Você tem DOIS motivos

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— Nós podemos mesmo confiar no Rumplestilskin? — pergunta Zelena com a pequena Robin dormindo em seu colo para sua irmã Regina ao visita-la na prefeitura. À noite, todos eles comemorariam o final do livro no Granny's e apesar de Zelena ter amado que Belle foi convidada, a presença de Gold a preocupava. Regina suspirou.

— Eu honestamente não sei, sis. Quero dizer, eu quero acreditar no que Belle disse, quero acreditar que agora que ele fez o que é certo ele está do nosso lado, mas eu não tenho... Certeza. — diz Regina que ao desviar o olhar contempla: — Acho que é apenas uma questão de tempo até ele nós trair novamente. — Zelena revira os olhos e bufa balançando um pouco a filha que estava quase acordando novamente.

— Bem, acho que vou ficar na mesma posição que o Gancho: comer a sua lasanha com ressentimento até ser aceitável querer matar Gold novamente.

— Vai ter que aguardar na fila pra fazer isso.

No final das contas o jantar nem fora constrangedor. Estavam todos muito felizes de terem conseguido seus "começos felizes" para brigar ou jogar indiretas. Sem contar que a lasanha que Regina havia trazido era muito boa. No final, todos se emocionaram quando Henry mostrou que aquela era a última página do livro que dizia "e eles viveram felizes para sempre".

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Com Storybrooke sendo Storybrooke é claro que as coisas precisam de pouquíssimo tempo para irem por água abaixo. Naquela mesma noite, uma nova crise ocorreu, mas os heróis só ficaram sabendo dela pela manhã.

— Uma criança está desaparecida? — perguntou David pelo comunicador. Ele estava terminando a pilha de relatórios que havia separado para aquele dia.

— Sim, a pequena Alexandra, filha da Ella. — diz Emma com tristeza na voz enquanto dirige conversando com o pai. Ela e Killian estavam fazendo uma última patrulha na cidade antes de irem almoçar no Granny's.

— Ei, deliquente! Recolha seu lixo, não jogue no chão! — grita Killian para um adolescente com um estilo bem punk que havia jogado papel de bala no chão. O adolescente o encarou com cara de tédio, mas Killian o viu recolher o papel pelo retrovisor do carro. Emma queria rir; os problemas dessa cidade variam entre problemas costumeiros de cidade pequena e monstros tentando matar todo mundo.

— Ella está devastada, pai. Nós revistamos o lugar, a criança foi claramente sequestrada. Mas, quem faria uma coisa dessas? — ela desliga e em poucos segundos seu pai responde que ele não sabe, mas Emma não presta atenção nisso e sim em Killian que revirou os olhos e bufou quando ela fez a pergunta. — Que foi? — pergunta ela parando o carro ao ver o semáforo ficar vermelho.

— Você não quer que eu responda quem eu acho que foi. — ele diz desviando o olhar. David fala pelo comunicador "Emma, você está aí?", mas é ignorado por Emma que encara Killian por alguns segundos quando ele diz isso antes de o responder:

— Mas, é claro que eu quero, Killian. Quem você acha que foi? — Killian a encara, mas ela volta os olhos pra rua retornando a dirigir quando viu que o sinal ficou verde.

— Quem é conhecido por roubar crianças, love? — Emma suspira. Rumplestilskin, ela pensa, sem expor seus pensamentos em voz alta.

— Mas, por que diabos ele faria isso, Killian? Não faz sentido algum!

— Acho que só dá pra saber isso perguntando pra ele... — Emma pressiona os lábios e não fala nada, sabendo que seu marido está certo, mas algo dentro dela a fala que isso não faz sentido algum.

Felizes pra sempreOnde histórias criam vida. Descubra agora