Capítulo 19

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Revisado e Reescrito

Eydam narrando

Depois do discurso do meu pai sobre a Lira não poder ficar mais aqui eu saí de casa para esfriar a cabeça.

Depois que eu há conheci algo mudou dentro de mim. Sinto uma enorme necessidade de protege-la e de estar perto, e isso está me deixando muito confuso.

Sinto um baque contra minhas costas e o impacto do chão.

Me levantei desfarçando a dor que senti por isso, para ver que estava de frente para um homem de cabelos brancos. Seus olhos estavam vermelhos.

– Quem é você? – não obtive respostas – Seja lá quem for já assinou sua sentença de morte se pensa em caçar briga.

O desconhecido sorriu de canto e me olhou como se procurasse algo.

– Acho que foi você quem assinou sua sentença de morte garoto.

Agora fui eu quem riu.

– Porque eu deveria ter medo de você? – perguntei com ar de deboche.

–Porque eu sou do time oposto, então um dos dois acabará morto. – minha expressão se fechou.

– Então você... – mas ele me interrompe.

– Se eu sou do Clã do norte? É isso aí garoto, agora se você quiser continuar vivo me diga aonde está a Lira.

Arregalei os olhos. Provavelmente meu pai sabia que seríamos atacados.

Não respondi.

Irritado, ele me jogou no chão com uma rajada de vento.

– Vou perguntar mais uma vez e juro que te mato se não me responder agora! – pensei no que aconteceria se eu a entregasse e não gostei de nenhuma das hipóteses, o mais certo seria ganhar tempo até ela ir embora.

Me levantei outra vez.

– Me derrote primeiro aí eu me entrego e te falo onde ela esta. – vi que ele cogitou a ideia – E se você perder desaparece! – ele pensou mais um pouco e aceitou com um sorriso de canto de boca.

Nossa luta começou.

Ele me jogava raios de gelo e eu esferas de fogo e jatos de água somente para me defender e gastar sua energia. Meu plano era deixa-lo gastar suas energias me atacando e quando estivesse fraco eu o mataria.

Más como nem tudo é perfeito, parecia que ele não enfraquecia  enquanto eu só me defendia.

Baixei a guarda um pouco e acabei sendo atingido por um raio.

Minha paciência estourou.

Parto para o ataque lançando esferas de fogo e criando paredes de terra e raízes que o prenderam.

Ele lançou duas estacas de gelo, uma eu desviei mas a outra eu não vi para onde foi.

Me aproximei dele já que estava preso.

– Quem assinou a sentença de morte mesmo? – ele sorriu de canto me deixando confuso.

– Não tenha tanta certeza disso. – ele riu.

– Mas o que...– comecei a sentir uma forte dor no meu peito e vi 
que era a segunda estaca, mais foi parar lá?

Cai de joelhos no chão e consequentemente as paredes e as raízes que o prendiam também caíram.

– Não se preocupe, você não vai morrer. – tentei me levantar mas cai outra vez – Essa lança é cono se fosse uma ilusão e por isso ela não vai matar você, só ferir um pouco. Legal não é?

Gemi de dor enquanto terminava de cair de bruços no chão.

– Diga onde minha filha está? – ertagaleo os olhos outros vez. – Diga!

Ele puxou meu cabelo.

– Eu não sei... Ela já deve ter ido embora a essa altura. – sorri de lado.

Ele bateu minha cabeça com força no chão. Minha visão escureceu e minha audição ficou muda.

Quando voltei a abrir os olhos estava em um lugar escuro e acabado sem nenhum ferimento no peito e preso com correntes há uma cadeira.

Por mais que eu tentasse me soltar não acontecia nada só  me prendia mais ainda.

Com o tempo parei de tentar fugir e aceitei que estava preso.

Desde que eu havia cheguei há esse lugar não vejo a luz do Sol, não sei quando é dia ou noite e não como quase nada. Às vezes é uma refeição por semana ou o que eu acho que é uma semana.

A única pessoa que eu vejo é o pai da Lira que eu descobrir se chamar Felipe.

Ele geralmente vem aqui para me dar comida ou para me torturar. Parece que ele quer que eu esteja viva quando a Lira aparecer, se é que um dia ela apreça.

Ouço a porta ranger anunciando que alguém está entrando. Não movo nem um só centímetro já que eu sei quem é.

– Dormiu bem Eydam? – levantei a cabeça e sorri debochado.

– Tão bem quanto um leão enjaulado e torturado.  – ele riu.

– Sinto muito que as instalações não estejam ao seu nível más já falamos sobre isso. – balancei a cabeça. –  Eu vim avisar que hoje  irei fazer uma visitinha a sua família, e trazer alguém para te ver.

– Não house encostar um só dedo na minha família! – gritei e acabei levando um soco.

– Não farei nada com a sua família, só quero trazer minha filha para vê-lo. – tentei me mas como sempre foi em vão. – E não estou pedindo permissão, apenas informando que hoje você terá uma visitinha.

Tentei reagir mas não teve jeito, as correntes me apertavam cada vez mais e acabei desistindo de novo.

– Más para que não haja nenhum imprevisto... – ele me deu outro soco com mais força e como eu já estava fraco acabei desmaiando.

Ouço vozes mais não consigo identificar de quem são.

Mãos tocam meu rosto. São macias e delicadas.

Abro os olhos  e vejo os olhos escuros da Lira.

Durante o tempo que estive preso eu sonhava com aqueles olhos e imaginava como ela estaria agora.

Fiquei feliz em vê-la mais ao mesmo tempo triste e decepcionado por ela está ali.

Tentei falar mais ela  foi mais rápida.

–– Você vai sair daqui. – sussurrou. Tentei falar outra vez mais ela de levantou de cabeça baixa.

– Mande-o de volta. – sua voz estava alta e confiante mas ficou baixa – Por favor.

Eles começaram a conversar.

Não entendi muito bem do que se tratava até ela sair de perto de mim e as vozes silenciarem.

Procurei com o os olhos em todos os lugares mas não vi ninguém.

Fechei os olhos tentando  amenizar a dor de cabeça que tinha começado e quando voltei a abrir estava no meu quarto.


Oi pessoas.
Como no capítulo anterior esse teve varias mudanças e eu também prefiro como ficou agora do que como estava.
Espero que gostem.

A Única Herdeira - REVISADOOnde histórias criam vida. Descubra agora