XIII - A Mesma Alma

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OI PESSOAS! Tudo bem?

Se preparem para uma BOMBA. DAQUELAS BEM LEGAIS HAHAH

Avisos lá em baixo :~

Boa leitura!

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Ao entrar no quarto com as fotos em mãos, Rebeca quis colocá-las em algum lugar onde pudesse vê-las todos os dias. Procurou alguns porta-retratos que estavam guardados, e achou três. Então teve que fazer uma seleção das fotos que mais gostou.

Deixou uma foto na prateleira em cima de sua escrivaninha, uma na escrivaninha e a última em seu criado mudo, ao lado do abajur.

E então ela se lembrou das coisas que ainda estavam no celeiro. Uma hora teria que pegá-las, apesar de isso parecer que realmente acabou.

Decidiu se aprontar para dormir. Escovou os dentes e colocou seu pijama. Se deitou, mas não tinha sono nenhum. Esperou pelo que pareceu ser muito tempo até seus pais irem dormir. E depois saiu de casa e foi até o celeiro. Achou a escada no escuro e subiu. Lá em cima do mezanino estava um pouco mais claro, devido a luz da lua, mas ascendeu a lamparina elétrica mesmo assim.

Estava tudo em seu lugar, como se nada tivesse acontecido. Ela até esperaria que Aloys aparecesse do nada, dando-lhe um susto. Sabia que isso era impossível, mas ainda tinha um pingo de esperança em sua mente que pudesse acontecer.

Rebeca pegou a mochila que estava próximo a cama e sentou, cruzando as pernas. A abriu e começou a tirar todas as roupas, olhando cada peça. Tinha algumas que ele nem chegou a usar. Pegou a camiseta velha de banda que antes era de seu pai. Fora a primeira roupa que ele usara.

Parando para pensar, realmente foi tudo muito rápido. Aloys apareceu, e mesmo tendo certo receio, o ajudou sem sequer questionar. Já havia confiança entre eles, só que Rebeca não tinha conhecimento sobre.

Seu olhar foi parar em um bloco de feno que estava perto da lamparina. Ali estava o coelho que Aloys havia ganhado no festival de verão.

Levantou, o pegou e voltou, se deitando, abraçando a pelúcia.

Então ela decidiu que não tiraria as coisas. Ali seria sua segunda casa. Não importava que diziam que ali era frio ou sinistro. Era a casa do Aloys e dela. Nada faria aquilo mudar.

Mas ela precisava mudar um pouco de ares. Estar ali era um pouco deprimente, apesar de ser um pouco reconfortante. Decidiu que iria para a escola no dia seguinte, então guardou todas as roupas, as dobrando direito e deixou a mochila no mesmo lugar. Pegou o coelho e voltou para casa.

Se deitou, abraçada com a pelúcia e colocou o celular para despertar.

Ela tinha certeza que tinha sonhado com Aloys, mas assim que acordou, havia esquecido de tudo. Só sabia que ele estava em seus sonhos.

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