O Sargento Tatuado -- LIVRO UM (CONCLUÍDO)

Vinte quatro - Amantes

Remexi na cama, olhei o relógio sobre o criado mudo e dei um pulo. Recolhi minhas coisas enquanto me trocava desesperada, peguei o celular no chão vendo várias mensagens de Mika.

- Alô?

- Amiga, desculpa. Juro que ia te ligar, mais eu...

Meus olhos percorrem o lugar e vejo Erick ainda na cama debaixo do cobertor dormindo. Saio para o corredor fechando a porta.

- Fique tranquila, agora precisa eatar aqui antes do final da aula.

- Pode deixar, obrigada.

Desligo descendo as escadas, chamo um táxi e aguardo até o mesmo chegar na sala de estar.

Recapitulo à noite passada e sorrio. Eu não imaginei que minha primeira vez fosse ser assim, agora, não sei o que pensar.

Quando o meu celular vibra anunciando a chegada do motorista, pego um papel e deixo um bilhete para Erick antes de sair.

(...)

Mika e eu fomos de direto para minha casa, contei sobre à noite passada e como era de se esperar ela ficou chocada mais feliz por mim.

- Doeu muito?

- Não como imaginei amiga!

- Não acredito que você transou com o sargento tatuado.

Ela dá pulos na cama toda enpolgada, apenas sei sorrir boba ainda com as cenas em minha mente.

- E o médico?

- Droga, tenho que falar com Jean.

Mando um torpedo para ele, marcamos de tomar um café rapidamente mais tarde.

Depois do almoço minha amiga vai embora. Estou organizando algumas coisas na dispensa quando ouço a voz de Oliver seguida da voz dele.

Acabo me distraindo e indo pro chão com alguns codimentos.

- Mary?

- Hã? Tudo bem, só escorreguei.

Forço um sorriso envergonhada, Erick surge e seu olhar desvia do meu rapidamente. Termino de arrumar tudo e depois vou pro quintal onde todos estão reunidos.

- Como foi a festa do pijama na Mika?

- Foi bem Olly! - me sento ao seu lado de frente para Erick.

- Sabe sargento, minha irmã pretende ser policial um dia! - comenta meu irmão divertido, acho que ele não notou o climão.

- Que bom!

- Não quero não, eu disse isso quando tinha cinco anos Olly.

- Não vem com essa!

- Já basta um bombeiro e um policial, por quê não uma médica?

- Isso será melhor ainda.

Oliver sobe para banhar antes de sairem para voltar ao trabalho e mais tarde boate com os rapazes do trabalho. Estou distraida lavando as vasilhas quando Erick se encaixa atrás de mim, sua boca sussurrando no meu ouvido e suas mãos ao meu redor.

- Como dormiu?

- Bem e você?

- Você saiu essa manhã sem se despedir!

- Não sabia que podia ficar pra um café. - sorrio o fazendo me apertar e cheirar meu pescoço.

- Não, era só pra mim te levar em casa. Não pode sair por ai sozinha ainda Mary!

Lá se vai o clima gostoso!

Erick me vira e suas mãos seguram meu rosto, sua boca selando a minha num beijo bom.

- Eu te machuquei?

- Não, foi perfeito!

- Ok.

Ele recua e vejo a muralha se erguer. Volto ao me dever quando a voz de meu irmão se aproxima junto dá de nossos pais.

(...)

Mais tarde...

Encontrei com Jean numa lanchonete, fomos bem discretos sentando um pouco no fundo como quem não quer nada.

- Desculpa por ontem! - digo envergonhada.

- Tudo bem, relaxa. Ele só queria te proteger, com razão!

- Como assim?

- Eu estava para te beijar e depois disso nunca se sabe.

Jean confessa e coro na hora. Sua mão pousa sobre a minha sobre a mesa, mais a energia que sinto não e boa. Erick me vem na mente, balanço a cabeça tentando afastar tais pensamentos.

- Me diz, chegou em casa sem problemas?

- Sim, pode ficar tranquilo.

- O quê acha dá gente ir num clube um dia desses?

- Uma ótima idéia!

Continuamos a conversar mais um pouco, saímos e nos despedimos cada um seguindo seu rumo.

Estou atravessando a rua, os beijos e carícias do sargento tomam contam dos meus pensamentos.

- Droga!

Entro numa loja de roupas, encaro meu reflexo no espelho que tem no provador, passo as mãos por cada parte do meu corpo e fecho os olhos.

Era como se ele estivesse ali!

Não sei como descrever, mais Erick fodeu com minha cabeça e confesso que estou começando a gostar disso.