A Lei De Lúcifer

Encontro De Lúciferes

{Playlist - Cheat Codes - No Promises}

Quando acordei, vi Lúcifer ao meu lado, com seu pijama de ceda. O cabelo bagunçado. Quando senti sua respiração em minha testa, chutei ele.

Lúcifer franziu a testa, tentando abrir os olhos na luz do sol.

- Por que me bateu? - ele perguntou, se encolhendo.

- O que faz na cama comigo? - perguntei, nervosa.

- Você comeu tanto ontem que, dormiu na mesa. Eu te trouxe para o quarto e fui para o meu. Mais você começou a gritar, vim ver, era um pesadelo. Fiquei com você. Foi só isso. Não queria ficar ouvindo sua voz a noite inteira - ele respondeu.

- E eu vou acreditar em você? - perguntei, franzindo a testa. - Seu safado, sai daqui.

- Poxa garota, não vem! Eu nunca iria fazer isso de propósito - ele bufou, tampando os olhos com a mão. - Angel, você é uma criança.
- Por que fica na minha cola então? - perguntei.

Ele se sentou, tentando não cair para trás e dormir de novo.

- Eu não estou na sua cola, entenda - ele respondeu, bateu as mãos no travesseiro. - Vamos dormir, por que... O COLÉGIO!

Arregalei meus olhos, lembrando do colégio e da minha mãe. Sai da cama mancando, tentando procurar meu uniforme. Já que estou com outra, não sei porque.

Lúcifer me empurrou, saindo do quarto bem rápido. Fechei a porta e comecei a me vestir. Meu pai, minha mãe, meu Deus!

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Eu desci do carro correndo com Lúcifer. Os alunos ficaram me olhando, até Katherine. Ele jogou uma blusa de frio para mim, levantei o capuz. O que as pessoas vão pensar?

Assim que entrei na sala com ele, vi minha mãe, com meu pai e o resto da patrulha. Todos com cara de ódio puro. Apertei o braço de Lúcifer dois, ele franziu a testa, confuso. Leviatã fechou as janelas e a porta.

- ONDE VOCÊ SE ENFIOU? - começou os gritos - ONDE?

- Mãe, fala baixo. Para com isso - disse, franzindo a testa.

- PARA COM ISSO VOCÊ! - ela apontou para mim. - QUEM É ELE? QUEM?

- Professor de artes meu, Lúcifer - respondi, suspirei.

- Hein? - Yekun franziu a testa.

- O nome dele é esse, pode acreditar - respondi. - Dormi na casa dele, mãe.

- Meu Deus, não te criei assim - ela suspirou, nervosa.

- Mãe, calma, deixa eu terminar. Ele me ajudou. - apontei para meu tornozelo. - Cai na chuva, ele me deixou dormir na casa dele. A rua estava difícil de passar, minha perna machucada etc. Você fica gritando igual doida, droga. Ele só me ajudou.

Minha mãe se acalmou. Se recompôs. Lúcifer um, deu uma olhada em mim.

- Professor deixando aluna dormir na casa dele, que estranho - ele disse.

Pelo menos ele não me deixou quando era pequena.

- Olha, só quero dar minha aula - Lúcifer bufou. - Sua filha é um carma, só isso.

- Eu espero que seja isso - minha mãe disse, franzindo a testa.

- Meus alunos esperam, podem sair agora - ele disse.

Kai puxou meu braço, me levando para fora da sala. E aquele tanto de garotos, me seguindo. Susurrei um pedido de desculpas para meu professor. Todos no colégio, olhava, sempre assim. Eu sempre chamei atenção. Foi esse meu problema. Na multidão, vejo todos em câmera lenta. As vozes me julgando. Foi assim, que tive uma crise de pânico.