Capítulo 19

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Drica: Vocês não sabem o quanto estava com saudades de vim aqui e postar um capítulo, até me emocionando aqui. Sei que demorei horrores para vim postar, tive uns probleminhas pessoais e aconteceu outras coisas e também peço que leiam as notas finais de capítulo para mais explicação.

Boa leitura.

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Dias se passaram até chegar a hora de sair do hospital e voltar a viver, principalmente agora com as sequelas do acidente. Tentaria ser como era antes, mas Edgar sabia que seria difícil, pois não era só a sua perna esquerda que estava machucada e sim sua mente.

Para si era difícil estar naquela situação, porém tentaria ser forte.

— Ei, filho. — o jovem negro foi tirado de seus pensamentos pela voz doce de sua mãe. Ele olhou para ela, a Dona Naomi tinha em seus braços uma mochila e uma sacola. — Já peguei todas as suas coisas, pronto para voltar para casa? Seus irmãos e sobrinhos estão loucos para te ver.

— Um pouco... onde está o pai? Ele estava aqui, para onde foi? — indagou confuso ao olhar o quarto vazio.

Naomi riu balançando a cabeça. — Você estava mesmo no mundo da lua. Seu pai foi pegar o carro. Segure isto enquanto te levo.

Edgar pegou as coisas e deixou ser levado para fora do quarto. Seu olhar o tempo todo estava a procura por seu Adônis e Simon, mas cada vez que se aproximava da porta de saída, sua animação ia esvaziando, coisa que sua mãe percebeu ao ver que estava em completo silêncio.

— O que foi, querido? Porque está tão quieto?

Ele suspirou e apertou a alça da bolsa. — É que pensei que o Casper viria com vocês.

— Ah, o meu genro. Sabia que essa sua carinha era de saudades, mas esqueci de avisar, ele me ligou avisando que estava preso no trabalho, disse que logo iria te ver.

— Entendi. Vai ser um pouco difícil agora. — seu olhar baixou para o chão de mármore.

— Porque diz isso, meu amor?

— Simplesmente pelo fato de que agora iremos morar em cidades diferentes. Casper não pode largar o trabalho e eu não posso me locomover. Terei que me acostumar com isso. — disse amargurado.

— Não fale isto, pois sei o quanto aquele homem te ama. Você ficou preso aqui por um mês e ele nenhuma vez te deixou. Nunca vi um cara tão empenhado em cuidar de alguém, além de seu pai.

Edgar assentiu. — Você está certa, mas isso não me impede de sentir medo.

— Impedir de quê? — o jovem negro olhou para frente e sorriu ao ver seu pai escorado em seu carro em frente ao hospital.

— O nosso filho está inseguro e com medo de perder Casper. — disse sua mãe.

Julius, o pai de Edgar, suspirou e negou com a cabeça. — Sabe, isso não me surpreende. Mas filho, você tem que ver que isso é apenas bobagens da sua cabeça, aquele homem é verdadeiro em seus sentimentos por você. E se isso continuar, a ter pensamentos inseguros em relação a vocês dois, sugiro que converse com ele, pois uma boa conversa é o mais saudável em uma relação.

— Você está certo. Obrigado por sempre serem os melhores pais do mundo... mãe! — ele foi surpreendido pelo um abraço de Naomi, o que fez seu pai rir. — Também te amo, mami!

— Meu garoto! — ela se afastou e deu um beijo estalado em sua bochecha. — Agora vamos, pois ainda há muito chão até chegar em casa. E espero que seus irmãos e minhas noras estejam fazendo o almoço, pois tenho certeza que está louco para degustar comida caseira.

Chance Para Amar - (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora