Drica: Vocês não sabem o quanto estava com saudades de vim aqui e postar um capítulo, até me emocionando aqui. Sei que demorei horrores para vim postar, tive uns probleminhas pessoais e aconteceu outras coisas e também peço que leiam as notas finais de capítulo para mais explicação.
Boa leitura.
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Dias se passaram até chegar a hora de sair do hospital e voltar a viver, principalmente agora com as sequelas do acidente. Tentaria ser como era antes, mas Edgar sabia que seria difícil, pois não era só a sua perna esquerda que estava machucada e sim sua mente.
Para si era difícil estar naquela situação, porém tentaria ser forte.
— Ei, filho. — o jovem negro foi tirado de seus pensamentos pela voz doce de sua mãe. Ele olhou para ela, a Dona Naomi tinha em seus braços uma mochila e uma sacola. — Já peguei todas as suas coisas, pronto para voltar para casa? Seus irmãos e sobrinhos estão loucos para te ver.
— Um pouco... onde está o pai? Ele estava aqui, para onde foi? — indagou confuso ao olhar o quarto vazio.
Naomi riu balançando a cabeça. — Você estava mesmo no mundo da lua. Seu pai foi pegar o carro. Segure isto enquanto te levo.
Edgar pegou as coisas e deixou ser levado para fora do quarto. Seu olhar o tempo todo estava a procura por seu Adônis e Simon, mas cada vez que se aproximava da porta de saída, sua animação ia esvaziando, coisa que sua mãe percebeu ao ver que estava em completo silêncio.
— O que foi, querido? Porque está tão quieto?
Ele suspirou e apertou a alça da bolsa. — É que pensei que o Casper viria com vocês.
— Ah, o meu genro. Sabia que essa sua carinha era de saudades, mas esqueci de avisar, ele me ligou avisando que estava preso no trabalho, disse que logo iria te ver.
— Entendi. Vai ser um pouco difícil agora. — seu olhar baixou para o chão de mármore.
— Porque diz isso, meu amor?
— Simplesmente pelo fato de que agora iremos morar em cidades diferentes. Casper não pode largar o trabalho e eu não posso me locomover. Terei que me acostumar com isso. — disse amargurado.
— Não fale isto, pois sei o quanto aquele homem te ama. Você ficou preso aqui por um mês e ele nenhuma vez te deixou. Nunca vi um cara tão empenhado em cuidar de alguém, além de seu pai.
Edgar assentiu. — Você está certa, mas isso não me impede de sentir medo.
— Impedir de quê? — o jovem negro olhou para frente e sorriu ao ver seu pai escorado em seu carro em frente ao hospital.
— O nosso filho está inseguro e com medo de perder Casper. — disse sua mãe.
Julius, o pai de Edgar, suspirou e negou com a cabeça. — Sabe, isso não me surpreende. Mas filho, você tem que ver que isso é apenas bobagens da sua cabeça, aquele homem é verdadeiro em seus sentimentos por você. E se isso continuar, a ter pensamentos inseguros em relação a vocês dois, sugiro que converse com ele, pois uma boa conversa é o mais saudável em uma relação.
— Você está certo. Obrigado por sempre serem os melhores pais do mundo... mãe! — ele foi surpreendido pelo um abraço de Naomi, o que fez seu pai rir. — Também te amo, mami!
— Meu garoto! — ela se afastou e deu um beijo estalado em sua bochecha. — Agora vamos, pois ainda há muito chão até chegar em casa. E espero que seus irmãos e minhas noras estejam fazendo o almoço, pois tenho certeza que está louco para degustar comida caseira.
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Chance Para Amar - (Romance Gay)
RomanceDepois de ser traído e enganado pelo namorado, Edgar fez uma promessa de que nunca mais vai se relacionar com alguém que tenha filhos ou que já foi casado com uma mulher. Mas sua promessa pode ser quebrada quando o seu novo vizinho bate à sua porta...