Capítulo 63

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P.O.V BONNIE

Ah, o seu beijo...
Trás calmaria para minh'alma. Me sinto leve, como se estivesse nas nuvens. As borboletas acordam, a nó voltou pra garganta, meu coração aperta e minha respiração está a mil.  Eu amo esse homem. Mas eu não posso fazer isso de novo. Simplesmente não dar!

Suas mãos passeiam pelo meu corpo, enquanto paramos o beijo em busca de fôlego.

– Damon, eu... – não consegui termina a frase. Seus lábios estavam novamente nos meus. Saudade! É o que estou sentindo. Muitas saudades que ainda não foram matadas. Eu não quero machucar ninguém. Nem a mim, nem a ele! – Damon, para, por favor! – consigo enfim dizer. – Desculpe, mas não posso fazer isso. Já me machuquei tanto... E acredite quando digo que essa dor eu não quero pra ninguém no mundo. Muito menos pra você.

– Me desculpe, eu...

– Não peça. A culpa é minha. É que... eu tenho medo. Já te machuquei demais. Eu não estou preparada emocionalmente ainda.

– Tudo bem. 

Ele se afasta e eu me apresso em sair dali. Subos as escadas rapidamente, parando em frente a porta do meu quarto e apoio a cabeça na mesma. Droga, Bonnie!

Vejo a porta do quarto das crianças abertas. Mas eu a deixei fechada. Aproximo do quarto e ouço uma voz. É a voz da Chloe. Ela está sussurrando.

– Filha? - digo ao entrar. Ela está sentada na cama. Sento-me ao seu lado, ligando o abajur, que estava desligado. Seus olhos estão arregalados. Ela está assustada. – Filha, o que houve?

– Eu tive um sonho ruim, mamãe. Ele queria me fazer mal. – e ela começa a chorar. Lhe puxo para um abraço apertado.

– Oh, filha. Foi só um pesadelo. A mamãe está aqui e ira te defender de tudo.

– Eu quero dormir com você. – choraminga em meus braços

– Tudo bem. Vamos! – Seguro ela em meus braços e saio fechando a porta.

– Aconteceu algo? – pergunta Damon, subindo as escadas.

– Foi só um pesadelo. Ela está bem. Boa noite, Damon.

– Boa noite, Bonnie.

– Boa noite, papai. – ela diz, a voz ainda tremula, e um sorriso enorme brota nos lábios de Damon. Ele se aproxima, lhe dando um beijo na testa.

– Boa noite, filha.

Entro em meu quarto, colocando Chloe deitada na cama.

– Mamãe, eu esqueci a Mrs. Cuddles. Pega ela, por favor?

– Tudo bem. Deite-se. – Volto ao quarto e o urso está no chão. Um vento frio entra pela janela, gelando todo o quarto. Vou até a janela e tento fechá-la. Sou distraída por um enfranho som lá fora. São passos. Passos muito rápidos. Mas quem estaria acordado a essa hora? Olho, mas não vejo ninguém. Fecho a janela, pego Mrs. Cuddles e volto ao quarto. Chloe mantém acordada e com um olhar assustado.

– Filha, conte pra mamãe, como foi o sonho. – Ela nega com a cabeça e começa a chorar. – Por favor!

– Ele queria me machucar. Ao Ethan e a você. Eu to com medo, mamãe.

Puxo-lhe para mais perto e ela acomoda-se deitada em meu colo.

– A mamãe não vai deixar nada de mau acontecer. Nem a você, nem ao Ethan, nem a ninguém. – ela me aperta mais. – Fica calma. Durma. – Ficamos assim aproximadamente uns 10 minutos. Canto a mesma canção de antes e ela cai no sono e eu acomodo-a ela na cama, a minha frente. Aos poucos, o sono foi me vencendo e eu caio em um sono profundo e sombrio.

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