Capítulo 12

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Edgar moveu o corpo, mas lamentou de tal ação quando todos seus músculos latejavam de dor. Ele fez uma careta e parou. Manteve-se quieto até que mover-se não era mais um sacrilégio.

O mulato abriu os olhos e olhou ao redor, tentando situar onde encontrava. As lembranças dos últimos dias retornaram com força em sua mente e com elas, trouxe um peso em seu coração. Sua vida não poderia estar mais fodida.

Ele saiu da sua depressão quando escutou vozes. Com facilidade identificou a voz de Simon, e a cristalina voz angelical trouxe alento ao seu peito.

Edgar irritou um pouco ao escutar a mulher, porém esforçou para eliminar tal desgosto para o fundo. Não queria ser mal-agradecido a Casper. O homem não precisava tê-lo acolhido ontem a noite quando retornou para casa para encontrar seu apartamento revirado. Tal fato trouxe uma tristeza ao seu coração. Hoje seria um dia negro. Teria que ir a polícia novamente.

Vencendo sua vontade de dormir para sempre e esquecer seus problemas, Edgar levantou da cama. Se arrastando, ele seguiu para o banheiro que ficava no corredor para cuidar de suas necessidades matinais.

Mais revigorado após ter lavado o rosto, o jovem seguiu para a cozinha. Ele entrou timidamente pela porta do recinto. Observou que Casper preparava algo no fogão e Simon estava sentado na cadeira ao lado da tal Cary.

Foi à bela mulher que percebeu primeiro a sua presença. Ela lhe deu um sorriso encorajador e cutucou Simon.

Quando a criança olhou para cima, seu rosto iluminou com belo sorriso.

— Tio Ed! — Simon soltou da cadeira e correu para o homem negro. Edgar agachou o suficiente para recolher o menino nos braços. As pernas e braços de Simon rodearam seu corpo.

Edgar fechou os olhos e soltou um suspiro. O alívio percorreu o seu corpo ao ter a criança em seus braços e pode respirar seu perfume. Ainda o assustava a forma tão repentina que caiu no amor por Simon. A ideia de ir embora e nunca mais ver Simon fazia seu coração sangrar.

— Oi, pequeno. Sentir sua falta.

— Eu também. Nunca mais suma assim. Você está melhor? Papai falou que estava doente, mas não me deixou ir vê-lo. — Simon disse choroso.

Edgar sentiu-se o pior homem do mundo por ter afastado aqueles dias da criança e ter lhe causado tristeza.

— Estou melhor amigão. Desculpa por ter sumido.

— Tudo bem, eu lhe perdoou, mas não faça mais isso!

— Ok!

Casper soltou uma risada por causa das palavras de seu filho e disse:

— Bom dia Edgar. Dormiu bem?

Edgar olhou para cima e encarou os dois adultos. — Ah sim, obrigado por me ceder o quarto de hóspedes.

— Ei, sem problema. Aposto que meu irmão teria adorado ser o dele. — Cary disse em tom malicioso.

Casper jogou a toalha de prato na cara da mulher.

Edgar franziu o cenho e encarou Cary. — Irmão?!

— O quê? Vai me dizer que esse otário não disse?!

— Tia Cary xingou. Dinheiro no pote. — Simon declarou.

O jovem negro ainda olhava confuso. Ele moveu-se para sentar na cadeira que ficava de frente para Cary com Simon ainda em seus braços.

Chance Para Amar - (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora