HOJE É DIA DE QUÊ? ISSO MESMO TUTS TUTS TUTS QUERO VÊ!
Agora o negócio fica tenso! Se preparem xD Vão descobrir o que aconteceu com a Rebeca... ou a Amice! A imagem do fogo vai fazer sentido agora!
Preparem seus lencinhos.
Boa leitura!
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Rebeca viu aquela mesma cena através de seus próprios olhos. Ver Aloys pequeno era algo estranho, e ao mesmo tempo, emocionante. Na verdade, era tudo emocionante. Rebeca viu a convivência e o crescimento dos dois. O laço entre eles era intenso.
Talvez isso explicasse o sentimento tão forte que tinha por ele.
E ela entendeu um pouco aquela vontade estranha de proteger Aloys. Amice o protegia de tudo o que podia, e fazia tudo o que estava ao seu alcance para ele estar sempre bem.
Inclusive, o curando da peste negra. Como ela via o que Amice via, sentiu-se perdida quando viu o estado em que Aloys estava, com manchas pelo corpo, pele e lábios pálidos. Ele parecia extremamente frágil e fraco, e isso cortava o seu coração.
Ele estava sentado no desenho que ela tinha feito no chão. Rebeca "leu" o livro, mas sem entender nada. Apenas Amice entendia aquelas palavras estranhas.
Logo, Aloys estava desmaiado no chão.
Amice fungava enquanto o puxava de volta para a cama, respirando fundo para conter mais lágrimas.
Ele está bem. Ele está bem. Ele está bem. Ele está bem.
Ela sabia que ele ficaria bem, mas ainda tinha medo de que ele...
Outra cena apareceu.
Rebeca olhou ao redor. Amice e Aloys estavam pegando galhos próximo da casa, mas ela havia parado. Olhou para trás e viu uma mulher os observando. Era uma vizinha. Rebeca viu as informações sobre ela... O marido e dois dos quatro filhos haviam morrido de peste negra.
Ela os olhava desconfiada, então andou até eles.
— Você não estava doente, Aloys? — perguntou com certa petulância.
— Sim, ele estava. — Amice falou com tom autoritário. — Ele estava com um resfriado forte.
— Resfriado? — Seu tom era sarcástico. — Eu o vi há uns três dia, e não parecia resfriado.
— Como você o viu? Ele não saiu de casa... Quer dizer que você fica bisbilhotando a casa dos outros? Você não tem o que fazer? Por que não vai cuidar dos filhos que te sobraram? Antes que fiquem doentes também... — Parou quando sentiu Aloys segurando seu braço.
A mulher ficou vermelha de raiva e se afastou.
— Cuidado com o que você fala. — Aloys disse baixo.
— Fofoqueira. — Voltou a pegar galhos do chão.
De repente, Rebeca se viu em uma vila, parecida com aquela que estava quando viu Aloys quando criança. Aloys estava ao seu lado, e os dois andavam para algum lugar. Ambos com uma sensação ruim.
Conforme passavam, sentiam olhares de diversas pessoas sobre eles. Alguns pareciam com raiva, outros com nojo, outros com medo.
— Todos estão nos olhando feio. — Aloys sussurrou. — Acho melhor voltarmos...
— Está com medo? — Amice riu dele. — Sabe que eles não têm provas de nada.
— Como se isso os impedisse de julgar alguém.

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Através do Tempo
FantasyUm garoto, aparentemente bem louco, surgiu no quintal de Rebeca falando como se a conhecesse e perguntando sobre um livro. Ela o acha totalmente pirado, mas conforme Aloys conta vários detalhes da convivência entre eles, começa a acreditar e, quan...