Capítulo 8

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- Não creio! Aí que fofoo! - digo completamente estética.

É um cachorro! Ahhhh que coisa fofaaaa! (multimídia) Tá, parei.

- Mãe eu ameii! Vou ir mostrar pro Lucas! - digo pegando o cachorro no colo e saindo correndo. Porém volto, pois eu esqueci de perguntar uma coisa - aí, é fêmea ou macho?

- Macho.

- Qual nome? - perguntei apenas com o rosto dentro de casa, pronta para sair correndo.

- Deixamos para você escolher, minha filha. - diz paciente.

- Ok, depois eu conto o nome escolhido! - saio correndo novamente.

Toquei a campainha de Lucas e fiquei batendo na porta, estava tão anciosa que não podia me conter.

- Aí, meu Senhor amado! Já vai! - diz impaciente descendo as escadas.

- Vai logoo! - grito sem paciência.

Lucas abre a porta e imediatamente eu fico um pouco tonta, logo o menino me pega para não cair no chão com o animal no colo.

- Você está bem Duda! Vamos para o médico! - diz quase me pegando no colo.

- Não precisa! Só quero me centar! - Lucas me pega no colo e sobe as escadas me levando até seu quarto.

- Pronto.. - me deita em sua cama se centando ao meu lado -Vou buscar água, não sai daqui! - Lucas sai correndo igual um louco.

Percebo que o cachorro ainda está em meu colo e fico fazendo carinho em seu pelo e o mesmo me observa com um olhar confuso.

Tento controlar minha respiração que está muito ofegante, por sinal.
Lucas logo chega e me entrega copo com água se sentando novamente ao meu lado, com um olhar compreensivo e preocupado.

- Agora você tá melhor? O que houve? Ah quanto tempo está assim? Por que não me conta as coisas? - Lucas joga um balde de perguntas em mim.

- Calma, Lucas. Eu estou melhor, mas não sei o que eu tenho.. -olho para baixo, em direção de meu novo filhote.

- Então a senhorita deveria ir para o médico! - me repreende cruzando seus braços.

- Não, não vou! - faço bico, como uma criança .

- Tá pior que a Larissa! - ele ri desistindo de me convencer.

-To nada! Em falar nela, onde ela está? - olho me volta em sua procura.

- Ela tá com minha mãe não shopping! Mas enfim, você esteve o tempo todo com esse cachorro aí? - olha confuso para o cachorro.

- Pior que sim! - sorrio - Ele é meuu! Não sei quem foi que deu ou comprou, só sei que eu e minha mãe me deuu! - abraço o cachorro.

- E depois você diz que não está pior que Larry? Ava! - ironiza e jogo o travesseiro nele - Qual o nome?

- Eduarda, prazer - estendi minha mão, ele riu me empurrando - Ainda não sei, me ajuda a escolher um! É macho, então pode ser.. - digo pensativa.

- Lucas, é um nome bem bonito! - eu dou uma gargalhada.

- Não! - falo sería acabando com a graça de meu amigo.

- Magoou! - fez cara triste.

- Aí que dó do bebê! - apertei as bochechas dele puchandoo para mais perto, Lucas parou e ficou me olhando.

"Misericórdia! Socorro!" - penso pelo momento.

O jovem estava quase me beijando, quando..

- Chegueii- Larry chega na porta do quarto atrapalhando tudo. Nos separamos - Que fofoo! - a criança inconveniente adentra no quarto indo em direção ao "cachorro sem nome" e o pega no colo.

- Qual é o nome? - Ela pergunta botando ele no chão e sentado para brincar.

- Ainda não sei, escolhe um! - a dou liberdade me endireitando na cama.

- Hum.. deixe-me ver.. Robert! - diz animada.

- Ah não! Esse é o nome do meu irmão! - eu disse fazendo uma cara não tão boa.

- Ele se chama Robert? - Lucas disse com cara de poucos amigos.

- Sim, por que? Algum problema? - o fito curiosa.

- Não, nada não. - ele tenta desfaçar a cara de raiva, mas eu logo percebo que tem algo de errado.

- Já sei! - Larry disse me tirando dos meus pensamentos - O nome vai ser Marley! - fala certa.

- Gostei! - disse animada - E você gostou Lucas? - o fito e ele desentendido faz que sim com a cabeça.

- Então Duda vai ser a mãe - ela me entrega Marley - E Lucas vai ser o pai! E eu a tia! - diz convencida.

- Ué, eu não posso opinar não? - falo confusa e ao mesmo tempo rindo e principalmente, com muita, muita vergonha!

- Não, não pode! Já tá decidido! - pega minha mão e a do Lucas e junta ambas.

Lucas me fita e eu não consigo tirar meus olhos dele. Não sinto mais a presença de Larry. Está apenas eu e Lucas.

Estamos muito próximos, nossos narizes se tocam e ele solta uma risadinha de lado, acabamos nos beijando.

Foi um beijo muito bom, nos separamos e colamos nossas testas.

" Crianças venham comer!" ouvimos a voz de Eliza nos chamando lá de baixo.

Nos afastamos e decemos sem dar mais uma palavra sequer.

- Eu acho que já está na minha hora! - eu digo indo até aporta.

- Eu te acompanho. - Lucas se levanta, dou tchau para Eliza e Larry.

Vou com Lucas e Marley até minha casa. Deixo Marley no chão e ele vai nos seguindo e andando entre nossas pernas.

E eu, linda e maravilhosa, quase que caio em cima do Lucas, por que Marley entrou na minha frente.

- Desculpa Lucas, Marley vem! - ele obedece e eu o pego no colo.

- Não tudo bem Dudinha! - ele me apelida e meu coração para e eu paro junto.

A única pessoa que me chamava assim era, meu pai..

- Eu disse algo de errado? - uma lágrimas escorre - Me perdoa! - ele me abraça com cuidado por causa do Marley e eu fico imóvel - Por favor me perdoa, eu não tinha ideia! - já deve ter deduzido o que aconteceu.

Ele me abraça de lado e me leva até a porta de casa. Me dá mais um abraço e diz.

- Eu sinto muito, não tinha ideia! Espero que você me perdoe! - me liberta de seu abraço e deposita um beijo em minha testa, eu entro e corro direto ao meu quarto sem nem olhar para trás.

Continua..

A Riquinha E O Menino Da Casa Ao LadoOnde histórias criam vida. Descubra agora