CAPÍTULO 20 - FINAL

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     As mãos de Tom estavam por todos os lados, deixando rastros de fogo pelo caminho. Estávamos na cama e nossas roupas estavam espalhadas pelo quarto. Minha calcinha estava na cabeceira, a camisa dele em cima da cômoda, meu casaco pendurado na maçaneta da porta e por aí vai.

-Eu senti falta disso. –Falei arranhando seu peito e me deliciando com o seu gemido.

Tom levou as mãos até a minha bunda e apertou a carne com força, me fazendo roçar o corpo contra o dele. A sensação do seu pau na minha entrada já me fazia sentir falta de ar.

-Senti falta de você. –Beijou cada um dos meus seios e mordiscou um mamilo me fazendo gemer alto. –Senti falta dos seus gemidos também.

-Só sentiu falta disso? –Perguntei mordendo o nódulo da sua orelha ao mesmo tempo em que moía contra o seu pau.

-Do seu sorriso, do seu bom dia logo de manhã, da sua obsessão por pizza... –Gemeu quando eu dei uma rebolada lenta no seu mastro.

Sem esperar mais ele guiou seu pau até a minha entrada e me empalou com tudo, fazendo todo o meu corpo estremecer.

-Mas eu senti falta principalmente da forma como o meu pau se encaixa na sua boceta. –Ele sussurrou no meu ouvido, arrancando qualquer resto de sanidade que me restou.

Espalmei as mãos no seu peito e o empurrei deitado na cama enquanto cavalgava no seu pau, sentindo espasmos de prazer tomarem todo o meu corpo. A expressão de Tom era puro tesão e fascínio enquanto ele lutava pra manter os olhos abertos. Arranhei seu peitoral cavalgando mais rápido à medida que meu orgasmo ia se aproximando e ouvi ruídos roucos saírem da sua boca. Quando suas mãos apertaram meus peitos eu gritei meu orgasmo, sentindo os jatos quentes do seu esperma me preencherem logo em seguida.

Foi rápido, intenso e arrebatador. E depois do orgasmo eu pensei que fosse cair desmaiada em cima dele de tão tonta eu tinha ficado. Nem me liguei ao fato de que não usamos camisinha. Tinha começado com a pílula uma semana depois de perder a minha virgindade e como nunca esquecia de tomar, não tinha motivo pra alarme.

Estávamos Tom e eu deitados, ele acariciando meus cabelos e eu desenhando círculos invisíveis no seu abdômen quando ouvimos batidas na porta.

-Já conversaram? –Tamy perguntou do outro lado. –Eu quero tomar banho e preciso que olhem o Gabe pra mim.

Tom e eu nos entreolhamos segurando as risadas, mas quando eu estava pra responder a porta se abriu e Tamy entrou com tudo no quarto.

-Ahhh! –Gemeu desgostosa virando de costas. –Sério gente? Que merda!

-Você trancou a gente em um quarto. –Falei rindo. –Esperava que a gente fizesse o que? Jogasse xadrez?

-Pelo jeito vocês já se entenderam. –Respondeu com sarcasmo.

-Mais ou menos. –Tom olhou na minha direção com um meio sorriso.

Tamy suspirou.

-Eu nem vou perguntar mais nada. –Falou saindo do quarto e fechando a porta atrás de si.

Fiquei rindo feliz por saber que não era só eu quem chegava de surpresa naquele tipo de momento quando vi que Tom estava com uma cara estranha.

-O que foi? –Perguntei.

Ele me olhou com o rosto pálido e eu fiquei preocupado.

-Acabei de me dar conta que a minha irmã viu o meu pau. –Falou parecendo desolado.

Não me aguentei e tive uma crise de riso violenta. Só parei quando senti minha barriga doer.

-Você supera. –Falei entre risos antes de levantar da cama.

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