A minha perna está doendo. A chuva só parece aumentar. Meu coração não para de acelerar. Será que vou morrer assim? Na chuva pesada da noite?
A chuva escurece minha visão, mesmo assim, vejo um carro. Todo luxuoso. Para ao meu lado. Finalmente, alguém para me ajudar aqui. Quando a pessoa abre a porta, vejo aquele professor de artes. Minha alegria escorre junto com a chuva.
- Ei, está tudo bem? - perguntou ele, me olhando, com um guarda - chuva sobre a gente.
- Pareço bem? - pergunto.
- Vamos, eu vou te ajudar - ele diz, cheio de tédio.
O professor fecha o objeto e me pega no colo. Ninguém merece. A princesa machucada.
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O professor morava em uma mansão. Isso mesmo. A maior raridade do mundo inteiro. Era quente e grande. Fui colocada no sofá macio. Ele foi até a cozinha e voltou. Com um pano, faixa médica. E outras coisas.- Vou apertar, se doer, me avise - ele disse, me dando medo.
A mão dele percorreu a parte da minha canela. Até chegar no tornozelo. Gritei.
- Achei a dor - ele disse.
- Você não tem juízo - suspirei.
- Pois é, Angel - ele piscou.
- Qual é o seu nome? - perguntei.
- Se tivesse aparecido na aula, saberia - ele apertou a faixa, me fazendo fuzilar o idiota com os olhos. - Me chame de Lúcifer.
- O QUE? - gritei.
- Não grite, animal - ele franziu a testa, nervoso.
- Por que se chama Lúcifer? - perguntei, chocada.
- Esse é meu nome - ele respondeu, revirou os olhos.
- Está brincando, né? - perguntei, ainda não acreditando naquela coincidência horrível.
- Mais, dois Lúcifer? - perguntei.
- Que dois Lúcifer? - ele parou de me ajudar, me achando a maior louca de todas.
O professor de artes tem o nome do meu pai. Isso só pode ser mentira. Ah não.
- Então, você ficou louca por completo? - perguntou ele. - Você conhece outro Lúcifer?
- O demônio, claro - respondi.
- Eu sei, meu nome vem desse carrasco mesmo - ele disse.
Nome igual do meu pai? O que isso significa? O que?
- Sua mãe gosta de nomes de demônios? - perguntei.
- Não sei, ela já morreu - ele respondeu. Sou muito sem noção mesmo, meu Deus.
- Me desculpe, sério, não foi minha intenção - disse.
- Tudo bem, ela era uma vadia mesmo - ele suspirou.
Quem chama a mãe de vadia?
- Sabe, meu pai tinha morrido para mim. Foi oque todos disseram. Depois, ele apareceu. Com a maior cara de pau - disse.
- Meu pai, eu nunca conheci. Minha mãe, me criou até os treze anos. Depois, eu fugi. Ela era um cão em forma de gente - Lúcifer, o cara de nome igual ao meu pai, começou a lembrar de tudo. - Ela tinha relações com os namorados em minha frente. Quando eu era apenas uma criança.
- Eu tenho uma boa mãe - sorri, de lado. - Ela é muito boa. Nunca me deixou sozinha na vida.
- Sorte sua - ele disse.
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A Lei De Lúcifer
ParanormalAngel simplesmente não sabia daquela mentira. Mais ao saber da verdade, o mundo dela desaba. Angel precisa se decidir, ela precisa escolher um lado. Quem é ele? Quem? Por que ele voltou? História da minha original autoria. Plágio é crime queridos.