Tenho QUINZE milhões de motivos

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— Desculpa por ter enrolado tanto em finalmente fazer isso. — falou Emma para Lily enquanto preparava a poção localizadora especial para que descobrir em qual reino estava o pai dela. A morena deu de ombros.

— Meh, em meio a tantas confusões nem posso lhe culpar. Sem contar que foi bom tirar o tempo para me aproximar da minha mãe e criar um vínculo com ela. — Emma sorriu.

— Fico feliz pelas duas.

— E eu por você e seus pais.

— Sua mãe não faz mesmo a menor ideia de quem é seu pai? — Lily deu de ombros.

— Ela diz que eles fizeram em formato de dragão, mas eu acho que ela está mentindo. Sempre que menciono qualquer pergunta sobre meu pai ela fica distante, fria, muda até de assunto...

— Entendo... E por isso você quer saber a verdade por si mesma. — Lily assente. Emma suspira. — Bem, a poção está pronta. Basta joga-la nesse mapa de todos os reinos que vai começar a brilhar aonde quer que seu pai esteja. — Lily assentiu. Após Emma despejar alguns pingos da poção no mapa o mesmo começou a brilhar primeiro em roxo, depois rosa, laranja, vermelho e branco em vários pontos aleatórios quando do nada uma luz branca se firmou bem em cima da Floresta Encantada.

— Já começou menos surpreendente do que eu imaginava. — comenta Lily. Emma assente dando de ombros.

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Gancho bufou ao ouvir o choro de Neal no banco de trás do fusca de Emma. Virou-se para Encantado e perguntou:

— Me fale de novo, Dave, o porquê de você ter tido a brilhante ideia de passar o dia com seu bebê justamente quando Emma precisava de sua ajuda em trabalho de campo. — David revirou os olhos enquanto girava o volante. Estava pensando em desligar a sirene, provavelmente era aquilo que estava fazendo seu pequeno chorar.

— Ashley está doente e por isso a creche não está funcionando hoje e Branca não pode deixar de trabalhar durante a semana de recuperação. Você se surpreenderia com a quantidade de garotos perdidos que nunca passa de ano...

— Não, eu não me surpreenderia. — comenta Killian cansado. Queria que esse fosse um dia para se passar só com seu amigo/sogro, não com ele e o bebê gritante dele.

Após terminarem a patrulha, Killian e David passaram no Granny's para almoçar. Lá encontraram Regina e Mal tendo um lanchinho saudável. A verdade era que elas haviam passado a manhã inteira juntas desabafando desde o café da manhã. Agora pelo jeito almoçariam juntas também.

— Eu entendo, Regina, eu entendo. É difícil aceitar, mas... Simplesmente parar de matar pessoas que te irritam não te torna uma pessoa melhor. Algumas mudanças ainda são necessárias. — Regina franziu o cenho.

— Como o que por exemplo?

— Bem, a primeira é aceitação.

— Aceitação?

— Aceitar que você não foi nem um monstro e muito menos uma vítima e sim um ser humano que cometeu erros e fez escolhas erradas.

— Eu aceito isso. — Regina disse assentindo. Malévola elevou o café a boca e o bebeu. Regina franziu o nariz. — Quero dizer... — Malévola riu percebendo que ela tinha mesmo um ponto.

— Viu só?

— Mas, a minha mãe ela er– — Regina começou a explicar sendo interrompida friamente por Malévola:

— Ainda assim foram suas escolhas.

— Mas, o Rumple ele me mani–

Felizes pra sempreOnde histórias criam vida. Descubra agora