•~My little Hibrid/ Jikook~• |terminada|

PARTE DOIS: 19

A imagem na capa é para demonstrar o quão chocada eu fiquei ao saber da morte de Chester. O cantor ao seu lado é Oliver Sykes, simplesmente meu cantor favorito, que teve sua carreira inspirada pela voz maravilhosa que fez todos gritarem I'm given up, e que me fez dançar Numb feito uma retardada em meu quarto. Enfim, é isso, pra sempre em nossos corações. Boa leitura ^^

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-Jeon? Está sentado nessa mesa olhando para o copo há dez minutos. O que foi?

Levantei meu olhar para Jimin, que mantinha suas mãos em sua cintura.

-Está acontecendo de novo.

-O que? -Sentou ao meu lado, puxando a cadeira para mais perto, podendo passar suas mãos em minhas costas.

-Não sei ao certo. Eu já conhecia Min Yoongi, mas não esse que mora ao nosso lado. É a mesma coisa que aconteceu com você. E Jin... Jin também estava lá.

-Quer pedir ajuda à Chul? -Sua voz me passava calma e tranquilidade.

-Não! Ele iria querer que eu voltasse para o hospital, não. Eu posso cuidar disso sozinho.

-Como ele era? Digo, nos sonhos?

Me afundei em memórias passadas, buscando por características que eu não houvesse jogado fora. Lembrei-me de todos os momentos negativos por sua conta.

-Melhor ficarmos longe dele. -Me olhou intrigado.

-É tão ruim assim?

-Jimin, ele te estuprou. -Houve um curto silêncio na sala.

-Mas ele pode ser diferente. E ele é completamente homofóbico.

-Não sei. Tanto você quanto Seokjin, são muito parecidos com o que eu já havia conhecido. Só não confie muito nele. -Me levantei, colocando o copo sobre a pia.

-Certo. -Bateu suas mãos levemente na mesa de madeira, criando um ritmo padronizado.

Parei frente ao balcão, cruzando meus braços. Ficamos apenas nos olhando, alternando com breves suspiros, até sermos interrompidos pelo alto barulho do telefone celular de Jimin.

Pegou o aparelho em mãos, levantando uma das sobrancelhas ao ler a tela do smartphone.

-O que você quer? -Levou o aparelho até seu rosto. -Sim, eu não estou mais no hospital. O que? Quem te passou?

Olhava atentamente a revolta de Jimin, que balançava freneticamente seus braços em sinal de reprovação.

-Seu filha da puta, você me internou por eu ser gay, e agora vem me dizer que está namorando um cara? Trim trim trim, olha só, hipocrisia ligando.

Olhou para mim com os olhos vermelhos de raiva. Sentou-se passando a mão livre pelos seus cabelos ruivos.

-Que seja Hoseok, faz a poha que você quiser. Só não espere que eu te receba de braços abertos. -Apagou a tela em seguida, depositando o aparelho sobre a mesa. Me olhou neutro, negando. -Eu vou matar alguém.

-O que foi? -Me aproximei não conseguindo evitar rir de tal situação.

-Você aínda ri. É que, Hoseok, o cara que me internou naquele lugar... Conseguiu nosso endereço com Chul e está vindo para cá. Isso nem é o pior, o pior mesmo é que ele está trazendo o namorado dele. Jeon. Ele era homofóbico, e agora... Eu vou pegar uma faca. -Tentou se levantar, sendo impedido pelos meus braços ao seu redor.

-Respire. Ta tudo bem, eles virão e logo irão embora. -Ambos olhamos para a porta de entrada ao ouvir o barulho da buzina exagerada. -Parece que chegaram.