E A R T H

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Terra
A mesma terra que nos mantém firmes,
O poder na junção de todos os elementos com a terra é nada menos do que a vida.
A Terra
Só a Terra
Não somos o centro do universo mas um dos planetas mais importantes do sistema solar.
A terra
Profanada
Não lamentara o sucedido
Não nasceu para perder
Nasceu para amar.
Nasceu para viver.

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 ...

Acordo com o barulho de batidas na porta mas, não consigo me levantar. Justin dormia abraçado a mim, da forma mais pesada possível, sua perna esquerda estava por cima do meu corpo, me prendendo, junto com seus braços. 

As batidas continuam, só que agora mais fortes. Justin se mexe apoiando a cabeça na curvatura do meu pescoço e sinto sua respiração pesada contra minha pele.

— Justin! — Alfredo começa a gritar do outro lado da porta enquanto continua batendo na mesma. — Justin!

— Me deixa dormir, porra! — Justin grita se mexendo do nada e eu o olho assustada.

— Levanta logo, Justin. — Alfredo ordena, enquanto esmurra a porta. — Estamos atrasados.

— Vai embora, Alfredo. — Justin grita, pegando um travesseiro com agilidade e jogando na porta com força.

Eles acordam sempre assim?

— Vocês tem 15 minutos pra saírem daí ou eu entro. — Alfredo diz batendo uma última vez na porta e em seguida escuto seus passos no corredor

Justin volta a deitar sua cabeça na curvatura do meu pescoço, me puxando para mais perto dele.

— Justin? — Chamo e ele se mexe, levemente.

— Hm? — Ele murmura .

— Temos que voltar para o hotel. — Digo e ele sai de cima de mim se virando na cama.

— Que horas são? — Ele questiona esfregando os olhos.

Me estico pegando o celular na cabeceira da cama e vendo a hora.

— 8:03 AM. — Digo me jogando de volta na cama.

— Estamos atrasados, mesmo. — Ele diz decepcionado me fazendo rir.

Rolo para o outro lado da cama, me sentando na mesma e encarando minhas roupas no chão. 

— O que foi? — Justin pergunta.

— Não acredito que vou trabalhar no domingo. — Digo e o ouço rir fraco.

— Bem vinda a Chicago, Selena. — Ele diz irônico e ouço suas mãos baterem no colchão.

Desço da cama pegando minhas roupas no chão e caminho para o banheiro, enquanto Justin continua deitado. 

Demoro um pouco para me arrumar, devido ao meu processamento lento por ter acabado de acordar. Quando saio do banheiro me surpreendo, Justin havia voltado a dormindo mas, dessa vez, abraçado aos travesseiros.   

 — Justin? — Digo me ajoelhando na cama. — Justin?

— O que é? — Ele murmura e eu começo a rir.

— Levanta. — Digo me deitando ao lado dele e fitando o teto. — Temos que ir, agora.

 Justin não diz nada, simplesmente, levanta preguiçoso e começa procurar suas calças pelo quarto.

Photograph •JelenaOnde histórias criam vida. Descubra agora