Uma escuridão total, não se sabe quem está alí, não se sabe quem está aqui!Um sonho... Uma alucinação... Nunca se sabe, pode até mesmo ser uma premonição. Quem dirá o que será? Não se sabe, mas o medo de Jorge está grande, muito grande. Ele está a correr sem rumo, não sabe por onde ir, apenas escuridão ali consiste, nesse sonho horripilante... Não digamos sonho, vamos dizer pesadelo. Grande pesadelo esse que faz qualquer cético temer.
Mas de repente uma sombra surgi na frente de Jorge, assustado ele começa a gritar para a sombra se afastar. A sombra começa a persegui-lo, no entanto que ele começa a correr... Passos pesadamente são dados, respiração começa a falhar, mas de repente ele é acordado pela Kátia vulgo mãe de Jorge._Filho você está bem?? - Kátia tira Jorge de mais um de seus pesadelos, Jorge acordará mais assustado do que "TUDO".
_Acho que sim, eu só estava tendo um pesadelo! - confirmou o que sua mãe já sabia antes de acorda-lo.
_Como foi esse pesadelo? - indagou Kátia curiosa. Mas algo em Kátia dizia que Jorge não estava bem em conta-la o pesadelo, então prosseguiu:
_Não precisa me contar, sei que deve ter sido horrível... Mas a mamãe está aqui para te proteger. - afirmou Kátia, desde do nascimento de Jorge, Kátia sempre se preocupou apenas com o bem estar dele. Nunca deixará espaço somente para ela.
Depois de algum tempo que Jorge estava fitando o chão, ele decidiu revelar para a mãe dele o que tanto o aflige.
_Mãe, estou pensando em sair nesse mundão, a procura de minha felicidade... - ao momento que Jorge proferia as palavras, Kátia já não se aguentava de tanto que chorava.
Ela não queria seu único filho longe, ela não quer seu filho longe. Simplesmente ela não teria uma boa noite de sono, desde o momento que Jorge decidir o dia de sua aventura._Eu não sei o que falar; não tentarei impedir, pois sei que não adiantaria! - disse Kátia depois de um longo silêncio que se instalou entre eles.
_Isso mesmo, não me impeça, isso não te ajudaria em nada... - Jorge estava completamente mecânico, sempre com respostas prontas.
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Jorge em seu quarto arrumando sua mala, pronto para partir... Mas ele não tinha uma mínima pista de onde teria ido Daiane! Isto é meio clichê; eu sei, mas coisas de adolescentes são muito sem sentido! Eles apenas se jogam, sem ter a mínima preocupação de pesar as consequências.
_Filho... - Kátia apareceu na porta do quarto de Jorge, para dar-lhe um dinheiro que ela mesma tinha guardado para emergências igual a estas. - tenho um dinheiro para lhe dar, sei que não será o bastante para se aventurar! Mas estou te dando de coração. - continuou ela, com certeza ela precisará arrumar um emprego urgentemente, concluindo: sem emprego ela não vai conseguir manter a casa! (Isso é o que está na cara!)
_Muito obrigado mãe... - Jorge não aguentou conter as lágrimas que vagarosamente saíram de seus olhos. - sei que não está mais trabalhando, por isso não precisava! Mas lhe prometo que se eu conseguir algum dinheiro lhe mandarei, juro para você... - disse Jorge abraçando Kátia.
E assim foi a partida de Jorge; dolorosamente triste, o que mais Jorge poderia encontrar pelo caminho a não ser a incansável procura á felicidade...
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_QUER UMA CARONA??! - perguntou o desconhecido que acaba de parar com o carro no acostamento que ali se encontra um Jorge cansado.
_Q-ue?? - indagou Jorge, saindo de seus devaneios só agora perceberá que o homem acabou de falar com ele.
_Vocé é surdo ou quer um real! É claro que é com você... - ogro, sem educação... Não devo aceitar carona de ninguém; sei que estou cansado, mas não posso confiar em qualquer um!
_Como posso ter certeza que devo confiar o bastante em você ao ponto de aceitar uma carona sua?? - Jorge falou para o moço, o mesmo não tem nenhuma pista de onde quer que Daiane foi.
