A Única Herdeira - REVISADO

Capitulo 33

Revisado.

Ignorei e voltei a puxar.

Quando seu braço já estava quase todo para dentro eu fechei os olhos e senti seu corpo junto ao meu e os abri.

Não era o castelo o lugar aonde estavamos más sim uma sala escura com três espelhos, cada um mostrando um destino, mas nenhum era o meu.

– E agora? Não temos para aonde ir! – gritei com ele enquanto levava as mãos a cabeça.

– Lira, sabe porque eu precisava de você antes? Não era para lutar com ela mas sim para ir até ela. – o olhei confusa – Só você pode passar pelo espelho e usa-lo. – o olhei sem acreditar no que ele tinha dito. Ele queria me usar? – Acredite, eu já tentei muito... A resposta está no seu coração, você irá conseguir.

Revirei os olhos.

– Ultimamente todas as pessoas tem me dito que a resposta está no meu coração. – ele riu mas não falou nada a respeito.

Respirei, respirei mais uma vez e outra sucessivamente tentando encontrar a resposta que as pessoas dizem estar no meu coração.

Só que não deu em nada.

Quando desisti ouvi alguém sussurrar no meu ouvido.

Aqui!

Essa voz...eu não consigo me lembrar de onde a conheço.

Aqui!..

Chamou outra vez, só que como a outra voz que eu pensei reconhecer, essa estava diferente.

Andei em direção ao espelho da esquerda e passei minha mão por ele, na mesma hora o cenário mudou e um dos corredores do castelo pelo qual passei apareceram e meu pai, que agora estava perto de mim segurou minha mão e atravessamos.

A sensação de estar novamente lá era esquisita.

Lua, o ser sobrenatural que já me protegeu, e está tentando me matar.

Olhei em volta e novamente ouvi a voz na minha mente.

Aqui! Venha!

Andei em direção a voz até que já tínhamos percorrido todo o corredor e agora estávamos em uma das partes que eu nunca fui autorizada a ir.

Rodei a maçaneta da porta e uma escada que levava ao escuro apareceu.

Um pouco relutante eu ia descendo as escadas com meu pai atrás, para qualquer coisa que pudesse acontecer.

Dei um passo em falso e quase que caí.

Estava muito escuro e não conseguiamos enxergar nada.

– Lira... onde eles estão? – meu pai perguntou e duas esferas de luz apareceram no centro de minhas mãos, iluminando o local.

– Vamos descobri agora. – vasculhei o local mas estava completamente vazio.

Não tinha nada lá. Nada. Tudo tinha sido em vão.