— Olha, poder te ajudar a tomar uma decisão eu posso, mas devo lhe avisar que as que eu tomo geralmente são muito ruins... — Zelena diz enquanto elas se dirigem lado a lado para dentro da casa dela. Belle riu de sua piada. Ela segura a pequena Robin em seu colo em pé com a mão por baixo de seu adorável bumbum (era incrível para Zelena o quanto que tudo da filha dela a fascinava e ela achava lindo).
— Somos duas, então. — Zelena suspira ao abrir a porta e segurar para Belle entrar.
— Problemas com Rumple? De novo? — ela diz entrando e fechando a porta atrás de si. Belle suspirou.
— O de sempre, sabe... — ela diz sentando sem jeito numa das cadeiras da mesa de Zelena. Ela colocou Robin no cercadinho. Sua filha sorria banguela pra ela o que fez Zelena sorrir em meio ao comentário de Belle, mas bastou ela olhar para a feição de coitada que Belle tinha em seu rosto para que Zelena empatizasse com a amiga.
— Sei... — disse ela se dirigindo ao seu armário de bebidas. Ela sabia que conforme Robin crescesse ela teria de esconder as bebidas em um lugar melhor, mas por enquanto aquele era o local ideal. Ela pegou dois copos e os serviu com uísque antes se sentar a mesa dando um brinde com Belle e um gole. — Conte-me tudo, não me esconda nada. — Belle suspirou. Sem nem tocar em sua bebida direito ela disse:
— É besteira... Rumple não foi convidado para a festa de Killian e Emma, eu fui, ele não quer que eu vá e... Sei lá. — ela deu de ombros. — Me sinto dividida. — disse ela acariciando o próprio braço.
— Não é besteira. — afirmou Zelena próxima dela. — É um dilema sério. — disse dando um gole.
— Sério? Mas... Você acha que...?
— Vá. — Belle a olhou confusa.
— Hã?
— Vá.
— ...à festa? — Zelena a olhou irritada.
— Não, cheirar o meu cu. Claro que estou falado da festa, cabeção. — dito isso Zelena deu mais um gole. Belle por outro lado ainda nem havia tocado na bebida. Bem, na verdade isso é mentira. Ela havia tocado sim, pois, nervosa, brincava com o copo distraída. Se bem que isso não torna a narração anterior mentira, afinal tocar no copo é diferente de tocar na bebida...
— Você faz parecer fácil.
— E é. Você vai à festa, vai se divertir com seus amigos, vai ver Killian e Emma jurando amor eterno ou sei lá que outro tipo de porcaria, vai dançar, vai rir, vai beber, vai zoar... E o Rumple vai apoiar. Ficar de boas não, mas apoiar sim. Porque aquele homem pode ser um tremendo filho da puta, mas Belle... Ele te ama. — Belle franze os lábios. Eu sei, pensa ela. Mas, será isso o suficiente?
— Obrigada, Zelena. Eu realmente precisava ouvir isso. — ela diz se levantando. Zelena a olha confusa e irritada.
— Ei, ei, ei, aonde pensa que vai mocinha? Nem bebeu nada!
— Eu vou dirigir, sua louca. — disse Belle rindo. O riso dela colocou um sorriso no rosto de Zelena, nem tão diferente do sorriso dela para a própria filha.
— Um copinho não vai fazer mal. — ela diz levantando o copo de Belle. A mesma olha para o copo tentada, se senta novamente e bebe um pouco com Zelena.
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Emma não sabia para onde olhar. Bem, na verdade ela sabia para onde ela queria olhar: para qualquer lugar que não fosse o rosto de Regina.
O relógio da diretoria batia um incessante tique-toque irritante que parecia nunca terminar. Aonde é que estava aquela mulher?
— A diretora tem a cara de pau de marcar uma reunião com a gente, mas se atrasa mais que menstruação depois o carnaval... — comenta Regina irritada. Emma compartilha do sentimento, mas por ainda estar brava com ela não dá a satisfação para a latina de sorrir com seu comentário.
— Na verdade, eu estou bem aqui. — comentou a diretora adentrando o quarto. Regina e Emma se levantaram para apertar sua mão. Regina colocou as mechas de seu cabelo atrás da orelha enquanto sorria nervosa.
— Mas, é claro... — pensa ela. Tossindo e apertando sua mão antes de sentar enquanto Emma repetia o mesmo ato, Regina disse: — Sra. Poppins, por que nos chamara aqui?
— Sobre o filho de vocês, Henry. Ele, er, bem... Ele... Ele vai ficar reprovado esse ano.
— O QUÊ? — exclamaram as duas ao mesmo tempo.
— Vocês estão mesmo surpresas com isso? Quero dizer, ele faltou tantas vezes, perdeu tantas provas importantes...
— Porque ele estava conosco, salvando a vida de todos nessa droga de cidade! — após falar isso, Regina bufou. Gritando com a diretora ela ordenou: — Dê um jeito de passar ele sua...
— Mas, Prefeita Mills, ele está reprovado em doze matérias! — exclamou a diretora um pouco assustada diante do olhar que Regina a mandava. Ela se sentia intimidada com a persona de ex vilã da mesma.
— Eu não acredito que estou falando isso de forma séria, afinal você é Mary Poppins, mas... Diretora, Henry passou por muita coisa recentemente. Eu me transformei em Sombria, depois transformei o padrasto dele em Sombrio, então ele tentou matar todo mundo, aí eu matei ele e então fomos todos ao inferno salva-lo, lá a tia dele que havia estuprado o outro padrasto pra ter a prima dele revelou que tinha um caso com Hades que acabou traindo todo mundo e matando o padrasto vítima de estupro que acabou fazendo a outra mãe dele se separar em duas, essa segunda metade decidiu fazer merda pela cidade enquanto eu tinha uma profecia de morte sobre mim por ser a salvadora e ele se sentiu culpado por ter me feito a salvadora e-
— Certo, sra. Jones, eu entendi. — mentiu Mary. Ela não estava entendendo lhufas. Que história mais complicada!
— A questão é... Ele passou pot muita coisa em poucos meses... Poderia dar uma nova chance, sim? — sugeriu Emma. — Ainda mais porque, como Regina disse, ele estava salvando a cidade conosco. — Mary Poppins suspirou.
— Está bem. Ele pode fica de dependência. Ano que vem ele estuda a matéria desse ano e a do outro.
— Isso não vai ser muito pesado? — pergunta Regina.
— É isso ou repetir de ano.
— É, ele aguenta. — Regina deu de ombros.
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— Você ainda está brava comigo? — pergunta Regina enquanto elas saem da diretoria. Emma a olha confusa.
— Brava?
— É, pela parada do Graham... — Emma revira os olhos.
— Regina, não foi "a parada do Graham" e você sabe muito bem disso. "A parada do Graham" foi a gota d'água do fim da nossa amizade.
— Então, você ainda está brava comigo... — concluiu Regina. Emma suspirou.
— Eu não estou brava com você, eu só cansei! Cansei dessa coisa não retribuída que a gente tem e não estou interessada até você mudar... — disse Emma e a passos duros ela se afastou de Regina, deixando a mesma para trás.
— Mas, mudar em quê, meu pai? — perguntou a mesma em confusão.
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Felizes pra sempre
Fanfiction"Acreditar em até mesmo a possibilidade de um final feliz é uma coisa poderosa, mas viver acreditando nisso? Isso é a coisa mais poderosa de todas". Ignorando completamente a sétima temporada de OUAT que está por vir, pretendo escrever como que eu g...