em casa

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Já em casa pude descansar um pouco. Tomei um banho para refresca, além de tudo, a mente. Vesti um short jeans e uma regata. Comi qualquer besteira que vi pela frente só para tapiar o estômago, e desci para sala para esperar o Jack. Respirei fundo e encarei meus pais.

-O Jack vai vim para cá.

-Então ele já esta aqui?- ela pergunto alegre. Minha mãe adorava o Jack.

-Se ele vai vim para cá é porque notavelmente ele esta aqui.- eu disse já impaciente.

-Por favor, Maya.

-Não, por favor você, mãe... Será que pelo menos hoje vocês poderiam agir como se fossem...Ahn vocês sabem o que quero dizer.- gesticulei as mãos, nervos.

-Não, Maya. Não sabemos!- ela rebateu.

-Sim você sabe, vocês dois sabem sim. Eu peço que pelo menos hoje possam parecer um casal... Jack definitivamente não precisa ficar sabendo de nada. Vocês poderiam apenas fingir que somos uma família normal.- suspirei.

Ela me olhou triste

-Maya...

-Eu sei que é difícil... Sei que é difícil parecer que somos uma família, quanto mais normal. Eu só peço que...- balancei a cabeça e sai da sala antes que pudesse explodir e chorar ali mesmo.

Fui para o jardim e sentei no banquinho adaptado ali. Milhares de lembranças invadiram a minha cabeça naquele momento. E eu não pude, não pude segurar o choro. Então chorei, chorei compulsivamente. Cai no gramado e abracei os joelhos, quando sinto alguém tocar em meu ombro e logo apos me abraçar por trás. O abraço quente me fez chorar mais ainda e quando olhei para cima Jack tirou uma mecha de cabelo que estava grudada em meu rosto e colocou atrás de minha orelha. Se virou e encaixou minha cabeça em seu ombro onde eu pude chorar mais ainda. E foi o que eu fiz. Eu chorei, chorei como se não pudesse mais guarda nada dentro de mim. Fique muito tempo assim até que percebi que minha cabeça doia demais e não havia mais lagrimas a serem derramadas.

-Como se sente?- ele perguntou depois de um tempo.

-Bem melhor. Muito melhor mesmo. Obrigada.- eu sorri para ele- Mas ainda estou triste, tão triste que não consigo expulsar esse sentimento do meu corpo.

Ele sorrio carinhoso

-Eu sei como- e veio em minha direção.- Que tal mais um abraço ?

Sorri. Por um minuto pensei que ele iria me puxar para um beijo. Eu estava ficando louca.

Puxei ele para mais um abraço apertado e ele me envolveu com os braços me apertando mais ainda.

-Obrigada por isso. Não sei o que seria de mim sem você. Você tem sempre o melhor abraço meu jack....

Senti seu sorriso em minha testa.

-Eu é que agradeço may.

MINHA VIDA DE CABEÇA PARA BAIXO.Onde histórias criam vida. Descubra agora