Dezoito - Mais que uma menina!

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Quando você se engana com uma pessoa, não quer dizer que irá se enganar com as outras que virão!

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Erick Marshal

Eu queria deixar meu corpi me levar naquela sintonia, passar do limite e me perder naquelas curvas. Queria mergulhar num turbilhão de sensações boas que ela me causa, mais não consigo.

Tão pequena, doce e meiga!

Não posso foder com a vida, como foderam com a minha. Não posso deixar que ela embarque nesse navio que já sofreu um náufrago e ainda se recupera, a perda e a rachadura ainda são tão recentes e presentes.

Por mais que eu queira, talvez ninguém consiga me curar.

Soco o travesseiro porque algo dentro de mim sentia que devia ter ido atrás dela, subo para meu quarto e tomo uma ducha fria para tentar apagar o fogo que ela me acendeu e colocar os pensamentos no lugar.

Como ela consegue?

Troco de roupa, preparo uma bebida forte e depois sento na poltrona observando a sala. Realmente falta vida naquele cômodo, talvez na casa toda.

(...)

Chego no trabalho e Oliver está sem a tipoia e conversa animado com o pessoal, dou-he as boas-vindas e repasso os últimos casos pra ele em minha sala.

- Meus pais pediram para te chamar pro churrasco esse fim de semana, você não vai fazer essa desfeita sargento, ou vai?

Preciso admitir que adoro a família Stoncold, além de hispitaleiros são unidos como nunca vi uma família assim antes.

O carinho e o amor que tem por Mary e de se admirar, uma filha e irmã que não carrega seu sangue ter tudo que não teve dos pais verdadeiros, explica como ela é diferente de todas.

Outra vez pensando nela como mulher! Droga.

- Estarei lá, não se preocupe.

- Posso abrir o jogo entre amigos? - noto que tem algo o incomodando.

- Diga, qual o problema?

- Mary.

- O quê houve? - sondo deixando a preocupação de lado pois talvez não seja nada.

- Ela está estranha nesses últimos dias, agora inventou uma desculpa para passar o resto da semana até Mikaela chegar na casa de Jared.

- Isso não é bom?

- Tem alguma coisa acontecendo e ela não quer contar.

- Se tiver ela vai contar, não esquenta a cabeça com isso Oliver.

Tento o tranquilizar e depois o mando voltar ao trabalho. Quando a porta se fecha, penso no que disse, porque motivo ela resolveu ficar longe de casa?

Pego o celular e mando-lhe uma mensagem que é visualizada, sem resposta.

(....)

Horas mais tarde...

Entro no carro e dirijo até a cafeteria, bebo meu café do lado de fora numa mesa. Distraído com os pensamentos nela.

- Erick?

Largo meu café me virando para encarar meu demônio em pessoa.

- Olá, Paola!

Essa mulher destruiu o resto de humanidade que me restava, uma noite mudou tudo e nunca mais voltarei a ser o mesmo homem que era antes de lhe conhecer.

O Sargento Tatuado -- LIVRO UM (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora