Já se passaram três dias que fiz greve de silêncio com Mark, estou saindo da escola e indo pegar carona com minha amiga pro centro, quando meu irmão já me esperava no estacionamento.
- Oi Mark!
- Mikaela.
- Pode ir amiga, vou com o Sr.Mandão aqui.
Nos despedimos e entro no carro com ele que tem a carranca seria.
- Eu não queria ter dito aquilo, mais você me deixou tão preocupado e puto que perdi a cabeça.
- Você me magoou Mark, mais também não devia ter feito o que fiz.
- Ambos erramos!
- Sinto muito, eu sinto mesmo.
- Achei que nunca mais ouviria você falar comigo, sabe como esses dias foram terríveis? - começa o drama.
- Dá próxima vai ser pior.
- Nem se atreva mocinha! - alerta.
- Brincadeira.
Rimos e fazemos as passes.
(.....)
Depois que Mark me deixou no centro, seguiu para o trabalho mas antes tratou de ordenar que ligasse para Jared me buscar e concordei.
Entrei na loja e fui em busca de alguns livros, estava distraída enquanto procurava por algumas obras específicas quando trombei com uma parede em forma de gente.
- Presta atenção! - disse sem pensar no impulso.
- Oi.
Quando ergo meu olhar, lá estava ele com seu distintivo no pescoço e a arma no coldre na cintura ao lado esquerdo.
- Hã...oi!
- Mary, certo? - ele não esboça sorriso algum, tem aquela serenidade no olhar.
- Sim.
- O quê faz aqui?
Ele observa e dou um passo para trás, por algum motivo quero distância dele agora.
- Livros!
- Gosta de ler o quê?
- Suspense, você lê? - quando vejo já perguntei e me arrependo.
- O quê acha?
Engulo seco e tento manter o controle interno, apenas sorrio de lado evitando sua pergunta que faz minha língua coçar por algum motivo.
- Então?
- Não me atrevo a dizer sargento. - parto para formalidade.
- Tem medo de mim Mary? - finalmente ele sorri, mais não sei se gosto da forma que sorri pra mim agora.
- Não devia?
- Sou policial, não e o tipo de sentimento que esperamos da comunidade.
Não tenho chance de pensar numa resposta, um tiro nos chama atenção e de imediato ele me puxa para baixo olhando ao redor.
- O quê está acontecendo? - pergunto temendo o pior.
- Apenas fique aqui abaixada.
Estamos num corredor, Erick saca sua arma e vai para frente e logo ouço os gritos e vozes exaltadas.
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O Sargento Tatuado -- LIVRO UM (CONCLUÍDO)
RomanceEla não contava que fosse se apaixonar pelo cara mais complicado da cidade de Chicago, ainda por cima, mais desejado pela mulherada. Mary tem planos para um futuro de grande sucesso. Erick não olha para o futuro e não ousa olhar para o passado. Mar...