Capítulo 32

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Duda on..

Olho para trás e percebo que Lucas parou o carro, mas iguinoro. Ouço um barulho insuportável de pneu arrastando.

Me viro e vejo Lipe dirigindo em alta velocidade. Ele para do meu lado dizendo.

- E aí Duda!? Quer dar um passeio? - ele fala e eu sinto um forte e horrível cheiro de álcool.

- Não Felipe! Vai pra casa! Você está bêbado! Vá agora! - digo a ele.

- É bom você entar Eduarda! - ele diz alto me ameaçando.

Alguém abre a porta de trás e eu vejo.. Marcus. Ele me puxa agressivamente para dentro no carro e eu começo a me debater e gritar.

- SOCORRO! LUCAS! SOCORRO! MEU DEUS ME AJUDA! - grito.

- Esse seu "Deus" não pode te ajudar agora! - debocha Marcus.

- Pode sim! Pois o meu Deus é o deus do impossível! O Deus que tudo pode! Ele pode me tirar daqui e também pode transformar a sua vida!
Ele te ama! Ele enviou o seu único filho para morrer em uma cruz por você!
Ele foi crucificado, chicotiado, enfiaram uma lança do lado de Sua barriga, deram vinagre pra Ele beber! E alguém ainda teve a coragem de dizer: "Se tu és Deus mesmo! Desce daí, salva a Ti e a nos também!".
Como você acha que ele se sentiu? Isso foi péssimo! Pessoas incrédula e sem amor falaram isso para Ele.
Mas mesmo assim, Ele continua nos amando. A única coisa que Ele quer é que você aceite Ele com o seu único e suficiente Salvador!
E se é o seu único desejo.
Pois Ele te ama..
Como ninguém o amou e seria capaz de amar!

Luca on..

Acelero o carro máximo que posso e já vou orando.
No meu carro já tem um tipo de aparelho que liga sozinho para as pessoas, só apertar um botão.

Logo ligo para o pai de Jessi e mando a minha localização.
Ele logo aparece me seguindo com mais duas viaturas.

E outras três aparecem na frente dele. Então Felipe agora estaria cercado, não pode mais fugir.  Um dos militares atira nos pneus traseiros do carro de Felipe e ele é obrigado a parar.

- Parado! Mãos para o alto! - pai de Jessi grita.

Felipe sai, Duda sai correndo para meus braços chorando e.. Marcus também sai.

Glória a Deus conseguimos prender esse canalha! Agora o sofrimento de Duda acabou!

Os militares prendem eles. E Duda entra no meu carro, pois já estava muito longe para ela voltar para casa a pé. Já tínhamos passado até da escola e do parque!

- Você está bem Duda? - digo parando o carro em frente a sua casa.

- Mais ou menos, ainda estou em choque com tudo isso. - ela diz com lágrimas nos olhos.

- Ah, Duda.. Vem aqui. - abraço-a .

- Não! Espera! Eu ainda não o perdoei! - ela diz se afastando.

- Poxa Duda, deixe eu te contar a minha história!? - digo tentando a convencer e virando o rosto dela para mim.

- Fala logo! - fala irritada.

- Olha Duda, foi assim.. - conto toda a história rica em detalhes para ela - entendeu?

- Ah seu eu não fosse crente! Ia dar uma boa surra nessa garota! - eu rio.

- Então estou perdoado? - eu pergunto.

- Hum... Sim. - eu a abraço feliz - maaasss....

- Lá vem! - a solto e a fito.

A Riquinha E O Menino Da Casa Ao LadoOnde histórias criam vida. Descubra agora