Onze - Aconteceu...de novo!

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Mamãe passou a noite no hospital, Mark chegou e nosso pai já tinha ido dormir enquanto eu mal conseguia pegar no sono.

- Devia estar na cama!

- Não consigo dormir.

Ele se junto ao meu lado no sofá.

- Quer que te faça dormir? - ele brinca.

- Palhaço!

- Ele está bem e vai continuar assim.

- Tenho medo de perder vocês! - o encaro segurando o choro.

Mark e Oliver se arriscam todos os dias e isso me assusta, sempre que estão em algum trabalho grande não tem um momento que não imagino o pior.

Um combate chamar e o outro tiros!

- Somos bem treinados, Mary!

- Se isso não bastar um dia?

- Hey, calma pequena.

Ele me abraça tão forte, fungo e recebo um cafuné.

- Vamos sempre voltar pra casa, para você e estaremos sempre aqui minha princesa.

Meu irmão deposita um beijo em minha testa e depois sobe para banhar, vou até a cozinha beber um copo de leite e sou surpreendida por mãos fortes cobertas com algum tipo de luva.

Debato-me como consigo, estou desesperada.

Tento gritar mais ele tampa minha boca com uma das mãos. Sou carregada para fora, pelo quintal, tento lutar como consigo. Em vão.

Estou sendo arrastada pela lateral da casa, então de repente estamos no chão.

- Ah!

- Noite errada camarada. - escuto a voz de Erick surgindo de algum lugar.

Estava um pouco escuro, o outro desconhecido se ergue e os dois começam a lutar. Afasto-me e apenas observo com medo eles lutarem, quando finalmente Erick o rende e o algema.

- Você está bem?

- Sim, obrigada.

Fico agarrada nele ainda com medo, um outro policial surge e Erick manda levar aquele homem para a viatura e levar direto pra delegacia.

- O quê foi aquilo Erick? Outra vez?

- Eu te prometi que nada iria te acontecer e não vai!

- Como? - o encaro com medo, mais suas palavras de alguma forma me confortam.

- Apenas volte para dentro!

- Não, eu quero saber o que está acontecendo. - me exalto e não demora muito para meu irmão aparecer.

- O quê tá rolando?

- Tentaram levar sua irmã, outra vez.

Vejo nos olhos do meu irmão que ele sabe o que está acontecendo e rapidamente ele me puxa e me manda entrar furioso e preocupado.

Corro para meu quarto e ligo para Alex.

- Mary? Oi, tudo bem?

- E-eu...

Começo a chorar com o telefone no ouvido, me sento na cama e Alex do outro lado tenta me acalmar.

- Hey, estou aqui. Respira!

- Desculpa, eu não devia ter ligado.

- Mary, calma. Pode contar comigo para o que precisar, estou indo ai.

O Sargento Tatuado -- LIVRO UM (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora