A Saga do Céu

Epílogo

            

O sol toca suavemente o mar.

Risos de uma jovem são ouvidos, as águas do mar tocam docemente seus pés enquanto ela brinca nas ondas. Ela olha para praia e vê as duas pessoas que mais ama no mundo sentados na toalha que cobre a areia, há vinte anos essa cena seria impossível, mas o mundo não é mais o mesmo.

"Venham vocês dois! A águas está maravilhosa!" A jovem de cabelos e olhos negros fala sorrindo.

"Em um minuto, meu amor." O homem de cabelos negros, pele pálida e olhos claros responde sorrindo, adorava ver a esposa sorrindo.

"Você não sente falta?" A mulher de cabelos castanhos avermelhados e olhos azuis calmos, pergunta. "Não sente falta da imortalidade?"

"Você sente?" O homem sorri. "Eles não precisam mais de nós, finalmente somos livres, não somos mais os guardiões dos mortais... Somos mortais."

Demeter sorri ao ver seu irmão Hades correr em direção ao mar e abraçar Perséfone. "Finalmente livres."

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Tóquio

Tatsume não tem mais idade para isso, se quando era jovem se considerava velho, agora que tem mais idade não tem energia para acompanhar o seu renovado senhor.

Então ele só observa o jovem se aproximar da jovem no bar e começar um conversa, o que leva a moça a sorrir.

"Eu já estou vendo que logo ele vai ter mais cem filhos e vai sobrar para quem cuidar dessas crianças de novo?" Tatsume sorri, mas pelo menos dessa vez Mitsumasa Kido não teria que enviar seus filhos para aos cinco cantos do planeta para se tornarem cavaleiros. "Eles realmente trouxeram a paz... Vinte anos de paz."

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"Tio, o senhor sabe o quanto isso é chato?" O jovem está se arrumando. "Estou atrasado para aula."

"Horus, não seja chato." O tio do rapaz responde.

"Por que o senhor não vai até meu pai, estão brigados de novo?"

"Não..." O mais velho coça a cabeça. "Mas ele pode estar um pouco chateado com o fato de eu ainda não ter devolvido o casaco dele."

"Seria mais fácil se você começasse a comprar as próprias roupas..."

"E que eu fiquei morto por tanto tempo que perdi o hábito..."

"A sacerdotisa de trouxe de volta há bastante tempo." O jovem pega a mochila e joga sobre os ombros, ama o tio, mas não gostava nem um pouco de ser o pombo correio.

"Mas é só pedir para ele lembrar aos alunos da tarefa para semana que vem."

"Tio, por que o senhor simplesmente não manda um e-mail?"

Aioros desiste, sabe que seu sobrinho podia ser tão cabeça-dura quando o pai.

"Tá, eu mando essa coisa impessoal e sem graça... Sofia está na minha turma, talvez eu devesse falar com ela para lembrar os colegas."

O jovem fica vermelho, o ponto fraco dele sempre foi Sofia, a filha de Miro e Lia, apenas um ano mais nova que ele. "Tá, eu vou falar com meu pai, não precisa falar com Sofia. Agora preciso ir, senão o professor Máscara da Morte arranca meu fígado."

Aioros observa o jovem se afastar, como o tempo passa rápido. Outro dia ele era um menino correndo atrás dele e de Aioria, aprendendo com Marin sobre a cultura de Atlântida e com os antigos cavaleiros sobre ser um cavaleiro. "Vinte anos de paz e uma escola para todos aprenderem a usar o cosmo. Como o mundo mudou..."