

- Serio? - pergunta Caren.

- Bom, vou deixar vocês fofocando e eu vou tomar um banho. - Gustavo se despede da gente e sobe.

- Serio, ai miga eu só aceitei pra ele sair logo do meu pé. - falo rindo.

- Sei.

- Você sabe que eu falei pra mim mesma que eu nunca mais ia sai com qualquer homem, estou quebrando meu juramento. - riu.

- Mas ele parece ser um cara legal. - ela fala enquanto lava um prato e eu seco outro.

- Eu sei, mas depois de tudo o que eu passei eu tenho medo de me apaixonar por um homem e ele me fazer sofre de novo.

- Miga, relaxa, é só um encontro se não for bom você já corta todo tipo de relação com ele, mas eu acho que ele ta caidinho por você.

- Duvido, um cara rico como ele nunca ia gostar de uma garota como eu.

- Como você sim, você é linda, inteligente, divertida, alegre. - Caren segura em minhas mãos. - Miga você merece, eu acho que ele é o cara ideal pra você.

- Sera? E se...

- Claro que sim; e para de pensar negativo. - ela me abraça. - Agora eu vou tomar um banho e descansar.

- Vai lá miga.

Eu terminei de guarda os pratos e me sentei na cadeira da mesa e fiquei pensando no que ela me disse, depois eu fui para meu quarto dormir.

Fernando

Depois que eu sai da casa da Sara eu fui para minha casa.

- Você e esses sumiços. - fala Tomas.

- O que esta fazendo aqui essa hora? - pergunto.

- O caso da família Allen.

- Que família é essa?

- A do esposo que matou a mulher na frente do filho.

- Ata, o que que tem? - pergunto ao me sentar na cama.

- Eu descobri que o sangue que estava na parede não é do pai.

- É da esposa então. - digo.

- Não, o sangue que estava na parede é tipo A e o sangue dos três é tipo B

- Então o garoto esta certo, tinha outra pessoa alem deles três, de quem é o sangue?

- Esse é o problema, ainda não descobrimos.

- Temos que descobrir logo, o julgamento vai ser daqui uma semana.

- Sim.

- Amanhã você vai ate o laboratório e vê se descobre alguma coisa.

- Ta bom.

- Boa noite, eu preciso dormir.

Deitei na cama e fiquei pensando de quem podia ser aquele sangue. Demorei para dormir mas acabei pegando no sono, quando foi de manha eu acordei com o Tomas me chamando.

- Acorda dorminhoco. - gritou Tomas enquanto abria as cortinas.

- Agora virou rotina você vir me acordar? - me sento na cama. - Fala logo o que foi.

- Já sabemos quem estava na cena do crime. - disse Tomas.

- Anda, fala logo. - eu falo curioso.

- O nome do tal homem é Merlin.

Eu levantei tomei um banho e fui para a empresa.

- Senhor o capitão esta esperando na sua sala, eu falei pra ele esperar na sala de espe....

- Ta bom Luiza. - a interrompo.

Eu entrei na minha sala.

- Nando a que devo a honra? - digo ao entrar.

- Capitão Nando. Você esta trabalhando no caso da família Allen?

- Sim, ta difícil mas ta indo.

- Eu já sei que vocês descobriram alguma coisa.

- Sim, descobrimos, e eu já ia passar pra você.

- Sei.

- Eu não sei o que você esta pensando, mas seja lá o que for eu não tenho nada haver com isso.

Fomos interrompidos.

- Pai eu fui contratada para trabalhar no caso da família Allen e eu sei que ele não tem nada haver.

- Patricia? - pergunto surpreso.

- A própria. - ela sorri.

- Vocês se conhecem? - pergunta Nando.

- Nos ja... - Patricia me interrompe.

- Deixa pra lá, pai você ja pode ir e você não vai prender ele e nem mandar investigar nada porque ele não fez nada.

Nando sai da minha sala bufando de raiva.

- Não sabia que você tinha virada advogada criminalista. - digo ao me sentar.

- É a vida, mas agora eu tenho que ir, foi bom te ver.

- Foi bom te ver também. - nos despedimos e ela saiu.

Eu passei o dia no meu escritório tentando descobri quem é esse tal de Merlin.

- Senhor, o senhor disse pra eu lembra você do seu compromisso as oito e ja são sete horas. - Luiza fala ao abrir a porta da minha sala.

- Obrigado Luiza, você já pode ir pra casa.

- Ta bom.

Eu fui pra casa correndo, tomei um banho me arrumei e fui buscar a Sara.

Não me Toque (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora