Segunda Estrada - Sonhos: Final

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- Ahn... Onde estou? - Eu dizia para mim mesmo enquanto andava por um único caminho.
  Uma única estrada de tijolos branco ao redor de uma grama igualmente branca que balançava suavemente enquanto pouca neve caia como se uma chuva de meteoros estivesse caindo. Era claro como o dia mas o céu era estrelado, cheia de nebulosas, estrelas grande e constelações que não existiam no meu mundo mas eu sabia o nome e de que setor era.
- Nyx... - Eu dizia olhando as estrelas.
  Era obviamente meus poderes. Eu não estava morto. Não estava no meu planeta, no meu sistema solar ou galáxia.
  Continuei a andar pelo caminho. Eu não usava minhas roupas pretas. Era um moletom branco e uma calça jeans igualmente branca. Parecia minhas roupas com as cores invertidas. Um all star branco igualmente.
  No fim do caminho, bem ao longe eu via um Castelo gigante, enorme. Parecia ter o tamanho de uma cidade. Era incrível e eu segui o caminho até o Castelo.
  Depois de longos minutos de caminhada em direção ao Castelo cheguei no portão dele e encarei ela por um segundo.
- É.. Cheguei...?
  Nem precisei terminar de falar e o portão já se abriu para mim e ao terminar de abrir seres estranhos que pareciam estar de armaduras estavam em posição de sentido formando um caminho para mim.
- Espero que esse lugar não seja o que eu estou pensando...
  Continuei a andar e a cada guarda que eu passava eles se ajoelham. Passei por várias salas, vários corredores e caminhos, jardins, salas... Passei por tudo que se podia imaginar. Eu sinceramente já achava que eu tinha passado algumas horas andando. Sempre cheio de empregadas, empregados, guardas, jardineiros e animais vestidos de branco.
- Nathan, eu estava te esperando! - Dizia uma voz feminina delicada e gentil.
  Quando eu olhei, era uma mulher extremamente linda! Rosto delicado e branco como a neve. Cabelos negros que pareciam pintura de tão lindos. Usava um vestido preto longo enquanto levantava de seu trono. Na sua cabeça tinha uma tiara de ferro estigio ou... Algum tipo de ferro de ferro negro com jóias brilhantes que eu não conseguia identificar. Seus olhos roxos brilhavam suavemente com um leve sorriso no seu rosto. A mulher vinha na minha direção.
- Vão embora! Me deixem sozinha com meu filho. - Ela dizia para os guardas e empregadas que estavam alí presentes e logo todos foram embora.
- Nyx... Suponho... - Ela perdeu o sorriso olhando seriamente para mim.
- Não são todos que conseguem me ver sorrindo... - Ela dizia fria mesmo com a voz doce para mim. No mesmo tom que eu.
- Nunca liguei para sorrisos... - Desviei minha atenção para o salão.
- Eu sei, é só um detalhe que gostaria que você soubesse. Enfim... É bom ter você aqui.
- Por que, estou aqui? E por favor, será que da pra trocar minha roupa? Não suporto roupa branca.
- Não peça coisas desse jeito, nesse tom. Eu sou sua Mãe, não empregada.
- Arrogante que nem todos os deuses...
  Senti algo batendo na minha cara. Ela tinha me dado um tapa que fez todos os meus átomos doerem e estremecerem.
- Respeito. - Ela dizia seria.
  Dei um sorriso falso para ela e logo me curvei a mesma.
- Mas pelo oque devo a digníssima honra de encontrar tal Deusa? Logo eu um mortal tão ordinário e igual a todos...
- Eu disse respeito, não sarcasmo... - Ela dizia sempre no mesmo tom, fria e séria.
- Ah, claro... - Disse revirando os olhos voltando a ficar ereto e logo encarando a parede.
- Eu sabia... Um dos poucos filhos que gerei com outro alguem... Eu devia ter bloqueado seus poderes. Eles te mimaram muito e deixaram você muito convencido por ter todo o mundo na sua mão... - Ela dizia suspirando.
- "Com outro alguem?" É isso que meu Pai foi para você?
- Não diga besteiras, seu pai... O único homem a única pessoa ou ser que já amei! Depois de você ele é o ser que eu mais amo e visito no submundo...
  Eu queria perguntar por que ela deixou morrer, por que ela nunca apareceu mas não tinha forças para isso. Era muito inacreditável. Por um lado eu talvez quisesse abraçar ela, por outro estava indignado.
- Oque estou fazendo aqui? - Mudei de assunto o mais rápido que pude.
- Eu... Queria te ver... Como você cresceu... - Olhei para ela e vi ela brevemente sorrindo - Você se parece muito com seu pai, claro, não na aparência, puxou toda a beleza da noite de mim mas, sua postura, seu jeito de agir e sua determinação... Igual ele...
- Depois daqui, pra onde eu vou? Submundo?
- Submundo? - Ela riu um pouco - Hades Jamais permitiria em hipótese alguma o Príncipe da Noite e um dos Imperadores do Submundo ficar lá, nem Tártaro ia querer você lá...
- Ah sim, você já foi Rainha do Submundo... Mas, então... Depois da morte, eu vou para onde? Para onde o orgulho foi?
- Bom, não quer dizer que você e seus irmãos são iguais... Digo, eles não são como você, eles não meu sangue correndo nas veias deles. Eles nasceram do meu ódio e minha raiva. Eu cortei a noite e com ela fiz os tormentos e demônios que castigam a humanidade. Eles ao morrerem por heróis poderosos tem um lugar reservado no Tártaro...
- Mas... E os anjos? - Interrompi ela.
- Bom, primeiro que eu gostaria de falar, esses nomes são nomes dados aos mortais à eles. Segundo, assim como existe o bem e o mal, sempre vai existir o oposto de tal sentimento, em uma forma de equilibrar o mundo para que ele não ficasse em desgraça total, seu avô, Caos tinha que ser justo com tudo e com isso declarou que para cara "demônio" existira um "anjo" equivalente.
- Entendi... É como se, existisse um demônio do medo, existira um anjo da coragem... - Disse eu simplificando para mim mesmo.
- Exato. Você pegou rápido, nada menos esperado do meu filho... Enfim, anjos quando morrem desaparecem e só pode ser morto se o demônio equivalente morrer... Assim sempre existira o equilíbrio.
- Então, do mesmo modo que eu tirei o orgulho do mundo eu também tirei a humildade...
- Isso. - Ela concluiu.
- Ah, por que sou um Nefilin?
- Eu já te falei, você nasceu de mim... É diferente.
- Diferente como?
  Ela suspirou e logo me olhou seria.
- Você quer ter uma resposta lógica mesmo, não é? - Ela balançou a cabeça - Os números de demônios e anjos no mundo são par, quando um demônio nasce a noite, um anjo nasce de dia. Você nasceu dia um de janeiro de dois mil. As 00hrs em ponto, e agora que eu disse. Você nasceu de mim, não foi criado. Você foi abençoado com meu ódio pela humanidade, era para você ser um simples Principe ou Imperador, quando esse ódio te tornou um demônio, mas você não foi criado, você nasceu e por isso para a maldição de Caos ter digamos... Efeito, parte de você se desenvolveu como anjo.
- Bem melhor... Mas ainda não disse pra onde eu vou...
- É por que... Bem... Você não pode saber. - Ela dizia seria, parecia tentar evitar decepções que eu podia sofrer.
  Revirei os olhos e logo comecei a andar dando as costas a minha mãe.
- Aonde você vai? - Ela perguntava enquanto eu andava.
- Qualquer lugar que não seja perto de você.
  Acho que aquilo foi o limite. Cai de joelhos no chão me abraçando. Cada átomo do meu corpo parecia queimar e explodir mil vezes a cada segundo. Meu corpo doía mais do que engolir ácido enquanto se caia em um poço de lava após ser metralhado por uma bazuca e metralhadoras. Eu não sei como expressar a dor.
- Argh! - Gritei enquanto começava a tossir sangue.
- Acho que, está na hora de aprender oque é respeito...
  Desmaiei. Oque se seguiu a adiante eu não tenho ideia. Eu acabei de acordar dentro de um quarto completamente branco com estrelas reluzentes no teto. Uma enorme cama, maior que king size. Vários travesseiros super confortáveis incluindo o colchão sem comparação até do que as nuvens. Estava com um cobertor encima de mim quando me sentei e olhei para todo o ambiente.
- Ah, finalmente acordou... Não devia falar assim com a Senhorita Nyx. - Dizia uma doce voz feminina.
- Entendi o por que... - Disse fixando minha visão na garota albina vestida de branco na minha frente.
- Não estou falando do fato de ela ter te castigado, mas sim por que ela estava radiante, incrivelmente linda e feliz um pouco antes de você chegar aqui. Na sua vida toda ela apenas sorriu em três momentos, quando conheceu seu pai e quando se casou com ele e quando decidiu que queria te ver...
- Como queria que eu reagisse? Eu vivi uma vida inteira sem uma mãe, queriam que minha reação fosse como? Apertasse ela enquanto a abraçava? - Dizia irônico me levantando da cama e logo indo em direção a janela, estava apenas com a calça jeans branca mas ignorei ainda sim.
- Se teve uma vida inteira sem mãe e finalmente a encontrou eu presumiria que você fosse correndo a abraçar, já pelo oque sei, seu pai nunca falou nem sequer uma vírgula mal de sua mãe...
- Desculpa por não atingir a expectativa... Fala sério.
- Quer saber? Eu não devia me surpreender. Você é filho da Senhorita Nyx, tem comportamento e pensamentos igual a ela. Não devia esperar que ia respeitar alguem superior a você mesmo quando até ela não respeita o Senhor Caos.
- Não me compare a ela! - Disse meio irritado olhando o horizonte branco e estrelado daquele mundo.
- Odeia comparações igual a mãe... - Respirei fundo por um segundo e continuei olhando o nada - E quando tem algum louco de bater de frente com vocês respiram fundo pra manter a calma!
  Fui na direção dela rapidamente e peguei no seu pescoço a olhando com raiva. Meus dois olhos estavam vermelhos.
- Para. - Disse o mais ameaçador que eu consegui.
- Se não vai fazer oque? - Ela dizia me encarando com um sorriso no rosto.
  Respirei fundo quando entendi oque ela queria. Soltei seu pescoço olhando ela e aproximei meu rosto do dela.
- Minha mãe não te mandou aqui pra cuidar de mim, né?
  Ela sorriu me olhando e concordou com a cabeça. Pensei: "Então, todas as garotas sentem vontade de ir pra cama comigo? Por que não..." Eu devia começar a beijar ela mas minha boca foi exatamente no seu pescoço. Eu não conseguia me controlar. Presas apareceram e eu logo mordi seu pescoço. Pensei comigo mesmo oque estava fazendo quando ouvi um leve gemido dela e me deu forças de continuar mordendo. Logo comecei a chupar seu sangue.
  Eu nunca tinha percebido mas desde que eu tinha recebido essa informação que eu tinha evoluído pra ser mais fraco durante o dia eu sentia muita fome mesmo comendo comida normal ou ambrosia, agora eu percebia cada vez mais o motivo de eu estar tão fraco, era fome. Fome de sangue. É estranho como as coisas na minha vida tomam rumos estranhos.
  Minhas foram a sua cintura e começaram a levantar sua blusa que começava a se manchar com um pouco de seu sangue. Ela continuava parada mas me permitia fazer oque quiser com ela. Continuando a levantar sua blusa logo chegou na minha parte favorita do corpo de uma mulher, os peitos! Tirei os dentes de seu pescoço e terminei de arrancar sua blusa. Ela estava sentada na cama quando me olhou e logo deu um sorriso deitando na cama.
- Me faça sua... - Ela sorriu fechando os olhos e logo fui para fumar dela começando de baixo.

O Filho de Nyx - A Maldição Do AnoitecerOnde histórias criam vida. Descubra agora