PARTE DOIS: 25

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   -Jimin? Por que não me responde? -Eu me apoiava no batente da porta, logo após ter levado Yoongi para sua casa. Esperava alguma palavra por parte do pequeno, que apenas assistia ao filme de romance na televisão, sem mesmo piscar.

   -Jugnkook, eu prefiro não conversar sobre o que aconteceu hoje. -Mantia seus olhos fixos na televisão.

   -O que eram aqueles números? Por favor, Minnie! -Sentei-me ao seu lado na cama.

  -Eu já te contei o que significa, talvez não se lembre.

   Mantive silêncio buscando em minha mente o que poderia ser aqueles números. Nada. Não me recordava do que poderia ser.

   -Minha mãe, Jungkook. Eu te contei no natal. Dia 26 de dezembro de 2005 foi o velório dela. Não sei porque não me apontaram dia 25, que foi quando realmente morreu, mas... Dia 26 ainda tem significado para mim.

   -Uh... Me desculpe ter te forçado a falar disso... Eu não me lembrava. -Me defendi.

   -Eu sei. -Pegou o controle em mãos, apontando para a tela a sua frente. Desligou o aparelho e se deitou sob suas cobertas. -Não estou te cobrando para que soubesse, normal ter esquecido. Eu só... Queria entender o porquê.

   -Onde sua mãe foi... Enterrada? -Eu tentava não soar frio.

   -Não muito longe e nem muito perto daqui. Uns quarenta minutos de carro talvez...

Concordei entendendo. Mantive meu silêncio por mais alguns segundos, tentando processar os acontecimentos em minha mente.

De fato Jimin era muito fechado em relação a sua mãe. Me admirava ele ter conseguido se abrir comigo na noite de natal no hospital, e agora também. Por mais que seja pouco, o esforço que ele fazia era enorme.

-Nós podemos visitar o túmulo dela amanhã... -Eu ainda soava sem jeito, com medo de dizer alguma coisa errada e magoar o pequeno.

-Não sei se quero que vá junto... Digo... É algo bastante triste para mim, obviamente... Normalmente eu desmancho sobre aquela lápide, eu não sou eu quando se trata dela. Eu me transformo, você entende não é Jeon? -Seus olhos carregavam em si uma expressão cansada.

-Claro...Eu entendo, tudo em seu devido tempo... Mas eu posso te levar até lá sem problema nenhum. E minnie...-Me sentei ao seu lado, puxando o menor para meu colo. -Você sabe que pode me contar tudo o que quiser, não sabe?

Ele balançou a cabeça, esfregando seu cabelo em mim. Levou suas mãos até meu rosto, acariciando toda sua extensão.

-Eu quero que você apague as memórias ruins de sua mente, e que só se lembre do quanto sua mãe te amava. Você é um garoto incrível, e ela, tenho certeza que está concordando comigo.

Jimin se virou olhando em meus olhos, com um sorriso enorme em seu rosto. Ele tentava disfarçar sua feição envergonhada abaixando seu rosto em direção ao travesseiro.

-obrigado por sempre me ajudar, eu não sei o que eu faria sem você. -Sorriu envergonhado, com sua voz abafada pelo travesseiro azul. Tornou a me olhar, me abraçando pela cintura.

Por muito tempo eu convivia com Jimin, seja ele desta realidade ou da outra. E eu sempre dava o meu máximo para ver um sorriso florecer entre seus lábios, e quando o via, sabia que tudo estava valendo a pena.

E por mais que me julguem como louco, psicologicamente afetado, perturbado ou ate mesmo traumatizado, tudo o que eu havia vivido eu considerava como real. Era o meu real, era a minha realidade paralela à que eu vivia em pane interna, era o jeito que eu encontrava de ser feliz.

Por muito tempo eu me via cercado por pavor e medo, por insegurança e desespero, eu me via cercado pelos meus demônios sem poder fugir.

Acorrentado ao meu passado, e por mim mesmo. Quem eu queria enganar? Estava no meio de um hospital psiquiátrico, sendo examinado todos os dias por pessoas "normais" ajudando os "anormais"

Mas tudo aquilo valeu a pena.

No instante em que eu o vi entrar por aquela porta, sendo arrastado por aqueles médicos e o amigo imbecil ao seu lado.

Aquilo não poderia ser real, eu dizia a mim mesmo.

Mas afinal, o que era real?

Nada mais fazia sentido. Mas tudo dali para frente se ajeitaria, eu sentia isso.

Meus olhos estavam confusos com o que estava acontecendo. A minha felicidade eu havia deixado em outro plano, outra realidade.

Mas naquele momento, parado ao lado de Park Jimin, vendo o quão importante ele era para mim, eu percebia, que junto dele, eu não precisava de mais nada para ser feliz.

   Mas naquele momento, parado ao lado de Park Jimin, vendo o quão importante ele era para mim, eu percebia, que junto dele, eu não precisava de mais nada para ser feliz

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EU SEI Q VCS QUEREM ME MATAR
QUEREM ME CORTAR EM PEDACINHOS E ENTREGAR PARA OS TUBARÕES

SORRY PELA DEMORA

MAIS DE DOIS MESES AI Q VERGONHA EU SOU UMA NEGAÇÃO

mas gente

Eu fico impressionada que, mesmo depois de tanto tempo

Vcs ainda leem essa fic *-

ai lovi iu

Aaaaaaaa
Oq acham de um best comentários 3????

•~My little Hibrid/ Jikook~•  |terminada|Onde histórias criam vida. Descubra agora