Capítulo 7
"Te equivocas si crees que puedes elegir. El amor te encuentra a ti, no tu a él. Tiene un poco que ver con el destino, con la suerte, con lo que está escrito en las estrellas."
O dia de Sophia estava cheio, totalmente sobrecarregado, o que soava até clichê dizer por que era frequente naqueles últimos dias desde que Austin foi oficialmente introduzido no partido como candidato a senador em potencial. Seus chefes a estavam deixando louca com tantas solicitações e pendências. Sophia não era do tipo que reclamava de trabalho, que gostava de ficar a toa e procrastinar, longe disso, só era tudo muito peculiar e ela estranhava. Era fato que Sophia tinha dado todo o suor pelo partido, fazendo o melhor trabalho possível, priorizando seus objetivos profissionais e políticos mais que os seus pessoais. Ela acreditava nisso, que poderia fazer uma diferença, que podia ver e fazer parte de uma significativa mudança. Por isso, ela sempre fez o seu máximo para mostrar sua capacidade e conseguir o devido reconhecimento, junto de Oliver ela fez uma verdadeira caça para conseguir encontrar o candidato ideal para o partido, e conseguiram: Austin.
Ela foi precisa e bastante exigente, mas Austin era o cara ideal. Além de ser tudo que o partido buscava em um candidato, ela via algo a mais, Austin era um cara especial, preocupado, engajado, que se dedicava totalmente naquilo que amava, ela em poucos encontros profissionais e muita conversa percebeu que o admirava, a forma como ele defendia aquilo que acreditava e tinha esperança em uma positiva mudança no país. Sophia não era muito de acreditar em acasos e um destino extremamente positivo desenhado para você, mas ela sentia que conhecer e trabalhar com Austin tinha seu propósito, algo que poderia ser fantástico para ambos.
Ao menos deveria, Sophia apresentou Austin e os diretores do partido simplesmente o amaram. Exatamente como ela, eles enxergaram em Austin todo o potencial, evidenciando e elogiando as exatas mesmas coisas que ela tinha dito na reunião e para Austin, como se ela não estivesse ali e eles seguissem um roteiro que ela tinha desenhado, mas que no qual ela não fazia mais parte. De lá para cá, a ilusão de Sophia de cuidar da campanha de Austin, ser sua assessora e mostrar todo seu potencial, parecia mais distante, parecia que ela precisava de mais ainda para conseguir chegar lá, ela só não fazia ideia do que. Na realidade não vieram elogios, nem promessas, ela apenas contava com aquilo dado o tamanho de seu trabalho, toda sua dedicação e empenho ao longo dos anos, mas eles apenas a ocupavam com coisas tão banais e inúteis que a impediam de comparecer a todas as reuniões e seguir Austin nos eventos. Ela estava cansada e se sentia imensamente frustrada por tudo aquilo lhe estar acontecendo.
Ela saiu do partido aquela tarde para almoçar, depois de passar a manhã toda brigando com o funcionário da informática para digitalizar meia dúzia de documentos que ela sabia que seriam inúteis. Sophia estava com um nó na garganta, angustiada e pronta para explodir com o primeiro que visse na frente, não era para as coisas estarem daquela maneira, ela tinha se esforçado tanto e estava cansada, como se nada fosse o bom o suficiente. Ela dirigia segurando as lágrimas, no rádio do carro tocava uma música que ela amava, mas que naquele momento ela não dava atenção. Ela se perguntava qual tinha sido a última vez que realmente se sentiu feliz com algo, que tinha sentido que uma escolha valeu a pena. Sophia estava vendo a vida passar a troco de que? Ela dava toda energia, trabalho e entrega pelo partido, pelos candidatos, por um futuro melhor, mas e quanto a ela? E quanto sua vida? Seu futuro? Sua família?
Sophia parou em um sinal vermelho e, sem perceber a rua que estava, ela olhou pela janela e viu Jesse. Era óbvio, aquele era o posto de gasolina que ele sempre se reunia com os amigos, ela mal tinha se lembrado. Jesse estava recostado em sua moto, com uma cerveja na mão e sorria. Ele tinha duas mulheres ao seu lado, nenhuma lembrava a figura que ela viu saindo do apartamento dele dias atrás, não a surpreendia, Jesse desde a faculdade era cercado de casos, mas nenhum romance, ninguém que o prendesse o interesse por mais de três encontros. Vendo Jesse parecia que todo o drama de dias atrás e a briga deles eram passado, porque ele sorria largamente, talvez de alguma piada que os amigos contaram, talvez porque realmente se sentia feliz, livre. Talvez a inconsequência, a impulsividade tão típica dele o fizessem feliz, preenchessem o vazio. Jesse não aparentava ser o tipo de cara que deixava coisas pendentes, ele apenas fazia o que queria fazer, a hora que queria, se pensar tanto, sem se preocupar, sem medir os riscos, já Sophia era totalmente o oposto.

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Amor sem Onde
FanfictionVendo o dia ir embora da janela de um avião, ou em uma praia do outro lado do mundo, Anahi não tem endereço, sua casa é aqui e também é lá. O jet lag não é a única coisa que Anahi tem de diferente com Alfonso Herrera. Ele, um empresário workaholic...