Passaram mais o menos dois meses, ao todo os dois tinham vividos juntos quase um ano de amor. Sendo só namorados, algum dia isso teria que mudar, Não é mesmo?
— Se eu te pedisse em casamento você aceitaria? – perguntou Pedro a Jorge enquanto os dois tiravam um descanso da loja.
Enquanto a pergunta extraordinária não era respondida, o vento dançava na copa das árvores ao som da cachoeira que caia ali perto.
— Sim, até pensei que não pediria... – disse Jorge contente, já imaginando várias possibilidades de casamentos. — Se eu te amo já estava mais do que na hora de nossas almas se unirem. – disse Jorge analisando Pedro.
— Vamos com calma! – disse um Pedro tenso.
— Então porque me pediu em casamento? – questionou Jorge com os olhos brilhantes de água que até então tentava segurar.
— Porque não quero te perder! – confessou Pedro limpando as lágrimas que caíram dos olhos de Jorge de emoção.
— Não tem nada para nos impedir, porque não confessa que é sua vontade se casar comigo?! – suplicou Jorge tentando puxar a resposta de Pedro.
— É complicado, só não sei o porquê... – Pedro tentou explicar, mas sem sucesso.
— Está bem... – falou Jorge se levantando. — Enquanto você se decide, eu vou mergulhar na cachoeira. – disse saindo da vista de Pedro e entrando nas águas que corriam abaixo.
Jorge pensou que se Pedro o amasse de verdade iria de qualquer jeito o amar e respeitar e se desse sorte até se casariam.
Já Pedro estava muito indeciso ainda com o quê queria realmente, mas sim, era possível um casamento entre eles.
— Pedro!! – chamou Jorge dentro da água. — Entra na água, está uma delícia... – disse Jorge mergulhando de novo na água.
— Pode ser pelado?? – questionou Pedro na beira da água pronto para entrar.
— Contanto que entre na água! – disse Jorge batendo com a mão na água gelada, mas gostosa.
Pedro se despiu na beira mesmo é entrou para se juntar a Jorge. O momento entre os dois estava alegre naquela mata que Pedro já conhecia desde criança quando seu pai o levava ali, para brincar na água. Esse local foi o mesmo que Pedro que questionou no período da briga entre os dois.
O tempo dos dois estavam doce, calmo e tranquilo com ambos abraçados.
— Decidi que quero me casar com você! – decidiu Pedro colocando a mão no queixo de Jorge no mesmo instante que lhe deu um beijo.
— Você nem me perguntou se quero casar com você... – falou Jorge abaixando a cabeça e analisando a situação que se encontra.
— JORGE... VOCÊ QUER SE CASAR COMIGO?! – gritou um Pedro feliz fora da água levantando os braços para o céu e sorrindo feito criança quando acaba ouvindo uma piada.
Jorge correu para fora da água meio desengonçado.
— Claro que aceito meu amorzão! É o que mais quero, você sabe disso. – terminou beijando Pedro que assustou-se um pouco com a reação, mas ficou feliz com a iniciativa de Jorge. — Mas me lembrei que até hoje não fomos visitar minha mãe... – disse Jorge olhando fundo nos olhos de Pedro enquanto acariciava os cabelos do mesmo.
— Me desculpa por ter esquecido disto, em breve veremos sua mãezinha... – disse Pedro beijando profundamente Jorge a todo custo tentando fazer o menor esquecer.
— Não tente me fazer esquecer!! Mas o beijo está uma delícia. – Jorge disse voltando a beijar Pedro.
— Você não acha que está na hora de voltarmos? – perguntou Pedro acariciando o nariz de Jorge.
— Simmmm... Aqui foi maravilhoso, mas estou com saudades da cidade. – confessou Jorge abraçando Pedro para tentar fugir do mundo e apenas os dois ficarem naquele silencioso lugar fascinante. — E além do mais, estou noivo de um homem maravilhoso que me ama e eu o amo muito! – disse entrando dentro do carro, já que estavam secos.
— Partiu casa. – completou Pedro ligando o carro e deixando aquele cenário fantástico para atrás.
••••••
— O que quer para comer? – perguntou Jorge ligando para uma lanchonete muito conhecida na cidade.
— Peça algo para nós dois. – disse Pedro na cama, depois de mais uma transa deles.
— Sim... – disse Jorge já sendo atendido pelo moço através do telefone.
— VEM AMOR... – pediu Pedro de joelhos na cama, olhando Jorge como uma presa.
Mal fizeram amor e Pedro já queria de novo, o sexo entre eles era sempre, todo dia e toda hora. O bom é que não esfria a relação entre eles.
— Nós acabamos de transar e você quer mais! Você é insaciável... – disse Jorge ficando de quatro na cama para Pedro.
Mas mal eles começaram a transar e a campainha toca, avisando que o entregador de lanches havia chegado.
— Eu vou lá. – disse Jorge vestindo a roupa que Pedro havia tirado.
— Eu vou com você! – completou Pedro vestindo a cueca e indo atrás de Jorge.
Na cabeça de Jorge não era confiável deixar seu futuro esposo sozinho com alguém que não conhecia.
— Ciúmes... – tossiu Jorge já da porta pronta para abrir.
— Depois conversamos na cama esse assunto de ciúmes... – falou mudando de postura vendo o entregador na frente de ambos.
— Aqui está o pedido de vocês! – disse o entregador na frente da porta.
— Entregue o dinheiro a ele, Pedro. – pediu Jorge.
— Espera aí, vou buscar minha carteira! – e foi correndo para ao quarto. Não teve uma boa impressão daquele homem com uma cara que não esboçava nenhuma gentileza.
Ficou com medo do que o entregador poderia fazer com Jorge se ele fosse um homofóbico maníaco em matar gays.
— Aqui está o dinheiro... – disse entregando o dinheiro e logo fechando a porta na cara do mesmo.
— Mas que ciúme bravo é esse!? – indagou Jorge olhando nos olhos de Pedro enquanto deitava na cama mantendo o contato visual.
— Só quero proteger o que é meu... – disse se entregando a sedução de Jorge a tempo.
E assim foi a noite dos dois lado a lado, o que ocorreria por muito tempo. O bastante para a vida naquela cidadezinha. Dormiram agarradinhos como se algo podesse a qualquer momento os separar.
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Nota do autor:
Espero que gostem do capítulo que fiz pensando especialmente em vocês que gostam da história e não desistem tão fácil assim, para que me deixem... Gosto tanto de vocês, mesmo não os conhecendo!
Beijos para vocês e aproveitem muito Jongens que devo confessar que está em reta final... Infelizmente vai acabar e não vamos poder ver a felicidade de Jorge e Pedro. Mas muitas outras histórias estão por vim!
Tchau gente.
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Jongens (Romance Gay) (Concluído)
Romance_Amiga liga pro Crush e fala que você se apaixonou, isso sempre acontece, não fica triste. _Não dá Jorge... Eu não vou conseguir sozinha! _Calma, é claro que você consegue, fica calma que eu vou na sua casa! Jorge desligou o celular, caminhou dire...