Livro 1- Magia, Onde Tudo Acontece.

13. Meu querido irmão.

"Hope.

Eu espero que você e o seu irmão estão bem agora, li e reli várias vezes sua carta eu espero que Teddy fiquei bem, estou preocupada com ele. Lobinha, quando ele estiver bem por favor, escrever uma carta para nós estaremos lisonjeados em ler. Eu espero que você esteja bem, e não se preocupe Teddy ficará bem.    Com amor, mamãe."

Ganhei na primeira hora do dia, o correio havia chegado em uma boa hora. James ganhou um moletom da Sra. Weasley aka avó dele, fiquei feliz por ele e porquê a avó dele conversava e se preocupava com todos os netos, não importasse onde eles estiverem, John ganhou o jornal do Profeta Diário e alguns doces dos seus pais. Delilah correu até a mesa da Grifinória para mostrar o que havia ganhado do tio Charles e da tia Mary, um colar com alguma inicial estranha e peculiar, achei ela magnífica. 

Eu não sabia direito se o Teddy havia ganhado algo, e por isso fui até a mesa da Lufa-Lufa para checar, e era óbvio, ele havia ganhado várias cartas de pessoas aleatórias tinha até pessoas como a namorada dele que estava preocupada e invés de ir na enfermaria mandou algumas cartas. Peguei aquelas cartas e coloquei no bolso das minhas vestes, nem falei nada para o James que iria ver meu irmão.

Ao chegar na enfermaria, Teddy continuava desacordado e com um curativo na sua testa, agora poderíamos ver que ele não estava bem. Como era sábado e não iria ter nenhum tipo de aula, seria bom se eu ficasse um pouco com ele, até a Victoire voltar, passaram-se horas e ele mal se mexeu caminhei até a janela para ver como estava o sol e ele continuava no mesmo lugar, consegui ouvir alguns gritos de algumas crianças nos corredores e logo um xingão de algum professor.

Ouvi Teddy resmungar e caminhei até ele para ver se o mesmo estava bem, ele abriu os olhos na hora e olhou para mim com uma cara de assustado parecia que ele tinha entrado em coma temporário mas logo voltou, e isso me fez ficar feliz. 

- Teddy? - Falei um pouco baixo, apenas para o mesmo ouvir.

- Hope? Pelas barbas de Merlin, o que aconteceu? Entrei em um mundo paralelo sabia? Sonhei com você, com a mamãe e o papai e estávamos viajando por todos os lugares e... - Ele parou e me encarou, colocou a mão sobre o curativo.

- Como se sente? Mandei uma carta para os nossos pais, e você tem fãs sabia? 

- Quantos dias eu dormi? Quer dizer, que dia foi o jogo de Quadribol?

- Por vários dias, Teddy chega de fazer perguntas, você precisa descansar! - Resmunguei, tirando a pilha de cartas do meu bolso. - Quer que eu leia algumas para você?

- Eu não quero descansar, já descansei demais! Aliás, quero sim!

- Certo! - Peguei a primeira que vi. - É da Emília Mountbatten, nossa, ela é do primeiro ano...- Fiz uma careta ao ler o nome daquela garota.

- Continua...

- Okay. "Querido Teddy, fiquei tão triste em vê-lo cair da vassoura! Queria ser a primeira ajudar você, mas sua irmãzinha querida ajudou primeiro, eu espero que esteja bem!" - Revirei os olhos ao ler aquilo, talvez, ela sentiu ciúmes, mas quem sentiria ciúmes do meu irmão? 

- Irmãzinha querida? Merlin! - Teddy começou a rir do nada ao ouvir aquilo, é um efeito colateral de se estar acordando.

- Acho que ela tem ciúmes, talvez ela queria ser como nós, não acha? - Joguei o cabelo para trás, dando uma risada baixa. - Vou ler mais uma, e depois você se vira!

- Você vai fazer isso com o seu pobre irmão doente? - Teddy resmungou.

- Vou sim! Eu sou a irmã malvada, se esqueceu Teddy Lupin? - Ri baixo colocando a carta que havia lido em cima do seu colo. - Hm... É da Rose Diggory, eu não acredito que essas pessoas sabem escrever cartas invés de ir visitar você! 

- Rose! Minha amiga! - Teddy ajeitou o cabelo que começava a voltar no típico azul.

- Ela escreveu: "Teddy, eu tenho algumas coisas para fazer e por isso não tive tempo de ir visitá-lo, quando terminar estarei aí com você!" 

- Ela é uma ótima amiga, sério! - Teddy pegou a carta e leu mais uma vez, logo olhando para mim. - Papai não trouxe chocolate, não é?

- Papai nem trabalha aqui, babaca. - Para mim, babaca não é uma coisa de dizer que ele é um trouxa, e sim, um idiota cabeçudo que só fica pensando onde vai sentar. 

- Ah é verdade! E você para de me chamar assim! - Ele apontou o dedo para mim, rindo.

- Você é pior que mulher grávida, admita! 

- Verdade, a mamãe ficou chata depois que teve você, ou melhor, você ficou chata quando nasceu. - Teddy se ajeitou, saindo da cama por alguns minutos.

- Olha, eu não pedi para nascer! 

- Pediu sim! - O garoto riu, começando a dançar no corredor da enfermaria.

- Teddy, acho melhor você deitar... Sabe, você bateu a cabeça e seus neurônios estão voltando para o lugar! - Puxei o garoto para voltar no lugar onde estava.

Fiquei algumas horas com ele até Vic e Rose ir até a enfermaria, me despedi e caminhei até o salão Comunal da Grifinória, eu iria escrever uma carta para os meus pais contando que o Teddy está bem. Ao chegar, me deparei com John e James sentados em um dos sofás ouvindo algumas músicas no MP3 do John, algo que eles faziam o tempo todo. Me sentei no chão perto dos dois, peguei o tinteiro que estava perto dos mesmo e um pergaminho e pensei no que poderia escrever para eles.

"Queridos, mamãe e papai...

Teddy acabou de acordar e passa bem, quer dizer, talvez perdeu uns neurônios e sua mente voltou para quando ele tinha 6 anos. Brincadeira, ele apenas acordou animado, e eu espero que não fiquem tão preocupados assim... Qualquer coisa, irei mandar uma carta avisando sobre o ocorrido! 

                                    - H.T.Lupin"

Olhei para os dois, que continuavam a balançar a cabeça conforme o ritmo da música, revirei os olhos dando uma risada baixa, peguei o pergaminho e ajeitei antes mesmo de ir ao corujal para mandar a carta. Ao chegar no corujal, havia algumas corujas adormecidas e apenas uma estava acordada, sendo assim, mandei por ela mesmo, fiquei feliz que esteja bem finalmente acordou, e acordou um pouco feliz. 

Voltei para o Salão Comunal pouco antes de se arrumar para o jantar, conversei com algumas meninas da Grifinória que me contaram que várias delas estavam preocupadas com o Teddy, sério, agora o meu irmão ficou popular? Fiquei alguns minutos conversando com elas, até ir para o Salão Principal, onde a diretora Minerva apresentou um novo professor de Defesa Contra a Arte das Trevas, o professor Martin.

-

OLÁ PESSOAS!

Quase peguei vocês nessa coisa! Sim, no próximo livro vai ter uma surpresinha para vocês! Espero que tenham gostado! 

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Atenciosamente, Lilibeth.