Sinto como se fosse capaz de voar a qualquer momento, não sei nem que sensação é está! Mas mesmo assim é bom...
Jorge bebeu uma certa quantidade com urgência, para poder tentar falar com Pedro.
Explicar que o desculpava e o amava acima de tudo, não seria uma pequena traição que afastaria os dois. Ou seria? Mesmo assim, cá entre nós, a traição veio de Pedro. Jorge não tem culpa de NADA!— O que faz aqui? – perguntou um Pedro surpreso, mas mesmo assim triste por olhar Jorge e recordar de tudo feito.
— Estava pensado em conversar com você... Se quiser é claro! – ofereceu Jorge.
— Não faça isso por dó, o único sentimento que preciso não é este... – pediu replicando.
— E qual seria o sentimento que precisa? – Jorge queria muito saber o que de tão grande Pedro precisava.
— Do seu amor... Nada mais do que ele! – falou Pedro chorando minuciosamente não deixando transparecer sua fraqueza para Jorge.
Pedro estava sofrendo mais do que muitos casais que brigam. Ele sabia que Jorge estava bêbado, mas mesmo assim decidiu escutar o que o outro tem a falar.
— Você sempre teve-o, mesmo eu não sabendo distinguir tempo antes... – Jorge falou abaixando a cabeça para por tudo a prova, se fosse para eles voltarem, eles voltariam.
— Quando eu bati os olhos em você mesmo não sabendo se era um maníaco, eu tive vontade enorme de ti acolher... Então foi aquela história da carona. – confessou Pedro abraçando a si mesmo, não aguentando o vento gélido que passava de raspão entre os dois amantes.
Jorge nada disse, apenas passou a olhar Pedro de uma forma curiosa. O mesmo ficou receoso da forma que Jorge olhava-o.
Aos poucos Pedro foi se rendendo a Jorge, aos poucos as bocas foram de encontro umas com as outras em uma sincronia fenomenal.
O beijo foi um dos melhores que deram até agora, Pedro gostou de sentir o mesmo formigamento nas mãos, só que agora um pouco mais forte. É isso que é o amor, ele vem sem avisar, não bati na porta do nosso coração nem nada. Ele entra sem permissão e se aloja aonde quer...
— Porque está fazendo isso comigo?? – questionou Jorge sem entender o real motivo pela traição.
— Isso o que meu amor?! – questionou esboçando uma malícia nos lábios.
— Me traiu assim, sem mais nem menos... Eu deu o que queria e você foi procurar uma mulher para lhe satisfazer! – Jorge tentava a todos custos por a raiva dentro da garganta, na deixando escapar. Agora não seria adequado uma briga entre o casal ainda mais do lado de fora de casa.
— Foi um erro, erros esses que me arrependo até agora... Não me culpe, deste jeito me sinto mais mau, do que já me sinto! – confessou ele apertando o ombro de Jorge brutalmente.
— Para... Você está me machucando! – pediu Jorge tentando se soltar das grandes mãos de Pedro.
— Você queria conversar, agora vamos conversar. – disse frio um Pedro irreconhecível. Ao certo o amor dele provavelmente virou ódio, talvez.
— Não deste jeito... Você não vê maldade acumulada em suas palavras, mas eu sim. – falou Jorge quebrado por dentro, seus sentimentos ficaram aguçados e até começaram a duvidar do amor que Pedro tanto fala que sente.
— Desculpa, eu não sei o que deu em mim... – se desculpou Pedro retomando sua verdadeira feição.
— Agora está bem mais confortável falar com você. – Jorge fez uma pausa olhando para cima, observando as estrelas. — Admito que foi muito errado da sua parte me trair, mas eu te perdôo... – por fim Jorge disse tudo o que estava entalado na garganta sem deixar a raiva transparecer.
Pedro avançou para cima de Jorge calorosamente, para um singelo abraço e um beijo de ternura.
— Me diga que nunca mais vai me abandonar! – ordenou Pedro preocupado em ser deixado de novo.
— Só me prometer nunca mais me trair! – Jorge ordenou mais rigoroso do que Pedro.
— Sim meu amor, você sabe que eu te amo, não? – perguntou Pedro abraçando Jorge de lado e entrando juntos na casa.
— Não seja bobo, é claro que sei que me ama... – disse Jorge pulando no colo de Pedro enquanto se beijavam deliciosamente.
No calor do momento os dois foram cada vez mais aprofundando o beijo extremamente quente e necessário para ambos. Era preciso isto do toque e sentirem o valor que tinham para eles mesmo.
— Nosso amor é como o infinito. – Jorge disse subindo em cima de Pedro enquanto o mesmo tirava a blusa de frio.
Os dois já estavam no cômodo de cima, labaredas de fogo foi no máximo causado entre o atrito de pele de ambos.
— Sim... – Pedro confirmou. — Mas hoje quero proporcionar-lhe prazer! – Pedro confessou sua real intenção neste momento.
Jorge balançou a cabeça em afirmação.
Pedro foi deslizando os lábios que estavam repousando no pescoço de Jorge.
Jorge estremeceu ao sentir os lábios e língua do amado percorrer outras partes mais abaixo do pescoço.
Jorge estava ao ápice, não completamente, mas o bastante para lhe fazer delirar. Fazia tempo que Jorge não sentia o toque de Pedro, fazia um dia. Sei que não é muito tempo, mas para Jorge é tempo suficiente daqueles que imaginam mil possibilidades se passassem um sem se tocar ou sem cometer qualquer carícias.
Tudo que Jorge estava sentindo era uma queimação por dentro, certamente o amor estava a queimá-lo. Mas mesmo assim não dera muita ligação para o que sentia, já esta de bom tamanho amá-lo com tudo que nada agora poderia os separa-los.
Mesmo Jorge chegando ao ápice, não aquietou um segundo. Mesmo que mexendo seus dedos de um lado ao outro, não conseguia parar de pensar. Queria eternidade neste momento de ternura entre os dois, mesmo Pedro deixando um pedaço de si literalmente dentro de Jorge. Para ele não estava bom, queria mais, queria que os dois fossem um só.
Nada poderia ser dito. Eu te amo já estava escancarado na face de Pedro sempre que olhava Jorge, sentia uma aceleração no coração. Não uma coisa ruim e sim uma sensação boa.
Nada poderia ser dito, pois tudo que teria que ser dito poderia ser vista entre os dois.E assim Jorge adormeceu nos peitos robustos de Pedro...
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Jongens (Romance Gay) (Concluído)
Romance_Amiga liga pro Crush e fala que você se apaixonou, isso sempre acontece, não fica triste. _Não dá Jorge... Eu não vou conseguir sozinha! _Calma, é claro que você consegue, fica calma que eu vou na sua casa! Jorge desligou o celular, caminhou dire...