Vinte cinco - Você! - ÚLTIMO CAPÍTULO

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Estou estudando para as provas finais antes do grande feriadão na cidade, duas semanas de pura curtição e festas no centro ao ar livre para qualquee um interessado e não tem nada pra fazer de bom em casa.

- Mary, pode me ajudar com uma coisa lá em cima?

Erick pergunta e subimos pro segundo andar, entramos no banheiro e ele passa a chave.

Me sento sobre a pia, sorrio safada abrindo as pernas e o recebendo com tudo que tem pra mim. Ignorando o fato dos meus irmãos estarem em casa e meus pais também.

Suas mãos me apertando, me marcando me desejando.

Sua boca abafando meus gemidos, quando chegamos juntos ao clímax esperamos alguns minutos e nos afastamos.

Recompondo-nos jogo uma água no rosto, encaro meu reflexo e ele me abraça por trás.

- Você fica linda pós foda!

- Obrigada, eu acho.

- O quê pretende fazer nessas duas semanas?

- Não sei, tem algo em mente?

- Talvez eu tenha.

Sua boca me beija, mordo seu lábio arrancando um gemido gostoso dele.

- Mas cou estar trabalhando de qualquer forma.

- A gente podia sair, o quê acha?

Erick me encara e depois se afasta.

- Por quê faz isso Erick? - cruzo os braços perguntando de uma vez.

- O quê?

- Por quê quer me afastar?

- Isso é mais para seu próprio bem, acredite em mim Mary.

O empurro chateada e saio do banheiro, volto para meus deveres na sala e ignoro sua presença o restante do dia.

(....)

Durante o almoço, Mark anuncia o rompimento com Paola e mentalmente grito de felicidade.

- O quê houve filho?

- Não daria certo, foi um erro.

- Ainda vai encontrar a mulher certa meu querido!

- Acho que sim.

Acompanho Mark levando os pratos sujos.

- Quer falar sobre o ronpimento?

- Não, acredite maninha, não foi tão especial assim.

Ele deposita um beijo na minha testa e sai.

Tomo uma ducha e me troco, Mikaela chega e aviso meus pais de nossa saída para uma festa na praça central de uma banda nova. Papai insiste em nos deixar lá, agradeço e fico de avisar para ele vir nos buscar.

Quando finalmente chegamos estava lotado, compramos refrigerantes e fomos encontrar um lugar no gramado para assisti o show.

- Como estão as coisas com o sargento?

- Não posso esperar nada de bom vindo dele!

- Como assim? O quê aconteceu?

- Sempre que tento me aproximar ele me afasta, cria uma enorme muralha ao redor dos seus sentimentos.

- Frustrante amiga, lamento por isso.

O show dá inicio e peço aos céus o esquecer ao menos essa noite, porque querendo ou não admitir que ele já não sairá mais da minha vida.

(...)

No dia seguinte...

Acordei com uma enorme dor de cabeça, os pais de Mika viajaram e tínhamos a casa toda pra gente. Tomei um remédio e depois fui me arrumar quando o telefone da casa toca, minha amiga está apagada no seu quarto e resolvo ir atender.

Desço as escadas e quando estou prestes a atender o telefone um estrondo na porta principal me chama atenção me assustando.

- Você.

- Peguem ela.

Ele sorri e dois caras surgem vindo na minha direção, grito por Mikaela mais ela não parece me ouvir. Sou envolvida por fortes braços, um pano e colocado em meu rosto, respiro e tudo vai ficando estranho.

Ao meu redor tudo escurece, sinto meu corpo amolecer e de repente apago com um aperto no coração.

- Vai ficar tudo bem, filha!

Continua no próximo livro:
PAIXÃO E LIBERDADE

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O Sargento Tatuado -- LIVRO UM (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora