Felizes pra sempre

É bom que ela volte antes das NOVE

— Já distribuiu todas as pedras pela cidade, Swan? — perguntou Killian. Emma sorriu ao ouvir "Swan". Mesmo com ela aceitando o sobrenome dele, ele continuava a chamando por seu icônico sobrenome.

— Sim, sim. Já entreguei a última, a de Cora para Zelena. Entregou a de Colette para Belle como eu te pedi?

— Uhum... Ela quis que eu visse com ela. Ela tinha lágrimas de alegria ao ouvir as palavras da mãe. — falou Killian com um sorriso. Emma também sorriu.

— Devo dizer que me surpreendi com Neal tendo deixado uma pedra para Henry. Quero dizer, ele nem tentou se comunicar com o filho quando nós estávamos no Underworld...

— Não me surpreendi. Apesar dele não ter sido o melhor dos homens com você, Swan, eu conheci Bae como um garoto. Ele era uma das pessoas mais bondosas que eu já vi. É claro que deixaria algo para o filho. — Emma pressionou os lábios juntos com as sobrancelhas erguidas.

— Você falou certo, Killian. Era. — Emma tirou uma pedra de seu bolso. Killian ergueu uma sobrancelha com isso.

— Emma, você recebeu uma pedra?

— Sim... — disse Emma de cabeça abaixa. — De Graham... — Killian inclinou a cabeça confuso.

— Quem é Graham? — não era a primeira vez que ele ouvia esse nome.

— Ele morreu de um ataque de coração antes da maldição (a primeira, sabe?) se quebrar. Eu... Eu estava me apaixonando por ele e... Ele morreu nos meus braços. — Killian inclinou suas sobrancelhas em tristeza e puxou Emma para um abraço afagando seus cabelos.

— Se quiser posso te dar espaço para ouvir a mensagem del-

— Ouça comigo. — Killian piscou surpreso. Ele esperava que ouvir a voz de alguém que a conhecia quando suas paredes estavam tão altas a faria regredir um pouco, mas Emma ainda o queria por perto? Isso era surpreendente.

— Tem certeza? — Emma se aproximou dele.

— Ouça comigo. — ela repetiu. Killian assentiu.

— Aye.

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— Tem certeza sobre esse encontro, Vovó? — perguntou Ruby enquanto via sua avó se arrumar em frente a um espelho. Ela nunca a vira tão arrumada. Seu vestido não mostrava muita pele, mas era chique. Seu cabelo estava solto e ela usava lentes de contato, sem contar maquiagem -sim, maquiagem de verdade!- que a deixava com aparência bem mais bela e jovem.

— Ruby, Gepetto e eu somos amigos há décadas, literalmente décadas, mas sempre teve uma certa chama entre nós... — Ruby fez uma cara de nojo. Vovó a olhou desconfiada. — Menina, algo me diz que você está incomodada com esse encontro. — Ruby a olhou ofendida.

— Não estou! — Vovó inclinou a cabeça para frente, ainda desconfiada.

— Ruby... — Ruby suspirou e cruzou os braços.

— Está bem, eu... Eu estou com ciúmes.

— Ruby... — Vovó a olhou com pena.

— Eu sei, eu sei, eu não deveria me sentir assim, mas eu sinto... É uma certa hipocrisia da minha parte... Estava tão preocupada em você me aceitar com Dorothy que acabei não te aceitando com Gepetto, me perdoe?