capítulo 22

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Revisado e Reescrito.

O Sol batia no meu rosto e tive que esperar meus olhos se acostumarem com a luz.

Me levantei da cama e fui tomar um banho.

Durante a noite tive mais um sonho com o Eydam.

Conversamos durante todo o tempo e ele até me consolou e me acalmou quando comecei a chorar outra vez pelas lembranças da minha mãe.

Após o banho escolho uma roupa do armário e me sento  em uma poltrona que tinha perto da janela.

Não sei quanto tempo fiquei dessa maneira mas quando me dei conta alguém batia na porta.

– Quem é? – gritei sem sair do lugar.

– Sou eu a Rosa. – me levantei e fui abrir a porta. Ela vestia a mesma roupa do dia anterior e me perguntei se de fato ela tinha dormido. – Desculpe vir tão cedo Lia, é que seu pai está chamando para tomarem café da manhã.

Bufei e fiz sinal para que ela entrasse no quarto.

– Então diga ao Felipe que eu não vou tomar café com ele. – ela se assuntou com o meu tom.

– Desculpe menina, mas se não descer ele virá até aqui.

Me aproximei dela e segurei suas mãos.

– Deixe-o vir então. – era possível ver o medo  seu rosto. – Não tenho medo dele.

– Tudo bem menina, como quiser. – ela saiu e fechou a porta.

Passei as mãos no rosto e no cabelo, e andei novamente até a janela.

Os passos apressados dele na escada podiam ser ouvidos do meu quarto e depois de alguns segundos a porta se abre devagar.

– Lira. – não me virei. – Estou lhe esperando para tomarmos café.

Respirei fundo e me virei. Seus cabelo estava ligeiramente bagunçado, usava uma calça jeans normal e uma camisa, mas o que mais me imprecionou  foram seus olhos que não estavam vermelhos.

– Não estou com fome. – disse somente.

– Como quiser, mas de todo jeito teremos treino hoje e não quero que você fique fraca. – tirei o cabelo do meu rosto. – Rosa, traga o café para minha filha aqui no quarto.

Rosa apareceu atrás dele e resmungou um sim senhor, e saiu do meu quarto.

– O treino será em duas horas, logo depois o almoço. – assenti. – E caso não apreça em duas horas, sofrerá as consequências.

Sua voz não estava ameaçadora, mas sim de aviso.

– Se for uma chance para ganhar de você pode ter certeza que irei aparecer. – ele sorriu de canto e se retirou.

Minutos depois Rosa entrou no meu quarto com uma bandeja nas mãos.

A Única Herdeira - REVISADOOnde histórias criam vida. Descubra agora