Final de Semana

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Vick

Quando chego no meu apartamento vou direto pro chuveiro. Água bem gelada deve acalmar meu fogo. Ledo engano. Quando começo a me ensaboar imagino as mãos daquele desgraçado passeando pelo meu corpo e aí tudo piora. É! Já vi que banho não vai resolver. Decido ligar pro George, meu amigo colorido que sempre me salva.

Depois que me divorciei, resolvi que ia dar um tempo pra mim mesma. Precisava sair, curtir mais a vida, e não queria ninguém (enteda-se: homem) pegando no meu pé. George apareceu ser a melhor opção: sexo sem compromisso.

-Ocupado? - pergunto quando ele atende.

-Não. Quer vir pra cá? - ele responde já sabendo o que eu queria.

-Chego em 10 minutos. - respondo e desligo. Coloco uma lingerie preta e um sobretudo por cima e saio. Chego e já encontro a porta aberta. O que mais gosto no George é que não preciso fazer charme. Quando entro ele já me puxa pro quarto e tira minha roupa. Alisa meu corpo e me joga na cama. Ele está nu e vejo aquele pau duro. Ele se aproxima do meu rosto e sem cerimônia o abocanho. É grosso e médio. Se encaixa na minha boca perfeitamente. O sugo com força. Passo a língua na cabecinha e o vejo se contorcer. Mas paro antes dele gozar, quero seu pau na minha boceta logo.

-Me fode, Geoge. Agora! - ordeno. Ele sem pensar arranca minha calcinha e mete o pau me preenchendo toda. Fode com força me fazendo gritar de prazer.

-Caralho, Vick! Essa sua boceta é muito apertada.

-Goza comigo, George! Não vou aguentar mais. - digo já sentindo o orgasmo se aproximando. Ele soca mais 3 vezes e gozamos juntos.

-Porra, Vick! Assim você me mata.
Rimos juntos e ficamos um tempo deitados.

-O que te deu hoje, hein? - ele pergunta.

-Aquele idiota vai me levar a loucura. - respondo e ele já sabe de quem to falando.

-Vick, você tem que resolver isso. Não pode continuar desse jeito. Você merece ser feliz.

-Não é fácil, Gê. Você sabe por tudo o que passei. Não quero aquela vida de novo.

-E você sabe que ele não é o idiota do Nick. Se entregue.

E assim a noite foi indo embora. Acabei dormindo na casa do George. Voltei pro meu apartamento e D.Liu está na cozinha preparando o café. Hoje é sábado, e graças a deus não tenho nada pra fazer. Vou tomar um banho, tomo um café e resolvo passar o dia em casa de pernas pro ar.

Coloco meus fones de ouvido e a voz marcante do Chester Bennington, do Linkin Park me atinge. Numb é a musica que sai dos fones e por incrível que pareça, me sinto relaxada, jogada no sofa.

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James

Hoje é sábado. Nada pra fazer. Ligo pro meu amigo Harry.

-E aí, cara? Qual a boa de hoje? - pergunto quando ele atende. Ele me diz que a turma está pensando em ir pra chácara do Robert. Não to muito afim de passar o final de semana no mato.
Gosto da cidade grande, da movimentação de Manhattan. Mas digo que vou pensar e se resolver eu apareço.

Conheço os caras desde a época da faculdade. Nos formamos juntos e depois cada um seguiu por um caminho, mas nunca perdemos o contato. O dia passa e decido ir, já que aqui não tem nada melhor. Me arrumo, encho uma mochila com roupas básicas e pego a estrada. Duas horas depois chego na chácara e vejo 5 carros estacionados mas não vejo ninguém. Devem estar na cachoeira, penso. Pego minhas coisas e sigo para a casa. Quando entro sou recebido pela d. Mary, a caseira.

-Olá, seu James. O seu Robert me falou que chegaria. Me pediu para lhe mostrar seu quarto.

A casa é grande. São 6 quartos. Todos suítes. Sigo d. Mary até o quarto destinado a mim. Agradeço e ela sai.

Quando entro, escuto um barulho vindo do banheiro e uma bolsa feminina aberta sobre a cama de casal.

Hummm, parece que hoje vou me dar bem. Penso. Me sento na cama para esperar minha acompanhante de quarto sair do banheiro. Estou de cabeça baixa quando escuto o chuveiro sendo fechado e quando olho me deparo com a melhor visão da minha vida. Vick toda molhada, enrolada em uma toalha que mal cobre sua bunda, está parada na soleira da porta de boca aberta.

-Isso só pode ser brincadeira - ela diz me fulminando com os olhos. - O que você está fazendo aqui? -ela continua.

-Disseram que esse é o meu quarto. - respondo com um sorrisinho safado.

-Como assim seu quarto? Esse quarto foi destinado à mim. Não me disseram que teria você como acompanhante. Vou matar a Cecy. -ela reaponde enfurecida.

Vai até a cama em que estou sentado, pega uma muda de roupa e se tranca no banheiro. Ela está furiosa, eu sei.

Não vou negar que fiquei surpreso com a presença dela aqui. Mas também fiquei muito excitado com a possibilidade de passar a noite no mesmo quarto que ela.

Um amor de DireitoOnde histórias criam vida. Descubra agora