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OEEEE GENTE!

O que será que a Rebeca vai fazer?? ~le pergunta que o autor sempre faz mesmo sabendo da resposta

Ah, esse é o último capítulo "oficial", mas como disse no capítulo anterior, ainda postarei um epílogo, ok? Não precisam chorar agora -qq

Boa leitura!

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O fim de semana passou, e Rebeca não tirava aquela história toda da cabeça.

Afinal, Gabriel era culpado pela morte de Aloys?

Ela não conseguia decidir se era ou não, e aquelas dúvidas não a deixavam nem estudar em paz. Na terça-feira, estava cansada de tentar se concentrar em sua lição.

Queria sair de casa e abrir sua cabeça de alguma forma, para ver se seus pensamentos a deixam quieta alguns momentos. Ela não ia no celeiro fazia alguns dias, e decidiu ir até lá.

Nada havia saído do lugar. Mas não era ali que ela queria ficar. Saiu do celeiro e olhou para as árvores. Sem pensar, entrou na floresta. Seguiu o caminho, parando apenas para olhar a árvore "deles". Continuou até chegar no lago.

Estava lindo como sempre, refletindo toda a floresta em volta e a luz do sol. Estava um dia quente e agradável.

Rebeca deixou os chinelos no caminho e entrou na água. Ignorou o frio que a tomou e mergulhou, ficando submersa durante o máximo de segundos que conseguiu. Até conseguia nadar um pouco, mas não quis se arriscar ir mais para o fundo. Poderia estar triste, mas não era o suficiente para tentar se matar afogada.

Ficou ali, dançando com a água, se movendo lentamente e aproveitando o calor do sol no rosto. Quando se sentiu cansada, saiu e se sentou ao lado dos seus chinelos, nas pedrinhas. Dobrou os joelhos e abraçou as pernas, olhando o horizonte. Fechou os olhos e deixou sua mente vagando.

Chegou até a sonhar. Aloys estava ali, jogando água nela.

Se sentiu mais quente, de algum jeito, e aquilo trouxe sua mente de volta. Abriu levemente os olhos e viu algo de canto de olho. Virou o rosto, e no susto, foi para o lado, se afastando.

— Desculpe. — Gabriel falou, levantando as mãos.

O coração de Rebeca estava disparado, e ela percebeu que havia algo em seus ombros. Puxou o tecido e viu que era uma blusa. Olhou o garoto.

— O que você está fazendo? Como sabia daqui? — perguntou irritada.

Ele estava assustado. — Eu... não sabia. Só segui a floresta e te vi aqui.

— Por que seguiu a floresta?

— Não sei, só quis seguir... Eu fui até sua casa, mas não tinha ninguém. Minha vó me disse que você sempre está em casa esse horário, e disse que se você não estivesse lá, estaria no celeiro atrás da casa...

— Você entrou no celeiro? — interrompeu ele, sentindo como se tivessem invadido sua privacidade.

Ele engoliu seco. — E-eu só... entrei e te chamei.

— Não subiu no mezanino?

— N-não.

Relaxou um pouco. — Ainda bem... Mas ainda não estou convencida de como você veio parar aqui.

— Eu já disse. — Revirou os olhos.

Rebeca estranhou. Aquela revirada de olhos parecia muito com a dela.

Através do TempoOnde histórias criam vida. Descubra agora