My worst nightmare

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Dakota

Mesmo todos os seguranças armados a minha volta o tempo inteiro não são suficiente para aplacar nem um décimo do meu medo cada dia maior. Tenho medo de tudo, até mesmo das coisas mais idiotas. Não tenho saído de casa, não recebo visitas, presentes ou qualquer outra coisa, não atendo meu celular, não checo os meus e-mails. Tradução, estou vivendo como uma prisioneira dentro da minha própria casa. 

Jamie também tem ficado ao meu lado o tempo todo, o mais perto possível. Me sinto mal por estar atrapalhando-o uma vez que a cinco dias ele não vai para a empresa. Suas reuniões presenciais foram todas remarcadas e a outras ele tem feito do escritório da nossa casa mesmo. 

Hoje em particular uma sensação chata decidiu se instalar dentro de mim, como se algo de ruim fosse acontecer. AI GAROTA, ME POUPE! Respirei fundo e ignorei meu subconsciente que está ainda mais atrevido do que o normal esses dias. A única coisa que me faz esquecer de tudo é quando Emma vem toda feliz me mostrar a nova pecinha de tricô que ela acabou de fazer para o bebê. 

Tomando nas minhas mãos o mais recente casaquinho azul cobalto me permito suspirar de olhos fechados enquanto coloco a roupinha sobre a minha barriga com pouco volume ainda

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Tomando nas minhas mãos o mais recente casaquinho azul cobalto me permito suspirar de olhos fechados enquanto coloco a roupinha sobre a minha barriga com pouco volume ainda. Meus dedos correm com extremo cuidado pelos botõezinhos brancos, depois pelo ursinho que ela, com tanto amor, fez e pregou para aquecer o meu filho. 

Um sorriso desponta nos meus lábios meio que involuntariamente. Sempre quis ser mãe, mas quando eu descobri que seria - e de um menininho - senti meu mundo parar por um momento. Saí do consultório da minha médica atordoada e assustada. Não sabia o que falar, como agir, que palavras usaria para contar o novidade para Jamie. O pavor me assolou com os comentários imprudentes do meu subconsciente. Mas como o destino sempre sabe o que faz, me encontrei, minutos depois, encarando uma loja de artigos para bebê. 

O par de sapatinhos azuis foram os primeiros a chamarem a minha atenção. Senti meu coração acelerar no peito, minha visão embaçar e um sentimento forte e intenso nascer dentro de mim. Um amor inexplicável, um carinho grandioso e um cuidado incompreensível. A ideia de ser mãe nunca foi tão bem-vinda. 

E aí vem ele. Jamie. Com seus olhinhos brilhantes e pulso descompassado. Me surpreendeu a reação dele, mas logo depois minha mente me lembrou que ele já tinha me dito que queria ser pai um dia. E tudo ficou bem. 

Pena que a calmaria precede a tempestade...

As coisas foram ficando cada vez mais difíceis, mais assustadoras e agora estamos nós aqui, reféns dentro da nossa própria casa. 

- Tudo bem meu anjo?_me viro para ver o homem mais lindo do mundo encostado no batente da porta me examinando com curiosidade. Seus lábios emboçam um sorriso alegre quando ele me vê segurando o casaquinho junto a minha barriga. 

Seu sorriso se amplia a medida que se aproxima de mim e a cada passo sinto o ar deixar o meu corpo um pouco mais. Minhas pernas ficam bambas a minha boca seca. Acho que nunca vou entender o feito que ele tem sobre mim, ou eu verdadeiramente não queira entender. A única coisa que eu sei é que é perfeito, que me faz bem e enche o meu peito de felicidade. 

Love, Sex, MagicOnde histórias criam vida. Descubra agora