Revisado e Reescrito
Eydam narrando
Depois do discurso do meu pai sobre a Lira não poder ficar mais aqui eu saí de casa para esfriar a cabeça.
Depois que eu há conheci algo mudou dentro de mim. Sinto uma enorme necessidade de protege-la e de estar perto, e isso está me deixando muito confuso.
Sinto um baque contra minhas costas e o impacto do chão.
Me levantei desfarçando a dor que senti por isso, para ver que estava de frente para um homem de cabelos brancos. Seus olhos estavam vermelhos.
– Quem é você? – não obtive respostas – Seja lá quem for já assinou sua sentença de morte se pensa em caçar briga.
O desconhecido sorriu de canto e me olhou como se procurasse algo.
– Acho que foi você quem assinou sua sentença de morte garoto.
Agora fui eu quem riu.
– Porque eu deveria ter medo de você? – perguntei com ar de deboche.
–Porque eu sou do time oposto, então um dos dois acabará morto. – minha expressão se fechou.
– Então você... – mas ele me interrompe.
– Se eu sou do Clã do norte? É isso aí garoto, agora se você quiser continuar vivo me diga aonde está a Lira.
Arregalei os olhos. Provavelmente meu pai sabia que seríamos atacados.
Não respondi.
Irritado, ele me jogou no chão com uma rajada de vento.
– Vou perguntar mais uma vez e juro que te mato se não me responder agora! – pensei no que aconteceria se eu a entregasse e não gostei de nenhuma das hipóteses, o mais certo seria ganhar tempo até ela ir embora.
Me levantei outra vez.
– Me derrote primeiro aí eu me entrego e te falo onde ela esta. – vi que ele cogitou a ideia – E se você perder desaparece! – ele pensou mais um pouco e aceitou com um sorriso de canto de boca.
Nossa luta começou.
Ele me jogava raios de gelo e eu esferas de fogo e jatos de água somente para me defender e gastar sua energia. Meu plano era deixa-lo gastar suas energias me atacando e quando estivesse fraco eu o mataria.
Más como nem tudo é perfeito, parecia que ele não enfraquecia enquanto eu só me defendia.
Baixei a guarda um pouco e acabei sendo atingido por um raio.
Minha paciência estourou.
Parto para o ataque lançando esferas de fogo e criando paredes de terra e raízes que o prenderam.
Ele lançou duas estacas de gelo, uma eu desviei mas a outra eu não vi para onde foi.
Me aproximei dele já que estava preso.
– Quem assinou a sentença de morte mesmo? – ele sorriu de canto me deixando confuso.
– Não tenha tanta certeza disso. – ele riu.
– Mas o que...– comecei a sentir uma forte dor no meu peito e vi
que era a segunda estaca, mais foi parar lá?Cai de joelhos no chão e consequentemente as paredes e as raízes que o prendiam também caíram.
– Não se preocupe, você não vai morrer. – tentei me levantar mas cai outra vez – Essa lança é cono se fosse uma ilusão e por isso ela não vai matar você, só ferir um pouco. Legal não é?
Gemi de dor enquanto terminava de cair de bruços no chão.
– Diga onde minha filha está? – ertagaleo os olhos outros vez. – Diga!
Ele puxou meu cabelo.
– Eu não sei... Ela já deve ter ido embora a essa altura. – sorri de lado.
Ele bateu minha cabeça com força no chão. Minha visão escureceu e minha audição ficou muda.
Quando voltei a abrir os olhos estava em um lugar escuro e acabado sem nenhum ferimento no peito e preso com correntes há uma cadeira.
Por mais que eu tentasse me soltar não acontecia nada só me prendia mais ainda.
Com o tempo parei de tentar fugir e aceitei que estava preso.
♠
Desde que eu havia cheguei há esse lugar não vejo a luz do Sol, não sei quando é dia ou noite e não como quase nada. Às vezes é uma refeição por semana ou o que eu acho que é uma semana.
A única pessoa que eu vejo é o pai da Lira que eu descobrir se chamar Felipe.
Ele geralmente vem aqui para me dar comida ou para me torturar. Parece que ele quer que eu esteja viva quando a Lira aparecer, se é que um dia ela apreça.
Ouço a porta ranger anunciando que alguém está entrando. Não movo nem um só centímetro já que eu sei quem é.
– Dormiu bem Eydam? – levantei a cabeça e sorri debochado.
– Tão bem quanto um leão enjaulado e torturado. – ele riu.
– Sinto muito que as instalações não estejam ao seu nível más já falamos sobre isso. – balancei a cabeça. – Eu vim avisar que hoje irei fazer uma visitinha a sua família, e trazer alguém para te ver.
– Não house encostar um só dedo na minha família! – gritei e acabei levando um soco.
– Não farei nada com a sua família, só quero trazer minha filha para vê-lo. – tentei me mas como sempre foi em vão. – E não estou pedindo permissão, apenas informando que hoje você terá uma visitinha.
Tentei reagir mas não teve jeito, as correntes me apertavam cada vez mais e acabei desistindo de novo.
– Más para que não haja nenhum imprevisto... – ele me deu outro soco com mais força e como eu já estava fraco acabei desmaiando.
♠
Ouço vozes mais não consigo identificar de quem são.
Mãos tocam meu rosto. São macias e delicadas.
Abro os olhos e vejo os olhos escuros da Lira.
Durante o tempo que estive preso eu sonhava com aqueles olhos e imaginava como ela estaria agora.
Fiquei feliz em vê-la mais ao mesmo tempo triste e decepcionado por ela está ali.
Tentei falar mais ela foi mais rápida.
–– Você vai sair daqui. – sussurrou. Tentei falar outra vez mais ela de levantou de cabeça baixa.
– Mande-o de volta. – sua voz estava alta e confiante mas ficou baixa – Por favor.
Eles começaram a conversar.
Não entendi muito bem do que se tratava até ela sair de perto de mim e as vozes silenciarem.
Procurei com o os olhos em todos os lugares mas não vi ninguém.
Fechei os olhos tentando amenizar a dor de cabeça que tinha começado e quando voltei a abrir estava no meu quarto.
Oi pessoas.
Como no capítulo anterior esse teve varias mudanças e eu também prefiro como ficou agora do que como estava.
Espero que gostem.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Única Herdeira - REVISADO
FantasyNão se a pegue tanto a realidade, ela pode não ser o que parece. Lira Morgan, dezesseis anos, bonita, meiga e gentil. Uma garota normal que possui um passado até então desconhecido. O que fazer quando segredos se revelam? Como lidar com um pai ass...