Capítulo 18 - Prova

126 17 0
                                    

Acordo com uma pessoa me chacoalhando. Abro os olhos e dou de cara com a Melissa me olhando.
- Melissa você é louca? - perguntei levantando da cama num salto com o susto.
- Só um pouco. Mas você sabe que horas são? A louca devia ser você por dormir tanto tempo.
- Que horas são Melissa?
- Seis e meia da manhã.
- SEIS E MEIA DA MANHÃ? VOCÊ ME ACORDOU ÀS SEIS E MEIA DA MANHÃ?!
- Sim.
- MELISSA! POR QUE?
- Calma estressada. Hoje tem aula esqueceu? - a Me me lembrou me fazendo suspirar.
- Ah, desculpa, tinha esquecido.
- Tudo bem. Eu imaginei. Mas vai levantando aí, senão vamos nos atrasar.
- O.K.
  Levantei, me troquei, e desci as escadas da casa da Me para ir tomar café.
- Boa dia Dona Júlia. - eu disse para a mãe da Me.
- Bom dia. Manu, quantas vezes eu tenho que te pedir para me chamar apenas de Júlia? Dona Júlia é muito formal! - ela falou com uma careta que me fez rir.
- Desculpa, acho que eu nunca vou aprender.
- Bom garotas, desculpem-me por atrapalhar, mas se vocês não saírem de casa agora, vão se atrasar para a escola. - o pai da Melissa, o Carlos, avisou.
- Já estamos indo pai. - a Me falou dando um beijo na cabeça do pai, que já estava calva pela idade.
- Tchau! - eu e a Me dissemos em uníssono já indo para o carro da família Hanth seguidas da Dona Júlia.


   ~..~..~..~..~..~..~..~..~..~..~..~..~..~..~

- Bom dia alunos! - o professor Roberto, de matemática, disse com uma animação que eu achei que fosse impossível a essa hora da manhã - Sei que estamos no começo do ano ainda, mas já temos uma prova marcada para... - ele olha em seu caderno onde imagino estar as datas das avaliações - sexta.
Ouço muitos murmúrios preocupados e alguns até raivosos pela prova acontecer tão cedo. Olho ao redor. Todos estão com uma careta preocupada. Bom, quase todos. Três pessoas estão bem tranquilas: A Me, o Lucas e eu. Eu e a Me sempre fomos boas em matemática, já o Lucas.. acho que ele deve ter entendido muito bem o conteúdo da prova, porque para falar a verdade, ele é horrível em matemática.
- Manu? - diz uma voz.
- Sim? - perguntei virando na direção do dono da voz - Ben.
- Manu, eu sou horrível em matemática, será que você poderia me ajudar na matéria? - ele perguntou com um sorriso meio tímido.
- Claro.
- O.K. Muito obrigado! Você passa na minha casa hoje?

OPS! Me apaixonei...Onde histórias criam vida. Descubra agora