DEZESSETE pedras preciosas

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— Madrastra?! Você se envolveu com um homem casado?! — questionou Regina. Com a gritaria Zelena se aproximou.

— Homem não, com um dragão casado. — Malévola a corrige. Zelena ri.

— Sua danada! — diz a verdinha.

— Meu Deus do céu...

— É melhor você contar essa história direito, Malévola. — afirma Regina. Malévola caminha e se senta na mesa.

— Ah, é a velha história só que com dragões. Casamento de milênios entrando em ruínas, eis que chega a boazuda... — Malévola gesticula o próprio corpo. Regina ergue as sobrancelhas parecendo concordar com a mesma. — ...que conquista o coração de um boy sem saber que ele é comprometido e ao descobrir é enrolada por ele que diz que largará a esposa, mas nunca larga e a chuta quando a mesma se descobre grávida. — Regina segura na mão da mesma para conforta-la, porém Malévola solta rapidamente recusando conforto. — Ah, eu superei, eu superei. Dei uma juntada com minhas amigas, Ursula e Cruella, saímos pra uns rolês para matar camponeses... Ficou tudo de boa, a ferida cicatrizou. Eu apenas não sei o que Tiamat fará ao encontrar Lilith. Nem sei se a mesma sabe da existência de minha filha.

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— Meu nome é Lily... — disse a mesma nervosa por sentir a faca pressionada contra seu pescoço. — Eu estou procurando meu pai. Nunca o conheci e usando um feitiço localizador nesse colar, minha amiga está me guiando até ele. — O homem que empunhava a faca a olhou estranho.

— Você é amiga de uma humana? — ele largou a faca do pescoço dela e a soltou também, fazendo Lily encara-lo. Ele era um homem bonito. Cabelos castanhos que batiam no pescoço, olhos castanhos quase negros. Usava algo que parecia com uma sunga ou saia de metal, uma armadura que só protegia suas partes intimas e deixava a amostra seu torso musculoso cheio de tatuagens da cor de suas escamas na forma de dragão.

 Usava algo que parecia com uma sunga ou saia de metal, uma armadura que só protegia suas partes intimas e deixava a amostra seu torso musculoso cheio de tatuagens da cor de suas escamas na forma de dragão

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— Sim! Como sabe que eu não sou uma? — ele a deu um sorriso torto e a analisou da cabeça aos pés passando seus olhos por ela com um desejo que fez Lily enrubescer.

— Um dragão reconhece outro. Ou ao menos deveria. — ele diz dando de ombros. Lily coloca uma mecha de seu cabelo atrás da orelha.

— Fui criada entre humanos. Ainda não desenvolvi minhas habilidades de dragão completamente. Minha mãe tem me treinado, mas... Precisava ir em busca de meu pai. — O homem (ou o dragão) assentiu.

— Se seu colar estiver certo, seu pai está entre meu bando. Posso guia-la até lá voando. — Lily olhou para uma Emma muito desacordada caída no chão.

— Não sei se posso simplesmente deixar minha amiga aqui, ela me tem sido de boa ajuda... Ela pode ir conosco?

— Temo que não. Humanos não são permitidos aonde eu te levarei. Sem contar que com o pó de papoula concentrado que eu joguei nela, ela ficará desacordada por bastante tempo. E eu duvido que ela corra perigo aqui. — Lily mordeu seu lábio inferior. Sabia que deixar Emma ali, sozinha, desacordada e desprotegida era uma grande irresponsabilidade e uma baita babaquice, mas achava que sua amiga entenderia. Assentiu.

Felizes pra sempreOnde histórias criam vida. Descubra agora