_Estou indo para Clemente; uma cidade pequena, mas tem muitas oportunidades de emprego. - falou o desconhecido indiretamente alegre por saber que não irá conversar sozinho.
Se eu aceitar essa carona... Acho que não me fizera nenhum mau. - Pensava Jorge enquanto entrava no carro do moço.
_O que uma pessoa como você faz nessa estrada? - questionou o homem desconhecido.
_Uma vida nova, aventura... - e por muito hesitar. - uma grande paixão! - falou Jorge relembrando que precisaria encontrar Daiane.
_Quantos anos você tem? - perguntou o moço.
_20 anos... Se me permite perguntar, qual é o seu nome? - questionou Jorge curiosamente e descaradamente.
_Pedro e o seu? - Pedro perguntou para Jorge, o mesmo queria estender uma conversa civilizada, mas lembrou que não tirou o carro do lugar.
_Jorge, podemos ir? - indagou confuso pela demora repentina.
_Prazer em conhecê-lo, claro que podemos ir... - falou ligando o carro potente e "colocando o pé na estrada". Como dizem o pessoal do interior.
_Igualmente... - Jorge balbuciou e poise a observar a estrada, "uma paisagem daquelas não merecia passar despercebida".
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Depois de uma hora e meia, já é possível de avistar á placa que lhes avisa que estão na cidadezinha que tanto quisera chegar.
_Chegamos, se não for incômodo gostaria muito de apresentar-lhe uma loja que tenho certeza, estão contratando! - disse Pedro fazendo uma leve expressão de pura felicidade.
_Ado-raria, se não for incômodo para você... - Jorge vacilou; gaguejou, nunca ninguém lhe ofereceu ajuda sem ter nada em troca.
_Eu fiquei sabendo que ela tem um quartinho na parte de cima dá loja e, isso poderia te ajudar bastante. Mas não me leve a mau, só estava pensando no seu bem-estar... - falou Pedro com uma firmeza surpreendente. "Amizade, uma amigo que acho que poderei contar daqui por diante". - pensava Jorge a todo instante, ao longo que Pedro estacionou o carro em frente á uma loja magnífica.
_É aqui, se tudo der certo irei trabalhar aqui! - disse Jorge exasperado e muito alegre por saber pelas condições dá loja. Ele poderia ganhar um salário pomposo, mas isso nem chegou a brotar na cabeça de Jorge.
_Sim, garanto que eles irão te contratar... - Pedro disse pensativo em relação á Jorge.
Os dois entraram sorridente na loja; parece que nem todos, pois Jorge estava com medo de esbarrar em algo e acabar quebrando, ele simplesmente não teria como pagar.
De repente uma funcionária da loja se aproxima deles, Pedro é mais rápido e puxa a mulher para um canto afastado dos ouvidos de Jorge.
_Não quero que me chame de chefe na presença de Jorge e, por favor diga que tem vagas nesta loja! Contrate-o. - disse Pedro longe o suficiente para que Jorge não ouvisse nada.
_Sim senhor, mais alguma coisa?? - questionou a funcionária apreensiva por saber quem era Jorge e, porque seu Chefe mau-humorado tenha mudado de humor tão repentinamente? Contudo ela não sabe e não vai saber por um bom tempo.
_Conversei com a moça que trabalha aqui e, ela disse que há vagas aqui nesta loja e você será contratado! - afirmou Pedro com mais uns de seus sorrisos, de sua coleção maravilhosa de "conquistar um indivíduo".
_Ma-ravilha... - disse Jorge não conseguindo conter a felicidade que acabará de ser escancarada ali mesmo.
Num ato impensado Jorge abraça Pedro, no momento que os corpos dos dois entraram em contato, uma corrente de energia se instala entre eles passando em todos os locais que você pudera imaginar.
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Jongens (Romance Gay) (Concluído)
Romance_Amiga liga pro Crush e fala que você se apaixonou, isso sempre acontece, não fica triste. _Não dá Jorge... Eu não vou conseguir sozinha! _Calma, é claro que você consegue, fica calma que eu vou na sua casa! Jorge desligou o celular, caminhou dire...