Capítulo 2

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Drika: Hey amores, estou tão feliz em ver que gostaram do primeiro capitulo e vejo que vão acompanhar. Fico tão alegre hehe. Espero que tenham gostado desse cap, até a próxima amores, beijos e abraços!

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Depois de chorar por quase duas horas e se entupir com sorvete, Edgar percebeu que ficar chorando por causa do seu ex não resolveria nada, só lhe daria olheiras depois e dar uma tremenda dor de barriga por comer um pote todinho de sorvete.

O jovem de cor de jambo respirou fundo, ignorou o seu celular que tocava a cada quinze minutos e passou para o banheiro. Ele vomitou todo o sorvete que tinha comido, pois estava já dando enjoo, depois que vomitou o que podia Ed escovou os seus dentes e logo após entrou no Box do banheiro e tirou o seu pijama botou na roupa suja e tomou um banho quente.

Edgar estava sentindo nojo dele próprio, estava se sentindo um tolo e um imbecil por não perceber o que estava acontecendo. Ele riu amargurado e algumas lágrimas queriam descer, e assim se fez.

Hoje de manhã ele estava preocupado por seu ex está doente, e no final o mesmo estava mentindo para ficar com a sua família perfeita e colocando um par de chifres nele.

— Tenho que manter a calma! — Disse para si mesmo. — Aquele idiota não merece nenhuma lágrima.

O seu coração doía, sim doía, era uma horrível dor, uma que ele nunca pensou em sentir. Ele sabia que não amava Erik, mas poxa, os dois eram namorados, estavam apaixonados, pelo menos Edgar sabia que estava apaixonado pelo imbecil, por longos três anos, um relacionamento firme e inquebrável... Mas agora Edgar estava no banheiro com o coração quebrado e o outro com uma família, a esposa estava grávida.

Depois de trinta minutos de banho ele saiu do banheiro e pegou a sua toalha que ficava do lado do Box e a circulou na cintura. No quarto ele vestiu um short simples confortável e andou até o seu notebook, tirou o carregador e o levou para sala, colocou em cima de uma mesinha que tinha ali e conectou na energia, ligou e colocou sua senha.

A imagem de fundo era deles dois abraçados, Erik era branco, tinha uma barba no rosto, olhos pretos e um lindo sorriso sedutor, por qual se apaixonou, mas agora Edgar só via um cara mentiroso e egoísta. Rapidamente ele mudou o fundo para qualquer um e foi no álbum de fotos que tinha no computador, apagou todos os álbuns que tinha o imbecil sozinho e deles dois, Edgar não queria ter mais nada que lembrasse Erik, mesmo que o ex fosse o seu chefe, mas isso ele queria que aguentar.

Mesmo trabalhando na mesma empresa e Erik sendo o chefe, Edgar iria fazer de tudo para não tropeçar com ele, pois ele não podia se dar ao luxo de se demitir, arranjar um emprego estava difícil e Edgar amava trabalhar lá, onde tinha os melhores clientes e sua amiga Louise.

Louise, sua amiga devia está louca de preocupação, ele achava que era ela ligando, mas no momento Ed não queria falar com ninguém, não agora.

Abriu o arquivo na sua atual história, Edgar amava escrever desde que aprendeu a ler, adorava inventar histórias, personagens, era divertido. Quando era criança os seus contos eram infantis, animais falantes, princesas e castelos, mas quando se tornou adolescente e descobriu o amor nos braços de um homem Edgar mudou o gênero de suas histórias para romance gay, alguns eróticos.

Agora ele tinha umas trinta histórias de livros homos, três sagas e quinze contos eróticos, ninguém nunca leu. Ed morria de vergonha se alguém a lesse, mesmo o seu ex-namorado nunca as leu. Só sua querida mãe leu os seus contos infantis, mas o que agora escrevia ninguém nunca viu, ou leu um trecho sequer.

A sua atual história se tratava de um cara que tinha herdado uma fazenda no Texas, só que Max, o seu personagem, não sabia nada de fazenda, de criação de gado ou qualquer coisa e para piorar a sua vida teria que aguentar um capataz mandão, caipira e mortalmente gostoso, um divino deus grego. O livro já estava no meio, e Edgar estava animado com ela, mas a sua inspiração veio quando ele estava no banheiro, tinha que escrever, estava com pena dos personagens pelo que estava em mente, Ed iria fazer uma cena triste, já que o seu humor estava assim, mas primeiro teria que fazer o seu precioso café.

Chance Para Amar - (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora